Para a
Hollywood de hoje, o cinema e a televisão de ontem são uma mina de ouro, ou
melhor de dólares. É um tal de requentar (e rebentar) filmes e séries que não
tem mais fim. O programa da vez é o Anjos
da Lei, seriado protagonizado por Johnny Deep (Tom Hanson), em fins dos anos 1980 e começo dos 1990, onde um grupo
de jovens policiais se infiltrava nas escolas para investigar os mais diversos
crimes cometidos ou não por alunos. O título original da série é 21 Jump Street e se refere ao endereço
de uma igreja abandonada e QG do grupo.
Anjos da Lei (21
Jump Street, EUA, 2012), dirigido por Phil
Lord e Chris Miller, com “roteiro”
de Michael Bacall (o mesmo de Projeto X, por isso não estranhe a "festa" parecida) e Jonah Hill, é uma “comédia” de ação recheada de (velhas) piadas
escatológicas e de conotação sexual (de humor duvidoso e indefectível obsessão pela
genitália masculina) e com “diálogos” que nem os insones Tico e Teco aguentam. Comparar
o filme à série é bobagem, ambos são esquecíveis após a projeção.
A recente produção trata da parceria policial entre
Tom Hanson (Channing Tatum) e Doug
Penhall (Jonah Hill), que cursaram
o colegial na mesma época, mas não cultivaram amizade..., descartados pela parvoíce
e pela nerdice. Agora, a dupla (de diferenças físicas e mentais, evidentemente!)
vai precisar de toda “esperteza” para desbaratar uma gangue que está agindo no
colégio, traficando uma droga que coloca em risco a vida dos “ingênuos” alunos
estadunidenses.
Anjos da Lei até começa engraçadinho, com a premissa
de uma boa comédia (ou melhor, paródia!). No entanto, basta a dupla executar a primeira
prisão para se perceber o engano e ver que se trata de mais uma bobagem ao gosto
(?) do público adolescente, que não está nem aí para as mesmas piadas e as
mesmas situações vexatórias das últimas produções norte-americanas (e também brasileiras!).
Ou seja, quem gosta de filmes do “gênero” (droga/basbaquice/sexo) não vai ter
do que reclamar. É capaz
de gostar até das enfadonhas cenas típicas de perseguição, inclusive daquela em
limusines.
Ah, tem ainda
uma “surpresinha!” para quem se lembra (ou não!) da série televisiva. Talvez o
que há de melhor neste filme que não disse a que veio, mas que promete (não
perder a boquinha!) virar franquia.
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