Já vou avisando, The
Last - Naruto, o Filme (The Last -
Naruto the Movie, 2014) não é um programa para leigos em universo narutoniano e congêneres. Um curioso desavisado
(?) pode até arriscar, mas, no máximo, vai curtir uma historinha melosa de amor
adolescente relacionada à segunda frase: “O
Primeiro Amor”, do slogan japonês, porque, se depender da primeira: “O Último Episódio”..., vai ficar perdido
entre o Céu e a Terra. Mas pelo menos
não vai esquecer nunca mais dos nomes dos protagonistas repetidos exaustivamente em
quase duas horas da sessão: Hinata! Naruto!
Hinataa! Narutoo! Hinataaaa! Narutoooo! Hinataaaaaa! Narutoooooo!
Hinataaaaaaaaa! Narutooooooooo!
Bem, pelo menos foi assim que me senti em meio à agitação e
explosões e gritos diante do que me pareceu ser uma mistura bizarra e infantiloide
de guerras (inter-raciais + sentimentais + egocêntricas + divinas + totalitárias)...,
onde a arma (omni)potente é o amor! Ah, o amor (!), sempre ele, iniciando e
acabando com as guerras (?) e ainda velando pela continuidade das espécies. Que
lindo é o amor: Hinata! Naruto!
The
Last - Naruto, o Filme é a 10ª produção da franquia Naruto, lançada para a comemoração de
15º aniversário da série e início do Projeto
de Abertura da Nova Era de Naruto (Naruto
Shin Jidai Kaimaku Project). Dirigido por Tsuneo Kobayashi, baseado no roteiro e criação de Masashi Kishimoto, o anime/filme se passa
dois anos após os acontecimentos da Quarta
Grande Guerra Ninja, que transformou o jovem Naruto em herói e no favorito das adolescentes. Entre as garotas, a
tímida Hinata (na terrível dublagem
brasileira vira Renata), que nutre um
amor platônico pelo garoto, tricota cachecóis vermelhos para presenteá-lo e
quem sabe, então, ele se toca e... Ah, o amor: Naruto!!! Hinata!!!
Enquanto o amor (Hinata!
Noruto!) não engata, os dois se juntam a mais três guerreiros: Shikamaru, Sai, Sakura, para
enfrentar o poderoso ninja Toneri
Outsutsuki (o Eremita dos Seis
Caminhos), que tem planos para acabar com a Terra porque, segundo ele, o
planeta (não seriam os terráqueos?) está desvirtuado com guerras infindáveis e
blá-blá-blá! e mais blá-blá-blá! É claro que ele está fazendo isso imbuído do
maior amor (despótico) do mundo. Ah, o amor na guerra e na paz das melhores
intenções: Narutooo! Hinataaa! Outsutsukiii!
Cara, como tem gente na fila querendo destruir a Terra, viu!
Já não bastam os humanos? Enfim, enquanto Outsutsuki arquiteta a sua última guerra (divina e redentora) os
cinco heróis se mandam para o espaço para tentar por fim às malvadezas do “bondoso”
Eremita dos Seis Caminhos..., antes
que a Lua (literalmente) caia na cabeça de todo mundo. Do lado dos abnegados
adolescentes: o amor. Ah, o amor: Hinata!
Hinataa! Hinataaa! Naruto! Narutoo! Narutooo!
The
Last - Naruto, o Filme é direcionado ao público pré-adolescente fanático
do personagem título. Posso estar enganado, mas vai agradar mais às meninas do que aos
meninos. Ah, o amor! Qualquer outro espectador (fora desse universo) vai pegar
no sono rapidinho. Eu resisti! Tecnicamente a animação está mais para a
simplicidade do anime (tv) do que para a sofisticação do filme (cinema). Ou
seja, é mediana e com algumas cenas econômicas demais. Nada de encher os olhos!
Não creio que os fãs vão reparar nestes detalhes, já que vão estar entretidos
(ou revoltados) com dublagem brasileira que é um horror, sem vida, mecânica. A (irritante)
voz (argh!) de Naruto lembra a de uma
velha octogenária. Uma dublagem dessas não há amor que pague ou apague: Hinata! Naruto!
Acho que é isso. Ou não! Ah, receoso de ficar diabético, saí
no início dos créditos finais, mas li na Wikipédia
que tem algumas cenas adoráveis (Lar Doce
Lar) logo após e mais: Hinata!
Naruto!
Apenas a melhor crítica do ano! hahahaha
ResponderExcluir..., grato, Thiago! ..., por essa é que nem quis saber das bolas do dragão...
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