sexta-feira, 27 de novembro de 2020

13ª Mostra MOSCA

 


13ª MOSTRA MOSCA

Mostra Audiovisual de Cambuquira

 

 27 de novembro a 12 de dezembro de 2020

online e gratuita


A 13ª MOSTRA MOSCA, que acontece entre 27 de novembro e 12 de dezembro de 2020, em formato online e gratuito, exibirá 119 curtas-metragens, com 27 premières em festivais, entre brasileiras e mundiais. Fazem parte da convidativa programação: oficinas: set para crianças e adolescentes, cinema queer, poesia slam, astronomia para iniciantes, exposições de artistas iniciantes e experientes.

A MOSCA - Mostra Audiovisual de Cambuquira chega à sua 13ª edição celebrando 15 anos de difusão cinematográfica por meio de exibição de curtas-metragens, itinerâncias, debates, oficinas, encontros, além de atividades para crianças, exposições e shows. Fundada para ocupar a sala de um antigo cinema de rua de Cambuquira, Sul de Minas, a Mostra MOSCA já visitou outras 20 cidades nos estados de Minas Gerais-MG, São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ e recentemente realizou sua primeira itinerância em Salvador-BA, em sessões de filmes projetados em edifícios durante a quarentena através do projeto Cine Janela.

Diante das medidas de isolamento social, este ano a MOSCA realizará sua 13ª edição competitiva (foram realizadas duas edições especiais) em formato totalmente on-line, com uma vasta programação de filmes em diversos programas temáticos com transmissão gratuita para todo o Brasil. A mostra, que exibe filmes brasileiros e internacionais, conta com 6 programas em seu recorte de programação, que oferece atrações que vão desde o público infantil até sessões de terror e suspense. Ao todo são 119 curtas-metragens foram selecionados e programados nas mostras Brasil, Mineira, Jovem, Infantil, Meia-Noite e Internacional.

A Mostra Brasil continua sendo o maior panorama da MOSCA. A tradicional Sessão da Meia-Noite torna-se uma mostra com 3 programas de curtas; assim como a Mostra Jovem, que se separa dos curtas infanto-juvenis da Mostra Infantil. Lançada em 2019, a Mostra Mineira se firma na programação e a Mostra Internacional apresenta títulos inéditos no Brasil. Ao todo, 31 curtas terão suas premières (brasileira ou mundial) em festivais na 13ª MOSCA. A lista completa de selecionados pode ser conferida no site da mostra.

 


AS MOSTRAS DA 13ª MOSCA


Mostra Brasil

Em sua 13ª edição, a Mostra Brasil apresenta 7 programas e tem o objetivo de ampliar olhares para o Brasil plural, inventivo e urgente, sem deixar de assimilar que relações de afeto também são urgências.


Mostra Mineira

Em seu segundo ano, a Mostra Mineira consolida-se na programação da MOSCA e traz para o público 4 programas com a rica produção do estado, composta por animações, curtas de ficção e documentários.


Mostra Internacional

Em 2020, a Mostra Internacional recebeu mais de mil filmes para seleção. Os filmes selecionados trazem produções de 12 países diferentes, realizadas até mesmo durante a pandemia, que foram programados em 3 programas marcados pela diversidade e densidade de seus temas. Filmes internacionais também estão presentes nas mostras Jovem, Infantil e Meia-Noite, aumentando assim o número de origens e nacionalidades presentes na MOSCA para 17 países. Destaque para curtas-metragens iranianos, com cinco produções.

 

Mostra Meia-Noite

A mais tradicional sessão temática da MOSCA torna-se a Mostra Meia-Noite e traz 3 programas de curtas para arrepiar ou transgredir. Criada na primeira edição da MOSCA, em 2005, a Sessão da Meia-Noite acontece tradicionalmente à meia-noite em ponto e traz filmes de horror, suspense e fantasia. Este ano, a nova mostra é composta em sua maioria por curtas-metragens brasileiros e 3 títulos internacionais (França, Argentina e Espanha), que fecham a programação. Para celebrar os 15 anos da Sessão da Meia-Noite, a 13ª MOSCA lançou numa sexta-feira 13 as Mosquinhas da Meia-Noite, ilustrações originais para a sessão batizadas de Moscapeta, Mosquetê, Vamp, Fantasminha e Zumbi. Em sua homenagem, a mostra ganha uma HQ que estará nas exposições da 13ª MOSCA na plataforma mostramosca.online

 

Mostra Infantil

A Mostra Infantil também é uma tradição da MOSCA, que nas edições presenciais vem seguida do Clubinho da MOSCA, espaço no qual as crianças desenham e batem papo no jardim ao fundo da sala de cinema. O programa de filmes é composto por curtas-metragens brasileiros e internacionais e são programados de acordo com as faixas etárias. Mostra Infantil 1, para alunos da Ed. Infantil e Mostra Infantil 2 e 3 para alunos mais novos e mais velhos do Ensino Fundamental 1 e 2.

 

Mostra Jovem

Nos últimos anos, a MOSCA incorporou alguns curtas-metragens internacionais com legendas em sua programação para adolescentes e viu também o cinema brasileiro propor uma série de curtas de alta qualidade com foco em público jovem. Originada a partir do desmembramento e amadurecimento da antiga Mostra Infanto-Juvenil, a Mostra Jovem surge este ano como sexto recorte da Mostra MOSCA, trazendo três programas curtas que não subestimam o público e têm o objetivo de fomentar o pensamento e estabelecer diálogo com as muitas juventudes do Brasil. Assim como a Mostra Infantil, a Mostra Jovem é programada por faixas etárias, sendo o programa Jovem 1, para adolescentes de 13 e 14 anos; Jovem 2, para público entre 15 e 17 anos e o programa Jovem 3, com foco em jovens do Ensino Médio e universitários (17 a 19).

 

PLATAFORMAS DE EXIBIÇÃO

Cada título fica em cartaz por 7 dias e pode ser votado pelo Júri Popular até 2 dias após da sua data de lançamento na mostra. No domingo, 6 de dezembro, o público conhecerá os premiados de cada mostra, que serão exibidos até 12 de dezembro. Todos os filmes serão disponibilizados gratuitamente através da plataforma mostramosca.online, que está sendo criada especialmente para esta edição on-line, promovendo a melhor experiência imersiva para o espectador. Parte da programação, incluindo os filmes com recursos de acessibilidade, estará também na plataforma Videocamp, que inaugura parceria inédita com a mostra MOSCA. O Videocamp é uma plataforma online e gratuita que possibilita que produções audiovisuais em busca de impacto e transformação alcancem o maior número possível de pessoas. A grade detalhada de estreias e programas pode ser conferida na plataforma da mostra



PROGRAMAÇÃO

A primeira semana da 13ª Mostra MOSCA terá foco nas estreias dos filmes e bate papo com os realizadores. Nos dias seguintes às primeiras sessões dos filmes nacionais, serão realizados os Encontros com os Cineastas, debates com os realizadores brasileiros com transmissão ao vivo através do canal do Youtube, da Mostra MOSCA. Na segunda etapa da 13ª MOSCA, após a premiação em 06/12, os filmes premiados são reprisados até o final da mostra e inicia-se uma série de oficinas, exposições e outras atividades paralelas para público de todas as idades.

  

EXPOSIÇÕES, OFICINAS

E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

 GRATUITAS

 

OFICINAS

Além da exibição de filmes, a Mostra MOSCA realiza 5 oficinas gratuitas que acontecerão na plataforma Zoom. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site no link Oficinas, onde há mais detalhes sobre cronograma e biografia dos profissionais. Fiquem atentos ao site e redes sociais da Mostra MOSCA para saber mais sobre as oficinas que abrem sua inscrição no sábado, 28/11.

 

EXPOSIÇÕES

O artista visual, programador e cineasta Roger Velloso é quem criou os espaços expositivos da MOSCA ONLINE. Ele e seu time desenharam e programaram a plataforma mostramosca.online, sede das exibições de filmes da 13ª MOSCA e das exposições do ano. A costura de temas e artistas, produzida nesta edição por Ananda Guimarães, é, assim como nas mostras anteriores, uma resposta ao contexto, às pessoas que estiveram na órbita da MOSCA e que trazem agora suas contribuições criativas à 13ª edição da mostra.

 

PROGRAMAÇÃO DE ATIVIDADES

ONLINE E GRATUITAS

 

08 de dezembro de 2020

terça-feira - das 15h00 às 18h00

Oficina Set Mosquinha

Com Mariana Vieira

Set Mosquinha e Set Mosca Jovem são oficinas do novo projeto lançado pela MOSCA em agosto, a mostra on-line MOSQUINHA & MOSQUITIN. A Set Mosquinha é uma oficina de introdução à produção audiovisual na qual crianças de 6 a 11 anos são estimuladas a criar histórias e produzir seus próprios curtas-metragens de até 5 minutos com tutoria de Mariana Vieira, realizadora, editora de som, escritora literária e educadora formada no curso de Audiovisual da ECA-USP. Além de sensibilizar os pequenos para a contação de histórias através da linguagem audiovisual, a oficina também propõe uma nova atividade ao ambiente familiar durante a quarentena e incentiva o lado crítico das crianças quanto ao conteúdo audiovisual que elas próprias costumam consumir. As produções da oficina que autorizarem terão sua estreia no Youtube da MOSCA em 12/12, último dia da 13ª edição da Mostra MOSCA. (15 vagas para crianças acompanhadas dos responsáveis)

 

09 de dezembro de 2020

quarta-feira - das 15h00 às 18h00

Oficina Set MOSCA Jovem

Com Mariana Vieira

Set Mosquinha e Set Mosca Jovem são oficinas do novo projeto lançado pela MOSCA em agosto, a mostra on-line MOSQUINHA & MOSQUITIN. Ministrada por Mariana Vieira, realizadora, editora de som, escritora literária e educadora formada no curso de Audiovisual da ECA-USP, Set Mosquinha é uma oficina de introdução à produção audiovisual na qual jovens de 12 a 17 anos os alunos discutem roteiro, decupagem e finalização com a tutora enquanto produzem pequenos curtas-metragens de até 5 minutos em suas casas. As produções da oficina que autorizarem terão sua estreia no Youtube da MOSCA em 12/12, último dia da 13ª edição da Mostra MOSCA. (15 vagas)

 

08, 10 e 17 de dezembro de 2020

das 18h00 às 21h00

Oficina Cinema Queer

Com Henrique Rodrigues Marques

Nascida em meio às efervescentes discussões feministas e LGBT durante a década de 1980, a teoria queer rapidamente se disseminou por diversas áreas do conhecimento, como os estudos culturais, literários e cinematográficos. Trazendo a discussão para o contexto brasileiro, a oficina traçará um panorama histórico do cinema queer no Brasil, através da produção de curtas-metragens. Serão 03 encontros de 03 horas cada, ministrados por Henrique Rodrigues Marques, curador, pesquisador e mestre pela UNICAMP. Utilizando reflexões teóricas e propondo análises de obras selecionadas, buscaremos responder o que define um filme como queer, o que difere essa produção do cinema dito LGBT e como utiliza-se a teoria queer enquanto metodologia analítica e crítica. A proposta é que as participantes desenvolvam, como parte prática da oficina, uma crítica, reflexão ou ensaio queer sobre curtas brasileiros. (20 vagas sendo 05 reservadas para pessoas trans)

 

11 de dezembro de 2020

sexta-feira - das 16h00 às 18h00

12 de dezembro de 2020

sábado - das 15h00 às 17h00

Oficina Abebé: Vidas Negras no Audiovisual

Com Simone de Assis

O abebé é uma espécie de espelho utilizado por orixás femininos, como Yemanjá e Oxum. Oxum mira o abebé para si, busca observar a própria beleza, também para analisar o ambiente que a circunda e, na observação, enxergar os momentos em que precisa agir e/ou guerrear. Já Yemanjá, orixá da generosidade, mantém o abebé voltado para comunidade. Preza pelas análises e atuações em conjunto, mediante aos reflexos e reflexões promovidos pelo espelho comunitário.   A oficina, ministrada por Simone de Assis, pesquisadora, poeta e historiadora pela UFSJ, propõe uma roda de conversa para dialogar sobre a representação do corpo-oralidade e consciência negra no audiovisual brasileiro a partir da análise de curtas-metragens em exibição na 13ª MOSCA on-line. A Mostra conta com um vasto acervo fílmico que contempla diversas abordagens na programação não apenas da Mostra Brasil e Mostra Mineira, mas também da Mostra Jovem e Meia-Noite. (30 vagas para pessoas maiores de 16 anos)

 

10 de dezembro de 2020

quinta-feira - das 15h00 às 17h00

Oficina Corpas Que Gritam

Com Tom Grito

Nesta oficina de criação poético performática, Tom Grito, poeta brasileire da cena do slam, propõe exercícios de escrita e performance por meio da experimentação de processos de resistência e cura para corpas não hegemônicas, especialmente gordes e trans. Esta oficina de duração de 2 horas está dividida em dois blocos. No primeiro, dedicado à escrita criativa, partiremos da inspiração provocada pelo poeta até exercícios de criação literária. No segundo bloco, dedicado à performance da oralidade, es participantes praticarão exercícios corporais, experimentações performáticas e de poesia falada. Esta oficina faz parte da ocupação CORPAS QUE GRITAM, que inclui a exposição VERÃO PARA TODXS XS CORPXS, disponível na mostramosca.online (30 vagas para pessoas maiores de 18 anos. Preferência para gordas e trans)

 

27 de novembro de 2020 a 12 de dezembro de 2020

HQ Ela Vem À Meia-Noite

De Felipe Silva Lemes

Ela Vem À Meia Noite é uma HQ criada por Felipe Silva Lemes para a exposição da edição online da 13ª MOSCA. O ilustrador cambuquirense e fã da sessão da Meia-Noite homenageia a sessão temática mais antiga da MOSCA, que existe desde 2005, 1ª edição da Mostra, e tem atraído um público cativo desde então. Nesta edição, a Sessão ganha status de Mostra, com três programas de filmes, ilustrações e camisetas exclusivas, além da HQ do Lipe. (disponível na plataforma mostramosca.online)

 

27 de novembro de 2020 a 12 de dezembro de 2020

Exposição de Fotografias Encontros Invisíveis

De Cayque Castro

Exposição de fotografias do jovem cambuquirense, Cayque Castro. Cayque se mudou para São Paulo e começou a fotografar aos 12 anos após o primeiro contato com a fotografia em uma atividade escolar. Aos 15 anos ele propõe sua primeira exposição na MOSCA. Embora a ideia original tenha sido ter suas fotos no salão do antigo cassino de sua cidade natal, a exposição adequa-se ao formato online e entra na programação da Mostra MOSCA trazendo ao público mais um talento proveniente de Cambuquira. Para a curadoria dessa exposição online, a MOSCA convidou Mariane Goldberg, experiente tanto em produção de exposições de fotografia, quanto em oficinas com crianças e adolescentes de Escolas e ONGs de várias regiões do país. (disponível na plataforma mostramosca.online)

 

27 de novembro de 2020 a 12 de dezembro de 2020

1º Doc - Clara Cristina de Oliveira Documenta Dr. Hilton Rocha

De Clara Cristina de Oliveira

A artesã Clara Cristina de Oliveira teve a iniciativa de homenagear a memória de um cambuquirense notável, o Dr. Hilton Rocha, um médico humanista. Através de depoimentos, o curta-metragem documenta a relação entre o médico e seus antigos conhecidos e pacientes, e conta também a história da autora, que em 2020 realiza seu primeiro documentário, e abre espaço para um novo tipo de Exposição Audiovisual na Mostra MOSCA, batizada de 1º DOC. (disponível na plataforma mostramosca.online)

 

27 de novembro de 2020 a 12 de dezembro de 2020

Cambuquira: Cartografias Afetivas

Idealização Museu Dr. Américo Werneck (MAW)

Curadoria de Francislei Lima da Silva, Aline Guerra, Vanessa Mane

Numa proposta de troca entre as estâncias hidrominerais de Lambari e Cambuquira, cidades de Minas Gerais, a MOSCA recebe a exposição Cartografias Afetivas do Museu Dr. Américo Werneck (MAW). A exposição propõe ao público da Mostra a composição de uma cartografia afetiva e sensível de Cambuquira num ano em que não é possível ocupar os lugares construídos e tocá-los com nossas mãos. Assim, ela apresenta-se em formato colaborativo e convida o público a enviar postais e fotografias acompanhadas de coordenadas afetivas em forma de textos ou áudios. A exposição será então montada no site ou nas redes sociais da @mostramosca com a reunião de memórias sobre Cambuquira. A exposição Cambuquira: Cartografias Afetivas foi idealizada para a 13ª MOSCA pelo Museu Dr. Américo Werneck (MAW) em parceria com a pesquisadora cambuquirense Vanessa Manes. A equipe responsável pela curadoria é formada pelos professores Francislei Lima da Silva e Aline Guerra, ambos de Lambari, e Vanessa Manes, que seguindo as instruções deixadas por Arjun Appadurai, pretendem traçar a biografia dos objetos a partir das lembranças compartilhadas.

 


ATIVIDADES ONLINE

Um dos grandes desafios da Mostra MOSCA em 2020 é adequar sua programação, com forte apelo presencial, ao formato online. Além das exibições de curtas-metragens, as atividades extras da MOSCA sempre conseguiram promover encontros, prosas, bate-papos e até investigação coletiva dos astros. Tentando manter o espírito coletivo, que é sua marca registrada, a 13ª MOSCA promove plataformas de encontros para debates e prosas.

 

ENCONTROS COM CINEASTAS

Encontros e bate-papos com realizadores, organizados por eixos de mostras. Todas as prosas serão transmitidas ao vivo através do canal do Youtube da Mostra MOSCA. O público poderá interagir fazendo perguntas no chat, que serão lidas aos participantes pelos moderadores.

 

MOSTRA MOSCA NO DISCORD

Durante o período da Mostra haverá diversas salas abertas na plataforma Discord para o público poder discutir os filmes após as sessões. Além disso, haverá a sala do Café da MOSCA, tradicional espaço de encontro da MOSCA presencial que agora ganha sua versão online! Link para servidor da 13ª MOSCA no aplicativo Discord.

 

BATE-PAPO COM A ASTRONOMIA

Em parceria com o Observatório Centauro, a atividade MOSCA Nos Céus acontece desde a 7º edição da MOSCA no jardim do cinema, onde é instalado um telescópio para observação astronômica. Em 2020, sem a possibilidade da atividade repetir-se nos moldes tradicionais, o professor Raoni Nogueira de Vilhena, junto com novos colaboradores do observatório, oferecerá gratuitamente uma aula online respondendo à pergunta: Como surgiu a Astronomia?. Localizado em Cambuquira, o Observatório Centauro é o único centro de estudos de Astronomia amador em funcionamento no Sul de Minas, tendo como principal missão o ensino e a divulgação da astronomia para todas as faixas etárias. A atividade acontecerá na terça, 08/12, às 20h no aplicativo Discord.

 

MOSCA CONVÍVIO e MOSCA NA ESCOLA

A MOSCA CONVÍVIO iniciará suas atividades em 2020 no Lar de Velhinhos Irmã Marieta (Vila Vicentina) em Cambuquira. O projeto visa promover sessões de curtas-metragens que integram ou integraram a programação da MOSCA em abrigos e lares de idosos, um dos poucos lugares onde é possível realizar sessões em grupo atualmente. Se a maioria das pessoas irá conversar sobre os filmes através das redes sociais, nestes locais será possível a troca com convívio. A programação é pensada individualmente e personalizada a partir do público alvo de cada local.

Na mesma linha, a MOSCA ESCOLA é um eixo da programação da MOSCA que investe em itinerâncias em escolas do Ensino Fundamental e Médio. Durante seus 15 anos de existência, a Mostra MOSCA já visitou 20 cidades diferentes em 45 itinerâncias, a maioria delas em escolas. O projeto pretende levar curtas-metragens para as salas de aula online e/ou presenciais, como complemento pedagógico. As programações são formadas a partir das necessidades dos professores e alunos para máximo aproveitamento. Os alunos das escolas que se inscreverem no projeto durante o período da 13ª MOSCA ainda poderão assistir aos bate-papos entre seus cineastas preferidos no Encontros com os Cineastas no Youtube. Já as escolas poderão agendar bate-papos específicos entre professores, alunos e realizadores dos filmes da Mostra MOSCA na plataforma Discord. Instituições interessadas em participar podem escrever para para info@mostramosca.com.br.

 


13ª MOSCA - Edição Online

27 de Novembro a 12 de Dezembro de 2020

Programação gratuita

Site Oficial: www.mostramosca.com.br

Plataformas de exibição: mostramosca.online 

www.videocamp.com

Redes Sociais

Instagram

Facebook

Youtube

Twitter

@mostramosca


quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Crítica: Invasão Zumbi 2: Península

 

Invasão Zumbi 2: Península

por Joba Tridente

Filme de zumbi, obviamente, não é nenhuma novidade. Entre trocentos filmes já feitos, acho que a única história que ainda não foi contada é a de zumbis infectados versus zumbis reanimados. Ou será que já foi? Bem, isso não tem a menor importância num mercado zumbiano onde pululam, nas telonas e nas telinhas, cansativas continuações de tramas enredando os loucos esfarrapados de olhos esbugalhados e boca escancarada para mordiscar vivos e ou comer cérebros e ou saborear carne humana e ou apenas fazer cenas coreografadas etc... Creio que os únicos filmes realmente bons (ou ao menos divertidos) sobre zumbis foram aqueles originais (comédia e ou suspense) que se bastaram em apenas uma produção.

Assim, pergunto: Cinéfilos de todo o mundo imploraram ao diretor e roteirista sul-coreanos Sang-ho Yeon por mais um filme de zumbi infectado por vírus de laboratório e ou será apenas ganância corriqueira de estúdio? Seja qual for a razão, o fato é que é difícil aceitar que o diretor dos excelentes Rei dos Porcos (2011), Seoul Station (2015), Train to Busan (Invasão Zumbi, 2016), que faz tão bom uso de metáforas, para falar de questões sociais, religiosas, econômicas, escorregasse feio na gosma sanguinolenta dos zumbis, ao realizar um filme descartável que está mais para o trash (que é o que curte os público jovem) do que para a reflexão (que é o que espera o público mais cabeça).

Invasão Zumbi 2: Península (2020), de Sang-ho Yeon, que dividiu o roteiro com e Ryu Yong-jae, traz um enredo simplório e pra lá de previsível em sua (quase claudicante) linearidade. Vai vendo: o inexpressivo e indeciso capitão da marinha Jung-Seok (Gang Dong-won), em rota de fuga da Coréia do Sul, com sua irmã, o sobrinho e o cunhado, para embarcar em um navio, se nega a dar carona a uma família com uma criança pequena. Quatro anos depois, em Hong-Kong, (sem que nem mais porquê) Ryu Yong-jae, seu cunhado Chul-min (Kim Do-yoon) e mais duas pessoas, são “recrutados” por um mafioso estrangeiro (americano) para resgatar 20 milhões de dólares, no baú de num caminhão abandonado (?) na Península..., em troca da metade do dinheiro. Confiando na benevolência mafiosa (risos) os quatro são levados até o porto de Incheon e não demoram a descobrir que não estão sós (oh!). Além de zumbis e gangs de psicopatas, esconde-se na região uma família acolhedora e muito esperta, formada por Min-jun (Lee Jung-hyun), suas duas filhas, Jooni (Lee Re) e Yu-jin (Lee Ye-won), e seu pai Eleder Kim (Kwon Hae-hyo). Daí que, em meio a situação caótica pós-apocalítica, numa cidade que parece saída do mesmo programa CGI que gerou os documentários O Mundo Sem Ninguém, entre muita ação e violência..., numa imitação barata das aventuras de Mad Max (Mad Max - Além da Cúpula do Trovão e Mad Max 2)..., os bonitos e bondosos farão de tudo para se livrar dos feios e malvados. Quem vencerá essa disputa e conseguirá sair praticamente ileso da Península? Prêmio: um beijo melado e um abraço quebrado de um zumbi coreano.


Invasão Zumbi 2: Península é um misto de melodrama (involuntariamente) cômico com suspense rasteiro (que não assusta espectador algum, nem com o áudio-susto) e ação barulhenta. Excetuando as crianças Jaoni e Yu-jin (as únicas que proporcionam algumas sequências criativas), os personagens humanos bonzinhos são tão apáticos e os malvados tão caricatos (no estilo anime) que não despertam empatia alguma no espectador, a não ser o riso nos momentos “trágicos”. Se os zumbis não fossem tão artificiais muita gente iria torcer por eles. 

Com seu enredo tosco, o fiapo de história estiiiiiiicaaaaaaa até não poder mais. Uma decisão inútil, já que, pelas cenas iniciais, você sabe quais serão as cenas finais, que começam a se desenhar no princípio do segundo ato. Outro incômodo: o tempo de reação dos protagonistas é tão leeennnnnnntoooo (chega dar nos nervos de tão aborrecido) que, se não fossem mais imbecis, os zumbis venceriam a parada. Taí, acho que se os zumbis fossem os protagonistas a narrativa seria bem melhor.

Enfim, considerando o humor involuntário; a bagunça promovida pelos zumbis maratonistas e saltadores; algumas sequências criativas; ignorando as imitações desastrosas de dois Mad Max; a falta de carisma de “heróis” e de “vilões”..., o público chegado a um trash melodramático, vai gostar de Invasão Zumbi 2: Península, mesmo que não se lembre mais dele após a sessão.

 

*Joba Tridente: O primeiro filme vi (no cinema) aos 5 anos de idade. Os primeiros videodocumentários fiz em 1990. O primeiro curta-metragem (Cortejo), em 35mm, realizei em 2008. Voltei a fazer crítica em 2009. Já fui protagonista e coadjuvante de curtas. Mas nada se compara à "traumatizante" e divertida experiência de cientista-figurante (de última hora) no “centro tecnológico” do norte-americano Power Play (Jogo de Poder, 2003), de Joseph Zito, rodado aqui em Curitiba.


terça-feira, 24 de novembro de 2020

Cinecipó - Festival do Filme Insurgente


Cinecipó - Festival do Filme Insurgente

30 de novembro e 28 de dezembro de 2020


Em busca de pluralidade e diversidade, a 9ª edição do Cinecipó - Festival do Filme Insurgente, que teve a sua primeira edição, em 2011, na Serra do Cipó (MG), neste 2020, chegará ao cinéfilos de todo o Brasil através da plataforma de streaming acessada no portal do festival. Desde a sua criação, a proposta era realizar quatro dias de cinema ao ar livre, na praça e de graça, levando ao público filmes que não têm espaço na mídia convencional. Até 2015, o festival foi realizado na Serra do Cipó, Lapinha e Santana do Riacho. Também já foram exibidas mostras em outras partes do Brasil, como Pernambuco e Brasília. O coletivo produziu exibições itinerantes no Espaço Comum Luiz Estrela, Quilombo dos Marques, Quilombo do Palmital e em escolas públicas.

A sua programação online e gratuita, chegará ao público com 55 curtas e 12 longas-metragens, divididos em quatro programas semanais: Derivas (o experimental e performático em filmes que enunciam, pela relação intensa dos corpos em cena, conflitos, afetos e inquietações, em um mundo que precisa lembrar e aprender a olhar sem subjugar); Vigílias (produções em prol de lutas e que refletem as emergências dos nossos tempos, conectando a tensão com o real em imagens cinematográficas); Retomadas (produções que caminham no sentido contrário da perda de memória e velocidade de informação/compartilhamentos dão o tom com novas narrativas que convocam de diferentes maneiras, a palavra e a fala - seja por meio de testemunhos, depoimentos, cartas, poemas ou rememorações); Sonhos (o desejo de elaborar histórias, experiências e afetos que vão além da lógica imagética do realismo, em filmes com propostas variadas que buscam compreender universos a partir de registros sensíveis, de diferentes perspectivas culturais, cosmológicas e/ou imaginárias). Bem como, workshops artes plásticas e música voltadas para a questão da sustentabilidade. Duas oficinas já estão confirmadas: Critica descolonial das imagens: Práticas de olhar - com Juliano Gomes, e Cinema de montagem - com Renato Vallone.

Os temas falam de questões de gênero, LGTQI+ e raciais, questões ambientais, ditadura civil-militar, ocupações rurais e urbanas, entre outros. Cardes Monção Amâncio, um dos idealizadores do Cinecipó, esclarece que “O festival lida com variados fluxos de narrativas e muitas delas alcançaram recentemente o cinema: circulavam na oralidade, estavam sob o pó de documentos forçosamente esquecidos ou foram subsumidas por narrativas hegemônicas. A troca semanal de programas foi uma solução para termos o público interessado no festival durante um mês. O evento terá sempre novidades e esperamos gerar expectativa dos próximos filmes e debates da semana seguinte”. Daniela Pimentel de Souza, idealizadora do Cinecipó, complementa: “Nosso cinema segue reavivando batalhas que ainda não foram vencidas e que enquanto a justiça não for feita, não podem ser esquecidas. Cinema que se ocupa em forjar a História”

  

Filme de Abertura

disponível de 29/11/2020, 19hs, até 01/12/2020, 20hs

 


Nossa Voz de Terra - Memória e Futuro

(Nuestra Voz de Tierra - Memoria Y Futuro)

Diretores: Marta Rodriguez e Jorge Silva

Documentário experimental / 90min / 1982

Sinopse: O filme tenta uma junção entre dois termos arbitrariamente considerados diferentes: o registro documental e a encenação. O filme acompanha cinco anos de experiência com um grupo indígena para expor sua difícil realidade no mundo moderno. O complexo processo que vai da submissão à organização e luta pela manutenção de sua cultura é enfocado de maneira crítica nesta produção colombiana.

 

 

Programação Infantil

30 de novembro a 28 de dezembro de 2020

 


Trincheira
Dir. Paulo Silver

2019 | Ficção | 14 min

Sinopse: Num aterro de lixo, um garoto observa o imponente muro de um condomínio de luxo. Gabriel usa de sua imaginação para construir seu mundo fantástico.

 

Histórias de Yayá - A concha (Ep.1)
Dir. Reinaldo Sant’ana
2019 | Animação | 14 min

Sinopse: Nossa personagem surge no exato momento em que, foi capturada na Serra Leoa na África. Ela faz um juramento a Iemanjá de preservar as estórias do povo africano. Quando o navio negreiro está no meio do atlântico, Iemanjá surge parando o tempo e aceita a promessa desta menina chamada Yayá, que recebe da senhora das águas o poder de guardar todo a história de seu povo. Yayá, agora é viajante de um vortex atemporal onde pode contar eternamente as histórias do povo africano e assim preservar sua cultura. Ela já centenária, conta a um grupo de crianças as suas estórias.

 

Cordilheira de amoras II
Dir. Jamille Fortunato
2015 | Doc. | 12 min

Sinopse: Uma índia Guarani Kaiowá, Cariane Martines de 9 anos, transforma seu quintal num experimento do mundo. Ela cria histórias e personagens que alargam sua solidão em brincadeiras, sonhos e projetos. "Cordilheira de Amora II" é um documentário espontâneo, filmado com celular na Aldeia Amambai, no Mato Grosso do Sul, fronteira do Brasil com o Paraguai.

 

Vivi Lobo e o quarto mágico

Dir. Isabelle Santos e Edu MZ Camargo

2019 | Animação | 13 min

Sinopse: Vivi Lobo é zombada pelos colegas da escola por conta do seu nome. Mas quando ela descobre uma porta mágica em seu quarto, começa dentro dela um processo de transformação que a fará ver o vê-lo de uma forma diferente.

 

Véu de Amani

Dir. Renata Diniz

2019 | Ficção | 14 min

Sinopse: Amani é uma garotinha que veio do Paquistão e agora mora no Brasil. Ao mudar de casa, a menina de origem muçulmana recebe um presente inesperado da sua nova amiga brasileira: um biquíni.

 

Claudete e o bolo

Dir. Fádhia Salomão

Animação | 2020 | 5'

Sinopse: Ela adora fazer bolos e faz isso com verdadeira paixão, esta é a Claudete. Seus bolos são apreciados por todos e isso a agrada, mas quando se depara com uma demanda excessiva, Claudete terá que agir.     

 

Guri
Dir. Adriano Monteiro

2019 | Ficção | 13 min

Sinopse: Victor é um menino de 12 anos que sonha em vencer um campeonato de bolinha de gude do seu bairro.

 

Mãtãnãg, A Encantada

Dir. Shawara Maxakali e Charles Bicalho

Animação | 14min | 2019 | Brasil

Sinopse: A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual. Uma vez na terra dos espíritos, as coisas são diferentes: outros modos regem o sobrenatural. Mas Mãtãnãg não está morta e sua alma deve retornar ao convívio dos vivos. De volta à sua aldeia, reunida a seus parentes, novas vicissitudes durante um ritual proporcionarão a oportunidade para que mais uma vez vivos e mortos se reencontrem. Falado em língua Maxakali e legendado, Mãtãnãg se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram realizadas em oficina na Aldeia Verde, no município de Ladainha, em Minas Gerais.

 

 

Programa 1

30 de novembro a 06 de dezembro de 2020

 


Sertânia 

Sessão única dia o1/12/2020 
Geraldo Sarno
Ficção | 97min | 2019

Sinopse: Mais de 50 anos depois de realizar alguns dos essenciais documentários acerca do cotidiano do sertão nordestino e da vida dos migrantes oriundos de lá, Geraldo Sarno retorna a esse espaço com a liberdade e clareza que apenas a maturidade permite atingir. Não é exagero dizer que Sertânia conversa de igual para igual com Guimarães Rosa ou Marcel Proust em seus voos (e rastejos) pela memória e pela fabulação. A história de seu protagonista costura com precisão Canudos, como nosso “pecado original”, com a vida migrante no Sudeste e o cangaço. Não é pouco.

 

O Último Sonho

Dir. Alberto Alvares

Documentário | 60min | 2019 | Brasil

Sinopse: O documentário homenageia o grande líder Guarani espiritual Wera Mirim – João da Silva, da aldeia Sapukai/Angra dos Reis (RJ) –, que teve seu passamento em 2016. Ele sempre ouvia e seguia a orientação de Nhanderu para guiar seu povo através da sabedoria, do sonho e de belas palavras.

 

Esperança 1770

Dir: Carmen Kemoly

Documentário | 16min | Brasil | 2019

Sinopse: Esperança Garcia é vida, direito e reparação. Fala poeticamente sobre uma mulher em diáspora, que tem a chegada de seus ancestrais pelo Maranhão e ao chegar no Piauí escreve uma carta denunciando os maus tratos que ela e sua comunidade sofriam. O que não sabia, é que com isso seria a primeira advogada do Brasil, oficializada pela OAB em 2017.

 

República

Dir. Grace Passô

Ficção | 15min | 2020 | Brasil

Sinopse: Numa noite, uma brasileira desperta num país exausto de atos violentos. O curta-metragem foi realizado em casa, no início da quarentena de 2020, no centro da cidade de São Paulo, no bairro da República.

 

Bonde

Dir. Asaph Luccas

Ficção | 18min | Brasil | 2019

Sinopse: Três jovens negros da favela de Heliópolis saem em busca de refúgio na vida noturna LGBT+ do centro da cidade de São Paulo.

 

As Constituintes de 88

Dir. Gregory Baltz

Documentário | 15min | Brasil | 2019

Sinopse: A constituição de 1988 garantiu diversos direitos sociais e políticos. Em meio a uma Assembléia composta majoritariamente por homens, as 26 mulheres constituintes fizeram suas vozes serem ouvidas e conseguiram aprovar emendas importantes para a luta de igualdade de gênero no Brasil.

 

Açude Nº50

Dir. Wagner Ferreira e Paulo Conceição

Documentário | 08’33’’ | Brasil | 2020

Sinopse: Na Zona Rural de Caruaru, um pequeno açude agoniza e estudantes do agreste pernambucano, se unem para tentar reverter os prejuízos causados pela ausência de praticas sustentáveis e por meio de depoimentos resgatam sua história e relevância para o povoado. Livre

 

Gênesis

Dir. Juan Augustin Greco e Maria Sanchez Martinez

Documentário | 13min | Espanha/Argentina | 2019

Sinopse: Karen e Alexix são um casal de Victoria, uma cidade em Entre Ríos. Hoje criam sua filha Génesis, abrindo espaço como uma família trans.

 

Relatos Tecnopobres

Dir. João Batista Silva

Ficção | 13min | 2019 | Brasil

Sinopse: Após a tomada do poder pelas grandes corporações aliadas aos militares e a apoiadas pela classe média em 2019, uma série de violações aos direitos humanos foram cometidas contra as populações tradicionais e periféricas visando a sua extinção. Em 2035, os sobreviventes lutam pelo direito de viver e articulam uma revolução.

 

O Quádruplo

(The Fourfold)

Dir. Alisi Telengut

Animação | 7’14’’ | 2020 | Canadá

Sinopse: Baseado nas antigas crenças animistas e rituais de adoração à natureza na Mongólia e na Sibéria, o filme é sobre a visão de mundo e a sabedoria indígenas: a natureza é a pátria do ser humano, Tengri é a divindade e o pai céu, a Terra é a mãe com os rios nutrindo todos os seres, deuses pagãos e panteístas coexistem com todos os mortais. Contra o pano de fundo da moderna crise existencial, há uma necessidade de recuperar as ideias do animismo para a saúde planetária e as materialidades não humanas. Livre

 

Rua Augusta, 1029

Dir. Mirrah Iañez da Silva

Documentário | 11min | Brasil

Sinopse: Em São Paulo. Na madrugada de 13 de Abril de 2015, 6 mil famílias ocuparam 18 prédios sem função social. O Ato, ABRIL VERMELHO, serviu para atentar o governo sobre a falta de vontade política para sanar os problemas de habitação.

 

Ela Viu Aranhas

Dir. Larissa Muniz

Ficção | 27’20’’ | 2020 | Brasil | 12 anos

Sinopse: Quatro jovens mulheres vagam por um pequeno apartamento. Elas se olham.

 

Carne

Dir. Camila Kater

Experimental | 12min | 2019 | Brasil/Espanha

Sinopse: Crua, Mal Passada, Ao Ponto, Passada e Bem Passada. Através de relatos íntimos e pessoais, cinco mulheres compartilham suas experiências em relação ao corpo, desde a infância até a terceira idade.

  

Julite

Dir. Castiel Vitorino

Experimental | 6’29’’ | Brasil | 2020

Sinopse: Julite é uma declaração de amor à minha avó paterna e à saudade que eu senti de Vitória enquanto não estava aqui. Acho que esse trabalho também é um adeus à saudade, porque entendi que na distância não há desconexão com aquilo que fui e com aquelas e estas vidas que me permitiram ser. Então Julite é  um adeus e um encontro com meu corpo, e talvez a inauguração de um outro modo de viver em mim.

 

Candombe do Açude: o passado contado pelo Canto.

Ep. 1: Pandemia - Isolamento ou Respiro?

Dir. Danilo Candombe

Documentário | 29min | 2020 | Brasil

Sinopse: CANDOMBE DO AÇUDE - o passado contado pelo canto - é uma série de três documentário sobre o quilombo do Açude. O primeiro episódio - PANDEMIA - ISOLAMENTO OU RESPIRO - retrata sobre como foi o ritual do Candombe durante a pandemia no ano de 2020 e mostra como a nova geração vivenciou e sentiu a manifestação de suas tradições, pela primeira vez em 20 anos sem a influência de visitantes. Livre.

 

A Noite Através

Dir. Gustavo Jardim

Documentário | 7’23’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: Vicente Tumui conta sobre a criação da noite na cultura Guajajara e conduz os ensaios para a Festa do Mel; inspira, assim, uma forma de pensar os corpos em sincronia com a natureza. "A Noite Através" foi filmado na aldeia Lagoa Quieta, Maranhão, Brasil.

 

INSTITUIÇÃO_INTUIÇÃO

Dir. Ana Pi

Experimental | 6’24’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: O vídeo foi realizado para o programa #IMSCONVIDA – Instituto Moreira Salles – IMS durante esse tempo estranho de isolamento social, racismo-cínico, infodemia & fake news terrorism, sucateamento hospitalar e colapso do sistema capitalista. Como não valia me explodir de gritar de ódio, eu tentei canalizar energias antagônicas e esculpir uma pedra-coração.

 

 

Programa 2

07 a 13 de dezembro de 2020

 


Entre Nós Talvez Estejam Multidões

Dir. Aiano Bemfica, Pedro Maia de Brito

Documentário | 92?? | 2020 | Brasil

Sinopse: Entre nós talvez estejam multidões propõe uma jornada experiencial através da Ocupação Eliana Silva ao longo da campanha que elegeu Bolsonaro, na recente ascensão do fascismo ao poder no Brasil. O filme é conduzido pela profundidade dos sujeitos que vivem na comunidade e onde, através de seus sonhos, desejos, contradições e lembranças, constituem o imaginário desse microcosmos construindo um documentário que se articula como uma pintura mural.  14 anos.

 

Cadê Edson?

Dir. Dácia Ibiapina

Documentário | 72min | 2019 | Brasil

Sinopse: Um filme sobre movimentos populares em defesa da moradia. Apresentando: o Estado contra os Sem Teto, na capital do Brasil.

 

Hasta Que Muera El Sol

Dir. Claudio Carbone

Documentário | 75min | 2019 | Espanha/Portugal

Sinopse: O documentário segue a história de dois jovens amigos nativos, com diferentes estratégias de resistência, ligadas pelo sentimento de pertença às suas raízes e pelo desejo de resgatar uma identidade perdida. Dentro de um território atormentado por incêndios criminosos e constantes cortes de floresta para a criação de pastagens intensivas de vacas, onde uma das maiores reivindicações dessas comunidades é reflorestar para continuar a viver em sua paisagem ancestral.

Adan faz parte de um movimento que reivindica as terras ancestrais de Terraba na luta pelo seu direito ao território contra as políticas da associação indígena para o desenvolvimento. Byron prefere viajar ao Panamá para conhecer sua comunidade natal, onde a língua ainda é falada e a cultura da comunidade ainda é preservada.

 

Até o Fim

Dir. Ary Rosa e Glenda Nicácio

Ficção | 93min | 2019 | Brasil

Sinopse: Geralda está trabalhando em seu quiosque a beira de uma praia no Recôncavo da Bahia, ela recebe um telefonema do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro promovido pela espera da morte se torna um momento de desabafo e reconhecimentos das quatro irmãs que não se reúnem desde a morte da mãe, há 15 anos.

 

Perifericu

Dir. Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira

Ficção | 20min | 2020 | 14 anos

Sinopse: Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de São Paulo. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso a cidade. Os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.

 

Rio das Almas e Negras Memórias

Dir. Taize Inácia e Thaynara Rezende

Ficção | 20min | 2019 | Brasil

Sinopse: Baseado em fatos reais, o filme revela memórias veladas de sofrimento dos negros escravizados às margens do Rio das Almas em Pirenopolis-GO. Com a exploração do garimpo de ouro, a família Frota enriquece às custas de sonegação de impostos e sacrifícios humanos. 14 anos

 

CoroAção

Juciara Áwô e Luana Arah

Experimental | 9min | 2019 | Brasil

Sinopse: Mulheres negras sustentam a ancestralidade, o lugar de fala e ação no ori. CoroAção subverte rodilhas, baldes, cargas. O trapo insignificante é coroa sagrada. Um corpo negro caminha, erguendo um balde, suportando um oceano, refazendo os passos da própria história. Livre.

 

Atordoado, permaneço atento

Lucas H. Rossi dos Santos, Henrique Amud
Documentário | 15min | 2020 | Brasil

Sinopse: O Jornalista Dermi Azevedo nunca parou de lutar por direitos humanos e agora, três décadas depois do fim da ditadura militar no Brasil, ele testemunha o retorno dessas mesmas práticas.

 

Aula de Hoje

Dir. Dário Junior
Documentário | 16?41” | 2020 | Brasil

Sinopse: Ângela, uma professora de geografia moradora do vale do Reginaldo - grota situada na cidade de Maceió - usa o cinema como principal recurso didático. 30 após sua estreia, o curta-metragem Ilha das flores ainda se mostra atual.

 

Rebento

Dir. Vinicius Eliziario

Ficção | 17’51’’ | 2019 | Brasil | 12 anos.

Sinopse: Zói, ao saber da gravidez de sua namorada, desata em si, sentimentos suspensos. Pedro, só queria terminar o desenho de sua família.

 

Tudo que é apertado rasga

Dir. Fábio Rodrigues Filho

Documentário | 27'19" | 2019 | Brasil

Sinopse: Na tentativa de forjar uma ferramenta capaz de operar o corte por justiça, este filme retoma e intervém em imagens de arquivo, reestudando parte da cinematografia nacional à luz da presença e agência do ator e da atriz negra.

 

Trincheira

Dir. Paulo Silver

Ficção | 14’26’’ | 2019 | Brasil

Sinopse: Num aterro de lixo, um garoto observa o imponente muro de um condomínio de luxo. Gabriel usa de sua imaginação para construir seu mundo fantástico. Livre.

 

Ditadura Roxa

Dir. Matheus Moura

Ficção | 23min | 2020 | Brasil

Sinopse: Yeda, mulher verde, vende pães e biscoitos caseiros para sustentar a casa onde vive com seu marido doente. Por meio do contexto das pessoas verdes, conhecemos a realidade de quem vive à margem de uma sociedade roxa, que naturalmente segrega as pessoas de rosto verde. Uma oportunidade faz com que Yeda repense sua identidade e seus valores.

 

Apneia

Dir. Carol Sakura e Walkir Fernandes

Animação | 15min | 2019 | Brasil

Sinopse: Muriel não sabia nadar, tinha tanto medo. Um medo que ecoava a distância de sua mãe e trazia à tona os pavores e monstros da infância. Mergulhada em si mesma, ela busca agora a voz e o ar que sempre lhe faltou como menina e mulher. 12 anos.

 

In Vitro

Dir. Larissa Sansour & Soren Lind

Ficção | 29min | Palestine/Denmark/UK

Sinopse: In Vitro é ambientado na sequência de um eco-desastre. Um reator nuclear abandonado sob a cidade bíblica de Belém foi convertido em um enorme pomar. Usando sementes antigas coletadas nos últimos dias antes do apocalipse, um grupo de cientistas está se preparando para replantar o solo acima. Na ala hospitalar do complexo subterrâneo, o fundador do pomar, Dunia, de 70 anos, está deitada em seu leito de morte, quando Alia, de 30 anos, vem visitá-la. Alia nasceu no subterrâneo como parte de um programa abrangente de clonagem e nunca viu a cidade que está destinada a reconstruir.

 

Memórias de Mim

Dir. Coletivo Filme de Rua

Documentário | 16’16’’ | 2019 | Brasil

Sinopse: Ver e ouvir. Uma relação com a cidade e com os lugares, uma composição a partir das memórias e experiências com a rua. Paisagens visuais e sonoras da cidade de Belo Horizonte, criadas a partir de um laboratório de produção experimental do coletivo Filme de Rua proposto pelos cineastas e arte educadores Clebin Quirino e Zi Reis. Uma cartografia afetiva da capital mineira realizada por artistas que viveram ou vivem nas ruas de BH e que recriaram a cidade através da intervenção manual em frames de vídeo.

 

Meninos Rimam

Dir. Lucas Nunes

Ficção | 20min | 2019 | Brasil

Sinopse: Arthur e Alexandre são amigos de infância. Enquanto um se sente pressionado a dar o primeiro beijo, o outro quer se tornar um grande rapper e gravar seu primeiro clipe. Ao se ajudarem, eles iniciam novas descobertas e o sentimento de amizade acaba se tornando algo que um deles não imaginava existir.

 

Rosário

Dir. Igor Travassos e Juliana Soares

Ficção | 18’21’’ | 2019 | Brasil

Sinopse: Desde que sofreu uma grande perda, Rosário tem o hábito de ouvir o programa policial toda manhã e rezar pelas vítimas e suspeitos dos crimes da madrugada, até que um dia ela vira personagem de uma dessas histórias. 14 anos.

 

Boi de Oliveira

Saberes Tradicionais | 28min | 2018

Sinopse: O filme acompanha o percurso do Boi que anuncia a festa de Nossa Senhora do Rosário de Oliveira, MG. Arrastando multidões, entre a devoção e a vibração das ruas, o boi é senhor das encruzilhadas e abre os caminhos para o festejo. O filme foi realizado de modo coletivo entre professores e alunos do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais da UFMG.

 

Nas giras do vento

Dir. César Guimarães e Pedro Aspahan,
Saberes Tradicionais | 25min | 2020

Sinopse: Mestra dos pontos cantados da umbanda, liderança quilombola e zeladora do Centro Espírita Caboclo Pena Branca, em Ubá, Maria Luiza Marcelino vai ao encontro de seus ancestrais que jazem próximos aos escombros de uma antiga fazenda escravocrata. Lá, ela cria, de improviso, um ritual, entre cantos e danças, numa gira entre as gerações e as diferentes temporalidades. Ela abre os caminhos e Iansã vem nos saudar.

 

 

Programa 3

14 a 20 de dezembro de 2020

 


Virou Brasil

Dir. Pakea, Hajkaramykya, Arakurania, Petua,

Arawtyta'ia, Sabiá e Paranya

Documentário | 91' | 2019 | Brasil

Sinopse: Entre a vida na mata e as histórias antigas de seus avós, passando pela experiência do contato com a sociedade não-indígena, vivida por seus pais, uma nova geração de jovens Awá-Guajá nos conduz - com suas câmeras de vídeo - pelos caminhos que levaram sua terra a "virar Brasil". Hoje, em meio ao assédio dos karaí no entorno e a proximidade com a ferrovia da Vale - que leva obras, projetos e funcionários para dentro da aldeia - estão os desafios para manter a terra e as tradições, enquanto também assimilam-se os novos costumes.

 

Chão

Dir. Camila Freitas

Documentário | 110min | 2019 | Brasil

Sinopse: Enquanto o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza protestos e movimentações para pressionar o governo a aprovar uma reforma agrária que redistribuirá o território de uma usina prestes a falir, um grupo de conservadores ligados a latifundiários luta para acabar com as manifestações dos ocupantes.

 

Cavalo

Dir. Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti

Documentário | 84’42’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: Envolvidos num processo artístico, sete jovens dançarinos são provocados a um mergulho em suas ancestralidades.  Livre.

 

Enquanto estamos aqui

Dir. Clarissa Campolina, Luiz Pretti

Ficção | 77min | 2020 | Brasil

Sinopse: Um diário de viagem de duas vidas que se cruzam em Nova York. Lamis, uma libanesa, acaba de  se mudar para a cidade e descreve suas impressões, enquanto o brasileiro Wilson já mora lá há  10 anos. Nunca os vemos na tela, mas o relacionamento deles é descrito por meio de dublagens  poéticas em árabe e português, que contrastam fortemente com as imagens ?filmadas em  Nova York, Berlim e Brasil. Desta maneira, o filme aguça a imaginação, já que os eventos ocorrem  entre o que vemos e o que ouvimos.

 

À beira do planeta mainha soprou a gente

Dir. Bruna Barros

Documentário | 13’15’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: Recortes de afeto entre duas sapatonas e suas mães.

 

Álbum de Casamento

Dir. Otávio Conceição

Documentário | 7'10" | 2019 | Brasil | 12 anos

Sinopse: O fim.

 

O verbo se fez carne

Dir. Ziel Karapotó

Experimental | 6’29’’ | 2019 | Brasil | Livre

Sinopse: A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar cinco séculos de colonização.     

 

Joãosinho da Goméia

Dir. Janaína Oliveira Refém, Rodrigo Dutra

Documentário Experimental | 14min | 2019 | Brasil

Sinopse: O filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele foi e é importante para as religiões de matriz africana. A Rainha Elizabeth II disse que se o candomblé tivesse um rei, esse seria Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé.

 

À Margem das Torres

Dir. Ton Apolinário

Documentário | 24’59’’ | 2019 | Brasil | Livre

Sinopse: Vila das Torres foi uma comunidade auto construída à partir de uma das maiores hortas urbanas do Rio de Janeiro, abaixo das torres de energia da companhia Light e ao lado das linhas do trem. A horta supria o mercado local de ervas desde os anos 60. Em 2010, a comunidade foi completamente removida para a construção do Parque Madureira. Oito anos depois vemos o contraste de suas memórias com a violência da remoção, com as imagens antigas da comunidade e com o parque atualmente, expondo as complexidades da relação com a cidade, e o dito "progresso", que desemboca em desemprego, desapropriação e apagamento da luta de centenas de famílias.

 

Bicha-bomba

Dir. Renan de Cillo

Documentário | 8min | 2019 | Brasil |12 anos

Sinopse: Este filme “não é capaz de vingar as mortes, redimir os sofrimentos, virar o jogo e mudar o mundo. Não há salvação. Isso aqui é uma barricada! Não uma bíblia.”

 

Brooklin

Dir. Coletivo Cine Leblon

Ficção | 22min | 14 anos

Sinopse: Em um futuro próximo, os moradores do Brooklin são submetidos a um toque de recolher imposto pela Guarda do Estado Verdadeiro. Através de uma rádio clandestina, criada por um grupo de jovens insurgentes, um espaço de denúncia se abre. À medida que a popularidade das transmissões aumenta, cresce também o incômodo de um agente à paisana que prepara um acerto de contas com os integrantes da rádio. 14 anos.

 

Ângelo

Dir. Mariana Machado

Documentário | 28min | Brasil | 2020

Sinopse: Retrato íntimo de Ângelo Machado, cientista, escritor, dramaturgo, ambientalista e zoólogo, estudioso de libélulas e borboletas.

 

Seremos Ouvidas

Dir. Larissa Nepomuceno

Documentário | 12’55’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidade diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

 

Naquela Época Devoraram Meus Olhos

Experimental | 4’13’’ | 2019 | Brasil

Sinopse: Naquela época, eles comeram meus olhos e eu não posso dizer o que aconteceu.

 

Alcateia

Dir. Carolina Castilho

Ficção | 17’35’’ | 2020 | Brasil

Sinopse: Mulheres que correm umas com as outras.

 

Histórias de Yayá - A concha (Ep.1)

Dir. Reinaldo Sant´ana

Animação | 10min| 2019 | Brasil

Sinopse: Nossa personagem surge no exato momento em que, foi capturada na Serra Leoa na África. Ela faz um juramento a Iemanjá de preservar as estórias do povo africano. Quando o navio negreiro está no meio do atlântico, Iemanjá surge parando o tempo e aceita a promessa desta menina chamada Yayá, que recebe da senhora das águas o poder de guardar todo a história de seu povo. Yayá, agora é viajante de um vortex atemporal onde pode contar eternamente as histórias do povo africano e assim preservar sua cultura. Ela já centenária, conta a um grupo de crianças as suas estórias. Livre.

 

Thynia

Dir. Lia Letícia

Ficção | 16'09" | 2019 | Brasil

Sinopse: minha primeira viagem ao Velho Mundo. Minha fantasia aventureira pós colonial. [Um discurso muda uma imagem?]

 

#Kipaexoti

Dir. Coletiva da ASCURI

Documentário | 15" | 2020 | Brasil

Sinopse: #Kipaexoti é um filme produzido pela #Ascuri que mostra a força e resistência do Povo Terena da aldeia Cachoeirinha (mbokoti) no Pantanal Sul (Miranda - MS), em manter viva sua dança tradicional denominada kipaexoti, também conhecida como dança da Ema.

 

Saliva

Dir. Maria Trika

Experimental | 3'30" | 2020 | Brasil

Sinopse: Minha casa fede a carne. Meu irmão esquece de abrir as janelas. O cheiro me encontra e persegue. Onde vou o azedo vermelho me rodeia. Ocupa meu quarto ao tornar-se marrom. Invade os sonhos no escuro e incendeia quando perturba a letra. Penteia meu cabelo / amanteiga os cantos / acessa a raiva me tirando a fome / podre. Confunde o cheiro / do sono / em meu / corpo.

 

Filme de Domingo

Dir. Lincoln Péricles

Híbrido | 28min | 2020 | Brasil

Sinopse: Domingo de sol na quebrada. Um tio babão, uma mãe zika, uma criança artista. Livre.

 

Makota Valdina

Dir. César Guimarães, Pedro Aspahan
Saberes Tradicionais | Documentário | 52' | 2019

Sinopse: Makota Valdina, liderança do Terreiro Nzo Onimboya, em Salvador, foi figura central na história brasileira das lutas em defesa das religiões de matriz africana, dos direitos das mulheres e das populações negras desde a década de 1970. Ela esteve conosco no curso “Políticas da terra”, em 2018. Nesse filme,  ela conta um pouco da sua história de vida e fala da relação entre a natureza, os inquices e a cura.  Ela adentra a mata  em busca de uma planta chamada de pindaíba ou quebra-feitiço, cujo nome popular liga-se à dijina de Valdina – Zimewanga – aquela que  “tira o sofrimento” e “desfaz o feitiço que se abate sobre alguém”.   Ao final, os Caboclos chegam para nos ajudar a tratar da saudade que ela nos deixou. 

 

 

Programa 4

21 a 28 de dezembro de 2020



ZAWXIPERKWER KA’A
Guardiões da Floresta

Dir. Jocy Guajajara e Milson Guajajara

Documentário | 51min | 2019 | Brasil

Sinopse: Nos limites do "complexo verde" formado pelas terras indígenas Caru, Awá, Alto Rio Guamá e Alto Turiaçu dos índios Guajajara e Awá-Guajá, que em um ano tiveram seis lideranças assassinadas, os Guardiões da Floresta lutam para proteger seu território, a última área de floresta contínua no estado do Maranhão. Em "Guardiões da Floresta" mergulhamos na tensão destes enfrentamentos na reserva do Caru.

 

É rocha e rio, Negro Leo

Dir. Paula Gaitán

Documentário | 156' | 2020 | Brasil

Sinopse: Encontro com o músico, compositor, sociólogo, poeta e performer Negro Leo

  

Diga Meu Nome

Dir. Juliana Chagas Gouveia

Documentário | 78min | 2020 | Brasil

Sinopse: "Diga Meu Nome" é um documentário que conta a história de duas mulheres trans brasileiras na luta pelo direito a ter o nome e o gênero com o qual se identificam em todos os documentos oficiais e que buscam respeito de suas famílias e da sociedade. Selem, 45 anos, é uma travesti; Diana, 22, mulher transexual.

 

A Morte Branca do Feiticeiro Negro

Dir. Rodrigo Ribeiro

Documentário | 10'20" | Brasil | 2020

Sinopse: Memórias do passado escravista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um ensaio poético visual, uma reflexão sobre silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora, numa jornada íntima e sensorial. Imagens da permanência, em um grito que atravessa séculos.

 

Nakua pewerewerekae jawabelia

Hasta el fin del mundo / Até o fim do mundo

Dir. Margarita Rodriguez Weweli-Lukana

& Juma Gitirana Tapuya Marruá

Experimental | 15min | 2019 | Colômbia/Brasil

Sinopse: Vídeo experimental, realizado inteiramente com câmera de celular, parte do projeto UNID@S CONTRA A COLONIZAÇÃO: MUITOS OLHOS, UM SÓ CORAÇÃO, que mescla as linguagens do documentário e da performance, além de três idiomas: sikuani, espanhol e português. Realizado a partir do encontro de diferenças entre a cabilda gobernadora do Resguardo Indígena Sikuani El Merey-La Veradicta Margarita Rodriguez Weweli-Lukana e a indígena urbana, em processo de retomada cultural, Juma Gitirana Tapuya Marruá, oriundas das regiões que passaram, depois da Conquista, a se chamar, respectivamente, Colômbia e Brasil. Este vídeo foi uma tentativa ritual de sanação das dores coloniais, dessas feridas abertas que nos doem a todos, human@s e não-human@s, naturezas de Abya Yala. Livre.

 

As canções de amor de uma bixa velha

Dir. André Sandino Costa

Documentário | 22'30" | 2020 | Brasil

Sinopse: Uma conversa sobre o tempo. A partir do espetáculo homônimo de Marcio Januário o filme aborda o envelhecimento do homem negro, gay na periferia. Livre.

 

Ruth

Dir. Igor Dalbone

Documentário | 15'40" | 2020 | Brasil

Sinopse: Ruth ama o Carnaval. Dárcio vai sempre com ela.

 

Livro das Horas

(Livre D’heures)

Dir. Suzan Noesen

Experimental | 25min | 2019 | Luxemburgo

Sinopse: Livro das Horas retrata o cotidiano da coabitação da artista Suzan e sua avó Bomi em uma aldeia. O filme é baseado em sua interação na vida real. A estética do filme serve como uma metáfora para retratar suas diferentes identidades e estilos de vida, com base na evolução do status das mulheres e a diferença entre o trabalho de artistas e esposas de fazendeiras. O filme está dividido em quatro capítulos (Padrões, As Horas da Virgem, O Ofício Divino do Tempo, Os Salmos Penitenciais). Cada capítulo aborda a estruturação da vida de um ângulo diferente com seu próprio estilo narrativo. "Livre d'heures" conta uma história sobre a diferença intergeracional, a identidade e a interdependência de duas mulheres, bem como a sua dependência individual do tempo.

 

Homens Invisíveis

Dir. Luis Carlos de Alencar

Documentário | 25min | 2019 | Brasil

Sinopse: O documentário “Os Homens Invisíveis” abordará em 25 minutos a situação da população transgênera masculina no cárcere a partir dos problemas de Saúde acarretados pelo binarismo de gênero que embasa o sistema penal. Homens trans são aquelas pessoas que nasceram designadas mulher, mas que ao longo de sua vida passaram a se identificar como homem. Para a administração penitenciária são mulheres ou homens invisíveis. Este filme se encaixa em um contexto em que a comunidade trans construiu espaços, críticas e conhecimentos sobre si e seu lugar no mundo, produzindo resistência em um contexto significativo de violência e redução de direitos.

 

Rebu

A Egolombra de uma Sapatão Quase Arrependida

Dir. Mayara Santana

Documentário | 2020 | 22min | 16 anos

Sinopse: Um documentário em primeira pessoa que se propõe a investigar dentro da minha vivência sapatão as diversas performances de masculinidade, levando em conta meus três últimos relacionamentos e também com entrevistas com o homem com o qual eu cresci, Pedro Bala, meu pai. O filme pretende abordar com descontração, temáticas como o talento paquerador, flexibilidade com a verdade, relacionamento abusivo, irresponsabilidade afetiva, reprodução de machismo, impulsividade e romance. Temas que permeiam a vida dos dois personagens, mesmo que separados por um recorte geracional, cultural e de gênero.

 

Elas

(Ellas)

Dir.Angélica Itzel Cano López

Documentário | 21'46" | 2020 | México

Sinopse: Ela e Yaz são duas mulheres - e o que elas passaram quando crianças marcou suas vidas para sempre. Na esperança de evitar que isso aconteça aos outros, eles empreendem uma jornada em busca de resiliência e libertação. 18 anos.

 

Mãtãnãg, A Encantada

Dir. Shawara Maxakali e Charles Bicalho

Animação | 14' | 2019 | Brasil

Sinopse: A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do mundo espiritual. Uma vez na terra dos espíritos, as coisas são diferentes: outros modos regem o sobrenatural. Mas Mãtãnãg não está morta e sua alma deve retornar ao convívio dos vivos. De volta à sua aldeia, reunida a seus parentes, novas vicissitudes durante um ritual proporcionarão a oportunidade para que mais uma vez vivos e mortos se reencontrem. Falado em língua Maxakali e legendado, Mãtãnãg se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali. As ilustrações para o filme foram realizadas em oficina na Aldeia Verde, no município de Ladainha, em Minas Gerais. Livre.

 

Alforria Social Beat

Dir. Rodjeli Salvi

Ficção | 25min | 2020 | Brasil

Sinopse: Caco comemora o emprego em uma agência de publicidade, mas logo percebe que seus repertórios comportamentais e culturais são os motivos implícitos de sua inadequação social na empresa. O encontro com Lais, rapper e mãe, será fundamental para os dois para lidar com as situações que os limitam.

 

Encruza

Dir. Bruna Andrade, Gleyser Ferreira,

Maíra Oliveira e Uilton Oliveira

Ficção | 11min | 2019 | Brasil

Sinopse: A partir do conceito de encruzilhada, o curta metragem "Encruza" aborda questões que transpassam os corpos negros. De forma interligada, as narrativas se constroem no encontro das personagens. A elucidação dos conflitos pungentes são as pontas dessa encruzilhada que culminam nesta grande celebração que é o carnaval de rua na Lapa carioca. 16 anos.

 

Egum

Dir. Yuri Costa

Ficção | 23'16" | 2019

Sinopse: após anos afastado devido à violenta morte do irmão, um renomado jornalista retorna para a casa de sua família para cuidar de sua mãe, que sofre uma grave e desconhecida doença. numa noite, o jornalista recebe a visita de dois estranhos, que têm negócios desconhecidos com seu pai. esse encontro, juntamente com acontecimentos que o levam a desconfiar que algo sobrenatural se abateu sobre sua mãe, fazem-no temer uma nova tragédia. Livre.

 

Jakaira

Dir. Coletiva da ASCURI

Documentário | 15min | 2019 | Brasil

Sinopse: Situado na aldeia Guyra Kambi?y do povo Kaiowá (MS/Brasil), o filme nos guia pelas diferentes fases e intensidades da realização do ritual de batismo do milho branco, o Jerosy Puku. Os cantos e as danças que compõem a cerimônia conduzem a vinda de Jakaira: o dono do milho branco, entidade associada à fertilidade das roças. Por meio da mistura da narrativa documental com elementos ficcionais, o filme aponta para a importância da manutenção dos costumes para a preservação do “jeito de ser” Kaiowá (ñandereko). Realizado com grande sensibilidade visual e sonora, o filme é uma produção da Associação Cultural de Realizadores Indígenas (ASCURI), coletivo de jovens indígenas que promove há mais de uma década a formação e a produção audiovisual junto às comunidades da região.

  

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