A ópera A
Dama do Lago (La Donna Del Lago),
de Rossini, baseada no libreto de Walter Scott, com direção de Paul Curran, estará nas telonas da rede
UCI Cinemas, neste sábado, 14 de Março de 2015. O espetáculo do Metropolitan Opera House (MET OPERA)
será exibido ao vivo e em alta definição, direto de Nova York, a partir das 13h55
(Sul e Sudeste), 12:55 (Nordeste) e 11:55 (Mato Grosso do Sul), nos 16
complexos da UCI e UCI Kinoplex em dez cidades brasileiras. Em Curitiba-PR o
público acompanha a transmissão nas salas do UCI Estação e do UCI
Palladium.
A Dama
do Lago
sinopse publicada no site do The Metropolitan
Opera
1.º Ato
Loch Katrine, Stirlingshire, Escócia. Elena,
a Dama do Lago, faz sua passeio diário, enquanto pastores cuidam dos seus
rebanhos e os homens caçam na floresta. Ela canta seu amor por Malcolm
Groeme, mas se depara com King James, que se disfarçou como "Uberto",
na esperança de encontrar a beleza lendária Elena. Acreditando que o rei é
um caçador que se perdeu no caminho, ela lhe oferece hospitalidade e eles
partem para a sua casa, enquanto os homens do Rei procuram o seu líder
disfarçado.
King James descobre que o pai de Elena é Duglas
d'Angus, seu ex-tutor, que desde então se juntou ao Highland Clan que se opõe
ao governo de James. Ele também fica sabendo do noivado de Elena com
Rodrigo di Dhu, o chefe da Highland Clan e inimigo do rei, mas seu ciúme é
amenizado pela reação morna de Elena para a perspectiva de seu casamento. Malcolm,
o pretendente quem Elena ama, chega pouco depois que James vai embora. Escondido,
Malcolm ouve Duglas pedir para sua filha se casar com Rodrigo. Quando
Duglas a deixa, Malcolm e Elena se encontram e fazem promessas de amor eterno.
Os guerreiros das montanhas se reúnem para
saudar o seu líder, Rodrigo, que introduz Elena como sua futura esposa. Malcolm
já resolveu se juntar ao clã contra o rei, mas seu vínculo secreto com Elena é
percebido por Duglas e Rodrigo quando se encontram. Quando chega a notícia
de um ataque pelo exército do Rei e o presságio de uma passagem de meteoros no
céu, Rodrigo e seus guerreiros partem para a batalha. A Escócia está em
guerra.
2.º Ato
Ainda disfarçado como "Uberto," James
procura desesperadamente por Elena, na esperança de protegê-la do derramamento
de sangue e mais uma vez declara seu amor, mas ela rejeita seus avanços. Ele,
então, dá-lhe um anel, que alega ter ganho do Rei, que garante a sua proteção
contra o exército real. Rodrigo, que já ouviu a conversa, convoca seus
soldados para matar o estrangeiro, mas Elena intercede. Rodrigo promete
duelar com "Uberto".
Enquanto isso, Malcolm, que deixou a batalha na
esperança de encontrar Elena, é informado de que ela seguiu seu pai para
Stirling Palace, em busca de segurança. Rodrigo é dado como morto e os
Higlanders enfrentam a derrota certa. Malcolm declara que vai salvar Elena
ou enfrentar sua própria morte. Elena entra no castelo, determinada a salvar
a vida de seu pai, Malcolm e Rodrigo. Usando o anel dado a ela por "Uberto",
ganha acesso aos aposentos do rei.
Elena fica surpresa ao ver nobres circundantes
"Uberto", que logo revela sua verdadeira identidade. Seus
sentimentos por ela suavizam sua atitude em relação a seu pai e ele perdoa
tanto Duglas e Malcolm. Elena e Malcolm finalmente estão unidos, e todos
se alegram como uma nova paz reina na Escócia.
Nota: Para quem quiser saber mais sobre A Dama do Lago e outras óperas famosas,
eu sugiro uma visita ao site Resumo
da Ópera.
Os ingressos para o MET OPERA podem ser
adquiridos através do site da UCI (www.ucicnemas.com.br),
nos caixas de autoatendimento e nos balcões de atendimento.
..., gosto de ópera, desde a minha adolescência. Peguei gosto colecionando Grandes Óperas (em vinil) da Abril Cultural. Na verdade gosto da boa música. Na adolescência ouvia tanto ópera, música clássica, quanto rock e rock progressivo, rock pesado e mpb. Eclético? Se for bom, sim.
ResponderExcluir..., comecei a acompanhar o Met Opera no final de 2014. Adoro, no intervalo, ver a maquinaria do cenário. Assim, se a ópera não me satisfaz, tenho o consolo cenográfico.
Não gosto de tudo o que assisti. Gostei de Carmen e me decepcionei com O Barbeiro de Sevilha, que tinha um dos mais instigantes cenários que já vi: portas que formavam ruas, esquinas, a casa. O humor-bufo, infelizmente, não estava lá. Então valeu pela cenografia.
Eu me diverti (realmente ri muito!) foi com A Viúva Alegre. Gostei bastante de Os Contos de Hoffman, por causa de Vittorio Grigolo, excelente cantor e ator. Fiquei fascinado com a ousadia cênica de Yolanda e de O Castelo de Barba Azul.
A Dama do Lago, não me convenceu. Ainda que privilegiados com o “close”, no cinema, o espetáculo me pareceu muito escuro..., comentado também pela crítica americana. Imagino a dificuldade de visão de quem estava na plateia do Metropolitan. Não gostei (do “travesti”) da mezzo soprano Daniela Barcellona, ótima cantora e péssima atriz. O seu Malcom não me convenceu (culpa do “close”), parecia mais uma lésbica em dúvida com a sua sexualidade. Na abertura da temporada ela usou barba e costeleta falsas, devia ter continuado usando. Por causa da luz e da distância, acredito que no teatro a sua “performance” pode até convencer (convenceu parte da crítica), mas no “close” do cinema, (a mim) não. Ela até comenta na entrevista a sua “dificuldade”. Gostei Joyce DiDonato (Elena) e de John Osborn (Rodrigo). Juan Diego Flórez me pareceu histriônico. Não gosto da direção e do estilo récita, cantores cantando para a plateia e não dialogando entre si. Talvez por causa dos incômodos, até a música soava enfadonha. Quanto à simplória (ou seria econômica?) cenografia, destaco os dois únicos bons momentos: a casa de Elena, principalmente o fantástico enquadramento do final da cena, parecia uma pintura..., e a saída de cena de Elena, no segundo ato, em direção ao castelo, com o movimento das árvores, dando ritmo e ilusão de perspectiva ao seu movimento.