quarta-feira, 22 de abril de 2015

MET OPERA: Cavalleria Rusticana


Neste final de semana, 25 de Abril de 2015, o MET ÓPERA tem programa duplo: Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni (1863-1945) e Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo (1857-1919).

A produção de Sir David McVicar define a ação em dois períodos de tempo, mas na mesma aldeia siciliana. Cabe ao tenor argentino Marcelo Álvarez o desafio de interpretar os protagonistas Turiddu, em Cavalleria Rusticana, e Canio, em Pagliacci. É de Rae Smith a cenografia que transforma a praça da aldeia de Cavalleria Rusticana, de 1900, em uma parada de caminhões 1948, para a trupe de vaudeville de Pagliacci. Nos papéis femininos: Eva-Maria Westbroek é Santuzza (em Cavalleria) e Patricia Racette é Nedda (em Pagliacci). A orquestra é conduzida por Fabio Luisi.
  


CAVALLERIA RUSTICANA
sinopse publicada no site do The Metropolitan Opera
Libreto de Giovanni Targioni-Tozzetti e Guido Menasci

Uma aldeia no sul da Itália. Na manhã do domingo de Páscoa, Turiddu é ouvido, à distância, cantando sobre Lola, esposa de Alfio e sua antiga namorada. Quando Turiddu voltou do exército e a encontrou casada com Alfio, seduziu e abandonou Santuzza, pensando em se reaproximar de Lola. Perturbada, Santuzza vai à taberna de Mamma Lucia, mãe de Turiddu, que lhe diz que o filho foi muito longe comprar vinho. Mas Santuzza sabe que Turiddu foi visto na entrada da aldeia.

Alfio chega com um grupo de homens, vangloriando-se de seus cavalos e de Lola. Ele pede que Mamma Lucia lhe sirva mais de seu bom vinho. Quando ela lhe diz que Turiddu saiu para comprar, Alfio fala que o viu perto de sua casa naquela manhã. Lúcia se surpreende, mas Santuzza diz para ela ficar quieta.


Os moradores seguem a procissão para a igreja e Santuzza permanece mais atrás, se lamentando de Turiddu para Mamma Lucia. Logo Turiddu aparece e é confrontado por Santuzza, sobre seu caso com Lola. Ele nega as acusações. Lola passa, a caminho da igreja, e zomba de Santuzza. Turiddu e se prepara para segui-la, mas Santuzza lhe implora para ficar e para não abandoná-la. Turiddu se recusa a ouvir os apelos e maldições de Santuzza. Alfio chega atrasado para a missa. Santuzza diz a ele que Lola foi à igreja com Turiddu e revela que sua esposa o trai. Num acesso de raiva, Alfio jura se vingar e sai correndo.


Retornando da igreja os moradores se reúnem na Taverna de Mamma Lucia. Turiddu os diverte com uma canção, mas a atmosfera torna-se tensa quando Alfio aparece. Ele se recusa a oferta de vinho Turiddu e o desafia a um duelo com faca. Os dois homens concordam em reunir fora da aldeia. Sozinho com sua mãe, Turiddu implora a ela para cuidar de Santuzza se ele não voltar. Mamma Lucia espera ansiosamente, gritos são ouvidos à distância. Santuzza corre gritando que Turiddu foi morto.

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link
Libreto (em italiano - PDF) de Cavalleria Rusticana, escrito por Giovanni Targioni-Tozzetti e Guido Menasci, baseado na história homônima de Giovanni Verga.



O Programa duplo será apresentado ao vivo e em alta definição, diretamente do Metropolitan Opera House (MET OPERA), de Nova York, a partir das 13:30H (Sul e Sudeste), 12:30H (Nordeste) e 11:30H (Mato Grosso do Sul), nos 16 complexos da UCI e UCI Kinoplex em dez cidades brasileiras. Em Curitiba-PR o público acompanha a transmissão nas salas do UCI Estação e do UCI Palladium. O espetáculo tem duração aproximada de 3 horas.

Os ingressos para o MET OPERA podem ser adquiridos através do site da UCI (www.ucicnemas.com.br), nos caixas de autoatendimento e ou balcões de atendimento.

MET OPERA: Pagliacci


Neste final de semana, 25 de Abril de 2015, o MET ÓPERA tem programa duplo: Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni (1863-1945) e Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo (1857-1919).

A produção de Sir David McVicar define a ação em dois períodos de tempo, mas na mesma aldeia siciliana. Cabe ao tenor argentino Marcelo Álvarez o desafio de interpretar os protagonistas Turiddu, em Cavalleria Rusticana, e Canio, em Pagliacci. É de Rae Smith a cenografia que transforma a praça da aldeia de Cavalleria Rusticana, de 1900, em uma parada de caminhões 1948, para a trupe de vaudeville de Pagliacci. Nos papéis femininos: Eva-Maria Westbroek é Santuzza (em Cavalleria) e Patricia Racette é Nedda (em Pagliacci). A orquestra é conduzida por Fabio Luisi.

Pagliacci é uma das mais emblemáticas óperas já escritas. A sua estrutura narrativa (realidade/ficção) é referência (muito copiada) até hoje em encenações teatrais e cinematográficas. Pagliacci é um soco no estômago! É perturbadora, contundente! É a minha ópera favorita!



PAGLIACCI
sinopse publicada no site do The Metropolitan Opera
libreto de Leoncavallo

Prólogo: Tonio, o palhaço, anuncia que o público está prestes a ver uma história verdadeira e que os atores têm as mesmas alegrias e tristezas que as outras pessoas.

Ato I: Uma aldeia no sul da Itália. Pagliaccio, uma pequena companhia teatral, acaba de chegar e Canio, o chefe da trupe, anuncia o espetáculo da noite para a multidão reunida. Um dos moradores sugere que Tonio corteja secretamente Nedda, a jovem esposa de Canio. O dono da companhia avisa a todos que ele não vai tolerar qualquer flerte nos bastidores. Enquanto a multidão se dispersa, Nedda é deixada sozinha, preocupada com o ciúme do marido. Tonio aparece e tenta beija-la, mas ela lhe bate e ele se retira, jurando vingança.


Na verdade, Nedda tem um amante, Silvio, um jovem camponês, que aparece de repente. Os dois reafirmam o seu amor e Silvio convence Nedda para fugir com ele naquela noite. Tonio, que regressou, ouve o fim da conversa e se apressa a alertar Canio. Mas Silvio consegue escapulir sem ser visto. Canio ameaça violentamente Nedda, que se recusa a revelar o nome de seu amante. Beppe, outro membro da trupe, aconselha Canio e Tonio a aguardar até a apresentação da noite, para pegarem o culpado. Sozinho, Canio se desespera, ele deve representar o palhaço, embora seu coração esteja partido. ("Representar?! Enquanto eu estou tão delirante que não sei o que estou fazendo” Ele se olha no espelho de sua penteadeira. “Você pensa que é um homem? Você não é nada além de um palhaço!" Coloca sua fantasia e maquia seu rosto. "O povo paga para rir, assim, se Arlecchino rouba sua Columbina, só risos, palhaço - e todo mundo aplaudirá. Transforme a sua agonia e sofrimento em piadas, transforme as suas lágrimas e mágoas em um rosto engraçado! Ria, palhaço, de seu amor arruinado! Ria da dor que está envenenando seu coração!")


Act II: Naquela noite, os moradores se reúnem para assistir o espetáculo. Silvio está entre eles. Beppe interpreta um Harlequin, que faz serenatas a Columbine, interpretada por Nedda. Ela descarta seu servo Taddeo (Tonio), que também é apaixonado por ela. Durante o jantar, os dois amantes de Columbine tramam envenenar o Pagliaccio (Canio), marido dela. Quando Pagliaccio aparece inesperadamente, Harlequin vai embora e Taddeo, maliciosamente, assegura a Pagliaccio a inocência de sua esposa, inflamando o ciúme de Canio. Esquecendo que está representando um papel, Canio exige que Nedda lhe diga o nome de seu amante. Ela tenta continuar com a performance, o público está encantado pelo seu realismo, até Canio surtar (Não! Eu não sou um palhaço! Eu sou o louco que a encontrou morrendo de fome nas ruas e deu-lhe meu nome e meu amor!). Em um acesso de raiva ele esfaqueia Nedda e depois Silvio, que corre em seu auxílio. Virando-se para a multidão horrorizada, Cânio diz a famosa fala: A comédia acabou (“La commedia è finita!”).

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links
Sinopse mais completa pode ser consultada na Wikipédia: Pagliacci.
Libreto (em italiano - PDF) de Pagliacci, cujo enredo, segundo Leoncavallo, foi baseado em fatos: um julgamento sobre assassinato a que seu pai tinha presidido.



O Programa duplo será apresentado ao vivo e em alta definição, diretamente do Metropolitan Opera House (MET OPERA), de Nova York, a partir das 13:30H (Sul e Sudeste), 12:30H (Nordeste) e 11:30H (Mato Grosso do Sul), nos 16 complexos da UCI e UCI Kinoplex em dez cidades brasileiras. Em Curitiba-PR o público acompanha a transmissão nas salas do UCI Estação e do UCI Palladium. O espetáculo tem duração aproximada de 3 horas.

Os ingressos para o MET OPERA podem ser adquiridos através do site da UCI (www.ucicnemas.com.br), nos caixas de autoatendimento e ou balcões de atendimento.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Crítica: O Dançarino no Deserto


Que no cinema há mais filmes de (ou com) dança do que sobre dançarinos famosos os fãs do gênero estão com as sapatilhas gastas de saber. Ainda que os dançarinos (mesmo coreógrafos), principalmente das antigas, sejam fantásticos em suas modalidades (jazz, contemporâneo, clássico), pouco ou nada se sabe sobre seu interesse pela arte de bailar.


Reservando o palco na atual temporada de cinebiografias inspiradas em fatos, eis que nos chega o filme inglês O Dançarino no Deserto (Desert Dancer, 2014), do estreante diretor Richard Raymond. A história rodopia em torno do bailarino iraniano Afshin Ghaffarian, exilado na França, e faz menções à teocracia do ditador Mahmoud Ahmadinejad. O interesse de Ghaffariam pela dança começou na infância. Ainda garoto (Gabriel Senior), sofreu com o conceito religioso e as regras proibitivas, encontrando o apoio ao seu talento apenas no Art Saba, dirigida por Medhi (Makram Khoury), que também era alvo da “polícia da moralidade”, os Basij. Ali, através de filmes antigos, teve seu primeiro contato com a maestria de Rudolf Nureyev. Mais tarde, na universidade, Afshin (Reece Ritchie) se juntou aos jovens Ardavan (Tom Cullen), Sattar (Simon Kassianides), Mona (Marama Corlett), Mehran (Bamshad Abedi-Amin) e Elaheh (Freida Pinto), que também lutavam pela liberdade de expressão, e formou uma companhia de dança. O grupo ensaiava secretamente e fez a primeira apresentação no deserto, reservada a alguns amigos de confiança. Logo após o espetáculo Ghaffarian foi perseguido e conseguiu emigrar para França.


Como em cinema o que conta é a “inspiração” nos fatos, devidamente encaixada no clichê funcional, e não a “veracidade” dos fatos, o roteiro toma lá as suas liberdades (entre outras) de itinerário. Ainda que no pano de fundo se fale do regime ditatorial iraniano, mais precisamente da intolerância, o foco narrativo é o envolvimento de Ghaffarian com a dança. Não há nenhuma discussão aprofundada sobre as proibições, o entorpecimento, as diversões clandestinas, a desobediência civil dos jovens iranianos. O que se vê são apenas cenas de passagem tirânica costurando ritos de passagem artística. Ou seja, as maldades estão ali mais para ressaltar a perseverança de Afshin e seu grupo. Um alívio (?) para o espectador que não é chegado em filme político (ou seria cabeça?).


O Dançarino no Deserto tem ótimas performances, com destaque para Reece e Freida, que dançam todos os números sem a necessidade de dublê de corpo. As coreografias assinadas por Akram Khan são belíssimas. É difícil escolher a mais marcante. Cada uma provoca um arrepio e ou embevecimento diferente. O solo inicial de Elaheh (Freida) é puro deslumbre, para deixar a plateia realmente de boca aberta, tamanha a expressividade e a beleza inequívoca da atriz. São dois os pas de deux com Elaheh e Ghaffarian: um, terno e melancólico ensaio com as mãos; outro, tenso e libertador no deserto. O solo brutal de Afshin, na França, é o melhor momento de Reece no palco.



Enfim, considerando que O Dançarino no Deserto é uma cinebiografia dramática (mas, qual não é?) que beira o dramalhão; que, excetuando duas sequências tensas (as viscerais apresentações no deserto e a na França), sugere situações de suspense, violência (física, moral e psicológica), e algum romance; que as coreografias são lindas e os atores/dançarinos mandam muito bem; que a fotografia de Carlos Catalán é envolvente; que até esse filme, não conhecia Afshin Ghaffarian e outros excelentes artistas asilados na França (que descobri no Google e YouTube), como o também bailarino e coreógrafo Shahrokh Moshkin Ghalam e o músico Shahin Najafi (que já morou no Brasil); que apesar da opção dos diálogos em língua inglesa (no Iran?) parecer equivocada e o roteiro meio raso beirar a hagiografia..., se gosta do gênero e quiser arriscar, no mínimo os fantásticos números de dança valem um boa olhadela.

domingo, 12 de abril de 2015

Crítica: Chappie


Eu sou alucinado por robôs desde criança. Vejo tudo quando é filme e anime (de robô) que encontro. É claro que não vi tudo, mas já vi um bom bocado. Também li contos fascinantes de ficção científica. Por mais que veja filmes e animações e ou leia histórias protagonizadas ou antagonizadas por robôs, a expectativa é a de que há sempre um novo viés a ser explorado. Quando penso a respeito, primeira lembrança é a do belo e melancólico anime Eve no Jikan (2010), de Yasuhiro Yoshiura. A animação fala de um futuro onde a identidade (e a necessidade) de robôs (semelhantes aos humanos) é colocada em xeque e, em meio à intolerância, discutida em um café secreto, onde a regra é a de que não haja discriminação entre androides e homens. Se gosta do tema, procure onde puder e assista ao antológico Eve no Jikan.


Isso posto, vamos ao que interessa, o sci-fi Chappie (Chappie, 2015), de Neill Blomkamp, diretor do surpreendente Distrito 9 (2009) e do instigante Elysium (2013), que me pareceu a continuação (não oficial) de D9. Roteirizado por Blomkamp e Terri Tatchell, este terceiro filme sugere (a mim) um prólogo ao Elysium. Talvez por desenhar os primeiros passos da robotização policial, norma em 2154 e a distinção (informal) de classes.

Chappie se passa no ano 2016, em Johannesburgo, onde, de um lado, a polícia se sente mais segura, no combate ao crime, tendo como escudo robôs policiais..., e por outro, engenheiros mecatrônicos como Deon Wilson (Dev Patel), em constante pesquisa para criar um robô inteligente, e Vincent Moore (Hugh Jackman), militar belicista, que não vê a hora de colocar nas ruas o seu robô exterminador chamado de Alce. No meio, dois criminosos “azarados” (pé de chinelo, mesmo) como Ninja e ¥o-Landi (Ninja e ¥o-Landi Vi$$er, dupla rap-rave da banda sul-africana Die Antwoord) que têm um plano: sequestrar um robô e reprogramá-lo para ajudar nos assaltos. A dupla até consegue seu intento, só não contava que a programação do robô, que a “mamãe” (¥o-Landi) chama de Chappie (Sharlto Copley), fosse tão complicada.


O argumento desta irônica fábula futurista é bom. Destaca-se pela pegada rousseauniana (bondade x corrupção) aplicada na reprogramação do androide Chappie que, ao adquirir consciência, fica dividido entre o modelo ético (do “pai criador” Deon) e o modelo imoral (do “pai sequestrador” Ninja). Um dilema interessante que deve encontrar eco no espectador adolescente, cuja personalidade também está em formação. O assunto (criminalidade, polícia, elite, capitalismo) aliás, não é de todo novidade na filmografia de Blomkamp, que curte efeitos especiais de ponta e muita pancadaria (violência!), mas sem desprezar o conteúdo.


Chappie tem algumas sequências adoráveis (pintura, ostentação, livro infantil), ótimas atuações e efeitos especiais de cair o queixo. O robô (criado a partir da captação de movimentos, na performance de Sharlto, e finalizado em CGI) é de um realismo impressionante. As discussões sociopolíticas e filosóficas (infinitude, identidade, personalidade) são pertinentes e atingem o alvo com seu humor amargo e, por vezes, nonsense. Algumas cenas revoltantes (de humor negro) levantam fagulhas: o que leva alguém a cometer atos criminosos?..., Todo crime merece castigo?..., O fim justifica o meio? Quanto à trilha sonora dramática, além de intrusiva, é um horror, mas a de ação é até aceitável, ainda que óbvia.


Agora, um porém: No todo, os destaques (acima) são pontuados. É que, sempre que se prepara pra decolar para o alto e além e indo onde nenhuma ficção jamais esteve, Chappie patina num roteiro (juvenil) que vai afrouxando e tropeçando num RoboCop (1987) aqui, num Blade Runner (1982) ali, e outros robôs memoráveis (em outras grandes produções, como Um Robô em Curto-Circuito, de 1986) acolá. É impossível não reconhecer as “referências” (ou seria semelhanças?) com os filmes citados, principalmente com RoboCop

Não creio que esse detalhe influencie o gosto do espectador comum que vai atrás de ação e aventura e não de referências a um filme de 30 anos atrás. A mim, as citações (não assumidas) ao RoboCop, foi o que mais incomodou. Não fosse isso, seria brilhante. O que não quer dizer que seja ruim..., apenas que, com o bom (e irônico) argumento, merecia um roteiro melhor lapidado.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Ballet Bolshoi: O Lago dos Cisnes

Nos dias 11 e 12 de Abril de 2015, às 15h30, a rede UCI exibe o famoso espetáculo O Lago dos Cisnes, de Pyotr Tchaikovsky, com Ballet Bolshoi. Gravado ao vivo em Moscou, a apresentação de 2h40 minutos, em alta definição, faz parte da temporada 2014-2015 da companhia russa. Em Curitiba, as sessões de O Lago dos Cisnes serão nas salas do UCI Estação e UCI Palladium.



O Lago dos Cisnes

O Lago dos Cisnes, com a coreografia de Yuri Grigorovich dando forma à monumental música de Tchaikovsky, conta a romântica e trágica história de amor entre o jovem Príncipe Siegfried e a Princesa Odette, transformada em um cisne pelo ambicioso feiticeiro Von Rothbart.

Conforme o resumo do libreto em postagem na Wikipédia: O Príncipe Siegfried comemora seu aniversário com seu tutor e amigos quando a festa é interrompida pela rainha-mãe. Preocupada com o estilo de vida despreocupado do filho, diz a ele que deve escolher uma noiva no baile real na noite seguinte. Siegfried se chateia, ele só aceita se casar por amor. A noite cai e seu amigo Benno, vendo um bando de cisnes voando e sugere uma caçada. Siegfried e seus amigos tomam suas bestas e partem em busca dos cisnes.


Siegfried se separa de seus amigos e chega a uma clareira, à beira de um lago, e vê um bando de cisnes pousar nas proximidades. Ele aponta sua besta mas congela, quando um dos cisnes se transforma em uma linda donzela, Odette, que fica com medo de Siegfried. Ele promete não machucá-la e ela lhe conta seu drama. Diz ser a Rainha Cisne Odette e que, ela e suas companheiras, são vítimas de um terrível feiticeiro Von Rothbart. Durante dia elas são transformadas em cisnes e somente à noite, ao lado do lago encantado (criado a partir das lágrimas da mãe de Odette), elas retornam à forma humana. O feitiço será quebrado se alguém que nunca tenha amado antes jurar amar Odette para sempre. 

Von Rothbart aparece de repente e Siegfried ameaça matá-lo. Odette intercede. Se Von Rothbart morrer antes do feitiço ser quebrado, ele nunca mais poderá ser desfeito. Von Rothbart desaparece e Siegfried quebra a besta, ganhando a confiança de Odette. Os dois se apaixonam. Ao amanhecer a força do feitiço maligno transforma Odette e suas companheiras novamente em cisnes.


À noite os convidados chegam ao palácio para o baile à fantasia. Seis princesas são apresentadas ao príncipe, na esperança dele escolher uma noiva. Von Rothbart chega disfarçado com sua filha feiticeira, Odile, transformada em Odette. As princesas tentam atrair o príncipe com suas danças, mas Siegfried, acreditando que Odile é Odette, só tem olhos para ela. Odette lhe aparece, como uma visão, e tenta avisá-lo que está sendo enganado. Siegfried permanece alheio e proclama aos presentes que pretende se casar com OdileVon Rothbart, então, mostra a Siegfried uma visão mágica de Odette e ele percebe seu erro. Desesperado, Siegfried corre para o lago.

Odette está perturbada com a traição de Siegfried, que chega ao lago e lhe faz uma declaração de amor. Ela o perdoa e pede para ele reafirmar seu amor. Von Rothbart aparece e insiste que Siegfried cumpra sua promessa de casar com Odile, ou fará com que Odette sofra com a maldição até o fim da vida. Siegfried decide morrer ao lado de Odette e eles pulam para dentro do lago. Isso quebra o feitiço de Von Rothbart sobre as donzelas-cisnes e causa a sua morte. Em uma apoteose, as donzelas observam Siegfried e Odette subirem aos céus juntos, para sempre unidos pelo amor.

Alguns finais alternativos para esta fantasia trágico-romântica podem ser lida na Wikipédia.
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