DE VOLTA PARA CASA
04 a 10 de junho de 2021
online
e gratuito
(links: textos em laranja)
O filme selecionado para a segunda edição do Cineclube Italiano, para exibição online e gratuita, entre os dias 04 e 10 de junho de 2021, é o drama De volta para casa (2019), de Cristina Comencini. Fruto da parceria entre o Instituto Italiano de Cultura de São Paulo e o Petra Belas Artes À LA CARTE, o Cine Clube Italiano disponibiliza seu filmes para assinantes e não assinantes da plataforma de streaming. Na quarta-feira, 09 de junho de 2021, às 18h30, acontece um bate-papo ao vivo, sobre o filme, com o jornalista e crítico de cinema Miguel Barbieri Jr. e Léo Mendes, gerente de inteligência do Belas Artes Grupo.
Situado em 1991, no belíssimo e elegante bairro costeiro Posillipo, em Nápoles, De volta para casa segue os passos de Alice (Giovanna Mezzogiorno), uma jornalista, na faixa dos 40 anos, que retorna dos Estados Unidos para acompanhar o enterro do pai, um oficial da marinha e, enquanto aguarda os trâmites para a venda da vila da família, sente-se aprisionada por lembranças do seu passado naquela esplêndida casa à beira-mar, onde não faltam segredos ocultos atrás das portas e em álbuns incompletos de fotografia.
Enfim, mesmo que o roteiro não ouse tanto nas amarras da trama e que algumas pistas e fios soltos facilitem desvelar o trauma que bloqueou a memória de Alice, De Volta Para Casa é um drama melancólico, com algumas metáforas curiosas (cavernas e túneis e arenas), que se deixa ver com interesse. O elenco é eficiente, o cenário é deslumbrante, a fotografia é notável e a direção é formal. A ordem e a desordem do tempo na vida de cada espectador (a), durante a sessão, faz parte do quebra-cabeça quântico. Pois, como registra o mosaico na sequência final: Cave canem.
NOTA: As considerações acima são pessoais e, portanto, podem não refletir a opinião geral dos espectadores e cinéfilos de carteirinha.
Joba
Tridente: O
primeiro filme vi (no cinema) aos 5 anos de idade. Os primeiros
videodocumentários fiz em 1990. O primeiro curta-metragem (Cortejo), em
35mm, realizei em 2008. Voltei a fazer crítica em 2009. Já fui protagonista e
coadjuvante de curtas. Mas nada se compara à "traumatizante" e
divertida experiência de cientista-figurante (de última hora) no “centro
tecnológico” do norte-americano Power Play (Jogo de Poder,
2003), de Joseph Zito, rodado aqui em Curitiba.
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