por Joba Tridente
As abelhas vieram no verão de 64, o verão em que fiz quatorze anos
e minha vida começou a girar em uma nova órbita.
Relembrando isso, quero dizer que elas foram enviadas para mim...
elas apareceram como o anjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria.
Sei que é ousado comparar minha pequena vida com a dela,
mas tenho uma boa razão para crer que ela não se importaria.”
e minha vida começou a girar em uma nova órbita.
Relembrando isso, quero dizer que elas foram enviadas para mim...
elas apareceram como o anjo Gabriel apareceu para a Virgem Maria.
Sei que é ousado comparar minha pequena vida com a dela,
mas tenho uma boa razão para crer que ela não se importaria.”
Lily
Baseado no premiado romance homônimo de Sue Monk Kidd, chega aos cinemas, com a direção de Gina Prince-Bythewood, A Vida Secreta das Abelhas. O filme traz um elenco feminino afinadíssimo, numa história tocante sobre amizade, família, amor, culpa e redenção.
Situado na década de 1960, quando Movimento Americano dos Direitos Civis agitava o sul dos EUA, A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees, EUA, 2008)conta a história da adolescente Lily Owens (Dakota Fanning), de 14 anos, que sonha ser escritora e vive oprimida pelo amargurado e grosseiro pai, T. Ray (Paul Bettany), e tem por confidente e amiga a sua tutora negra Rosaleen Daise (Jennifer Hudson). Após um incidente grave elas fogem. Rosaleen busca uma vida melhor. Lily busca respostas sobre a sua mãe, desaparecida há 10 anos. Uma Virgem Maria Negra, estampada no rótulo de um pote de mel, é o sinal de que chegaram ao destino. Na casa cor de rosa, das três irmãs produtoras de mel: August Boatwright (Queen Latifah), June Boatwright (Alicia Keys) e May Boatwright (Sophie Okonedo), o gosto amargo da culpa que assombra Lily, ganha um novo sabor. E em meio a descoberta do primeiro amor e o despertar da sexualidade, a adolescente deve encontrar as respostas para as suas angústias.
Gina Prince-Bythewood dirige A Vida Secreta das Abelhas da primeira à última cena, com uma delicadeza contagiante. Tendo nas mãos uma história que, dependendo do tempero, pode desandar feio, ela não deixa o filme emborcar nos clichês baratos. A emoção à flor da pele fica por conta da performance das atrizes, brilhando no individual e no coletivo. Não é um musical, mas tem belos momentos de canto e dança. Tampouco um filme-verdade, com o predomínio da violência e do racismo. É um filme feminino, sem dúvida, que, num dos momentos mais iluminados, toca fundo na religiosidade afro-americana, resgatando uma história linda sobre a Virgem Maria Negra.
A Vida Secreta das Abelhas é um filme redondo, onde tudo funciona harmoniosamente, do roteiro à belíssima e deliciosa trilha sonora. Pega o expectador tão de jeito que é capaz de arrancar lágrimas até do mais turrão. Para alguns pode parecer doce demais. Para mim pareceu na medida, principalmente para os adolescentes que sabem valorizar uma boa e romântica história. Porém, nunca é demais avisar que o filme tem gente bonita e jovem, mas nenhum Vampiro.
“Elevar o coração de alguém, isso importa. O problema com asSituado na década de 1960, quando Movimento Americano dos Direitos Civis agitava o sul dos EUA, A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees, EUA, 2008)conta a história da adolescente Lily Owens (Dakota Fanning), de 14 anos, que sonha ser escritora e vive oprimida pelo amargurado e grosseiro pai, T. Ray (Paul Bettany), e tem por confidente e amiga a sua tutora negra Rosaleen Daise (Jennifer Hudson). Após um incidente grave elas fogem. Rosaleen busca uma vida melhor. Lily busca respostas sobre a sua mãe, desaparecida há 10 anos. Uma Virgem Maria Negra, estampada no rótulo de um pote de mel, é o sinal de que chegaram ao destino. Na casa cor de rosa, das três irmãs produtoras de mel: August Boatwright (Queen Latifah), June Boatwright (Alicia Keys) e May Boatwright (Sophie Okonedo), o gosto amargo da culpa que assombra Lily, ganha um novo sabor. E em meio a descoberta do primeiro amor e o despertar da sexualidade, a adolescente deve encontrar as respostas para as suas angústias.
Gina Prince-Bythewood dirige A Vida Secreta das Abelhas da primeira à última cena, com uma delicadeza contagiante. Tendo nas mãos uma história que, dependendo do tempero, pode desandar feio, ela não deixa o filme emborcar nos clichês baratos. A emoção à flor da pele fica por conta da performance das atrizes, brilhando no individual e no coletivo. Não é um musical, mas tem belos momentos de canto e dança. Tampouco um filme-verdade, com o predomínio da violência e do racismo. É um filme feminino, sem dúvida, que, num dos momentos mais iluminados, toca fundo na religiosidade afro-americana, resgatando uma história linda sobre a Virgem Maria Negra.
A Vida Secreta das Abelhas é um filme redondo, onde tudo funciona harmoniosamente, do roteiro à belíssima e deliciosa trilha sonora. Pega o expectador tão de jeito que é capaz de arrancar lágrimas até do mais turrão. Para alguns pode parecer doce demais. Para mim pareceu na medida, principalmente para os adolescentes que sabem valorizar uma boa e romântica história. Porém, nunca é demais avisar que o filme tem gente bonita e jovem, mas nenhum Vampiro.
pessoas é que elas sabem o que importa, mas não optam por isso.”
August
Nenhum comentário:
Postar um comentário