por Joba Tridente
Está chegando às salas de cinema, no dia 26 de agosto de 2021, o longa-metragem Lamento, dos diretores Diego Lopes e Claudio Bitencourt, cuja trama acompanha a decadência do hoteleiro Elder (Marco Ricca), um homem de meia-idade que (conforme os comentários) nunca precisou se preocupar com a sua subsistência, e do Hotel Orleans, com sua decoração anos 1950, que herdou do pai.
Lamento é um dramalhão (de uma tonelada) que não dispensa nenhum clichê do gênero. Num enredo onde a tristeza e o pessimismo (de praticamente todos os personagens) imperam..., coroados com uma trilha instrumental melodramática e música-título totalmente fora de contexto..., é difícil sentir empatia por qualquer um dos personagens, já que, além da aparência física, nada se sabe deles (exceto que Elder sempre foi mimado). É mais fácil ficar indiferente a todos. (Marco Ricca: “O Elder está em um momento delicado da vida, com vários problemas financeiros e emocionais. Ele tenta enfrentá-los, dentro das impossibilidades que tem como ser humano, meio frágil, meio falho. Você assiste à trajetória desse personagem indo por um movimento totalmente vertiginoso em relação à vida dele. Você nunca tem muita certeza se o que ele está vivendo é real ou está num mundo próprio dele. É um cara que está em constante abstinência, com todas as dores que isso traz - enfrentando uma separação e enfrentando também a perda de algo que é importantíssimo para ele, que é o hotel que herdou do pai e do qual ele não conseguiu fazer algo rentável”).
trailer: aqui
NOTA: As considerações acima são pessoais e,
portanto, podem não refletir a opinião geral dos espectadores e cinéfilos de
carteirinha.
Joba
Tridente: O
primeiro filme vi (no cinema) aos 5 anos de idade. Os primeiros
videodocumentários fiz em 1990. O primeiro curta-metragem (Cortejo), em
35mm, realizei em 2008. Voltei a fazer crítica em 2009. Já fui protagonista e
coadjuvante de curtas. Mas nada se compara à "traumatizante" e
divertida experiência de cientista-figurante (de última hora) no “centro
tecnológico” do norte-americano Power Play (Jogo de Poder,
2003), de Joseph Zito, rodado aqui em Curitiba.
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