FESTIVAL SESC MELHORES FILMES
O
Festival Sesc Melhores Filmes está em sua 46ª edição, sendo o mais
antigo e um dos mais tradicionais festivais de cinema de São Paulo. Criado em
1974, o festival oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou
de mais significativo pelas telas da cidade no ano anterior ao evento.
Os
filmes são escolhidos democraticamente por meio de votação, está dividida entre
público e júri especializado, composto por críticos e jornalistas de todo o
Brasil. Participaram da votação desta edição 459 filmes, sendo 97 nacionais,
299 estrangeiros e 63 documentários.
O
Festival Sesc Melhores Filmes preza por uma política de acessibilidade
que amplia a participação do público. Pioneiro em novos modelos de ação, o Sesc
acredita na transformação social por meio de uma intensa ação cultural e o
festival vem de encontro ao compromisso da entidade com o desenvolvimento
sociocultural brasileiro. Uma oportunidade única para os amantes da Sétima
Arte!
O melhor do cinema na sua casa
Em
função da pandemia causada pelo novo coronavírus, o 46º Festival Sesc
Melhores Filmes ganha uma edição especial totalmente online, com uma
seleção dos filmes mais votados pelo público e pela crítica. Uma oportunidade
para ver e rever gratuitamente produções nacionais e estrangeiras agrupadas em
sessões especiais, com exibições únicas, disponíveis on demand por 24h, uma
semana e até um mês, na plataforma Sesc Digital. Para assistir, basta acessar sescsp.org.br/cinemaemcasa.
O
mais longevo festival de cinema de São Paulo terá uma edição especial este ano,
apenas online, por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus.
Tradicionalmente realizado no mês de abril, o Festival Sesc Melhores Filmes
começa hoje, 19 de agosto de 2020, quarta-feira, com a cerimônia de
premiação dos filmes mais votados do último ano. Em transmissão ao vivo, a
partir de 19h30, no canal do CineSesc
no YouTube, o evento que visa homenagear o cinema nacional e mundial,
os profissionais do audiovisual e o público terá apresentação da atriz Karine
Teles. A live será aberta ao público e gratuita, sem necessidade de cadastro.
Diretamente
de sua casa, no Rio de Janeiro, Karine Teles – que recebeu os prêmios de Melhor
Atriz Nacional e Melhor Roteiro em 2019, pelo filme Benzinho, de Gustavo
Pizzi – vai anunciar os vencedores deste ano e ainda bater um papo com alguns
premiados. Também participam da cerimônia os jornalistas e críticos de cinema
Flávia Guerra, Thiago Stivaletti e a cineasta Viviane Ferreira, que aquecem a
premiação comentando sobre os filmes mais votados de 2019. Os vencedores serão
conhecidos apenas na transmissão e, após a live, o site do Festival, melhoresfilmes.sescsp.org.br,
publica a lista completa dos premiados e disponibiliza uma versão digital do
catálogo com informações dos filmes mais votados pelo público e pela crítica.
Após
a cerimônia, e abrindo a 46ª edição do Sesc Melhores Filmes, o público poderá
assistir gratuitamente à primeira exibição, única e exclusiva, do
filme Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, agraciado pelo júri na
mostra Generation, dedicada a obras que retratam a juventude, do Festival
Internacional de Cinema de Berlim.
Criado
em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São
Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de
mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida
democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da
votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de
São Paulo em 2019.
Para
esta edição especial online, a equipe do festival preparou um recorte com
alguns dos filmes mais votados pelo público e pela crítica que estariam na
programação da edição presencial do Melhores. O público poderá ver e rever
gratuitamente filmes como o polonês Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski ,
o dinamarquês Rainha de Copas, de May el-Toukhy, e o sueco Border,
de Ali Abbasi, além dos nacionais Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e
Juliano Dornelles, Greta, de Armando Praça, Torre das Donzelas,
de Susanna Lira, e Divino Amor, de Gabriel Mascaro. Eles estarão
agrupados em sessões especiais, com exibições únicas, disponíveis on
demand por 24h, uma semana a até um mês, na plataforma do Sesc Digital.
Para assistir basta acessar o Cinema Em Casa.
“Há
anos o Festival Sesc Melhores Filmes reúne trabalhos selecionados por um
júri composto por críticos e pelo público, premiando em pé́ de igualdade seus
favoritos. Excepcionalmente, esse exercício de inteligência e prazer precisa
encontrar e oferecer outras formas de fruição e discussão, adaptados ao momento
atual de pandemia, para continuar sendo esse espaço de construção do livre
pensar, de lapidação do gosto estético e da argumentação publica, com
responsabilidade e segurança”, explica Danilo Santos de Miranda, diretor
regional do Sesc São Paulo.
Cinema
#EmCasaComSesc
46º Festival Sesc Melhores Filmes
O
46º Festival Sesc Melhores Filmes terá residência na plataforma de
streaming do Cinema #EmCasaComSesc dentro do Sesc Digital. Os filmes serão
exibidos em cronogramas distintos: dois serão exibidos com hora marcada, alguns
ficarão disponíveis por 24h, outros ficarão disponíveis por 7 dias e os demais
por 30 dias. Confira abaixo as informações e programe-se!
Sessão
Única
19/8,
QUARTA – 21h
MEU
NOME É BAGDÁ
(Dir.:
Caru Alves de Souza, Brasil, 2020, 99min, Ficção)
Bagdá
(Grace Orsato) é uma jovem skatista de 16 anos que passa os dias ao lado dos
amigos, fazendo manobras na pista local, fumando maconha e jogando baralho. Aos
poucos, ela se aproxima de Vanessa (Nick Batista), estimulada a participar do
grupo. Juntas, elas conhecem outras meninas skatistas e estreitam laços de
amizade.
23/8,
DOMINGO – 20h
BACURAU
(Dir.: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles, Brasil, França, 2019, 131 min, Ficção, 16 anos)
(Dir.: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles, Brasil, França, 2019, 131 min, Ficção, 16 anos)
Num
futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some
misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam
a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um
inimigo desconhecido e implacável? Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de
Cannes. Vencedor de Melhor Filme da Competição Internacional Cinemasters no
Festival de Munique.
Disponíveis
por 24h
20/8,
QUINTA
GRETA
(Dir.: Armando Praça, Brasil, 2019, 97 min, Ficção, 18 anos)
(Dir.: Armando Praça, Brasil, 2019, 97 min, Ficção, 18 anos)
Pedro
(Marco Nanini), um enfermeiro homossexual de 70 anos e fervoroso fã de Greta
Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela (Denise
Weinberg), sua melhor amiga. Para salvar Daniela, ele decide ajudar Jean, um
jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime.
Pedro o ajuda a fugir e o esconde em sua própria casa até que ele se recupere.
Nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente. Essa relação será
essencial para que Pedro sobreviva à perda de Daniela, mas também para que gere
mudanças surpreendentes em si mesmo e no modo como ele lida com a solidão.
21/8,
SEXTA
ELEGIA
DE UM CRIME
(Dir.:
Cristiano Burlan, Brasil, 2019, 92 min, Documentário, 14 anos)
Uberlândia,
Minas Gerais, 24 de fevereiro de 2011. Isabel Burlan da Silva, mãe do diretor,
é assassinada pelo parceiro. Elegia de um crime encerra a “Trilogia do luto”,
que aborda a trágica história da família. Diante da impunidade, o filme
mergulha numa viagem vertiginosa para reconstruir a imagem e a vida de Isabel.
Vencedor dos prêmios ABD-SP e EDT de Melhor Documentário no 23º Festival
Internacional de Documentários: É Tudo Verdade.
22/8,
SÁBADO
DIVINO
AMOR
(Dir.:
Gabriel Mascaro, Brasil, 2019, 101 min, Ficção, 18 anos)
Brasil,
2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar
os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus
esforços, é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la
ainda mais perto de Deus. Premiado como Melhor Filme e Melhor Atriz no Festival
de Cinema Luso Brasileiro Santa Maria da Feira e com o prêmio FEISAL em
Guadalajara. O filme estreou mundialmente no Festival de Sundance e logo depois
participou da Mostra Panorama no 69º Festival de Berlim.
23/8,
DOMINGO
LOS
SILENCIOS
(Dir.:
Beatriz Seigner, Brasil, Colômbia, França, 2017, 89 min, Ficção, 14 anos)
Amparo
(Marleyda Soto) e seus filhos Nuria e Fábio chegam a uma pequena ilha no meio
da Amazônia, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, fugindo do conflito
armado colombiano, onde o pai (Enrique Diaz) e a filha do casal desapareceram.
Certo dia, ele reaparece na nova casa de palafitas. A família é assombrada por
esse estranho segredo e descobre que a ilha é povoada por fantasmas.
Disponíveis
por 7 dias
20
a 26/8
INFERNINHO
(Dir.: Guto Parente, Pedro Diógenes, Brasil, 2018, 82min, Ficção, 12 anos)
(Dir.: Guto Parente, Pedro Diógenes, Brasil, 2018, 82min, Ficção, 12 anos)
Deusimar
é a dona do Inferninho, bar que é um refúgio de sonhos e fantasias. Ela quer
deixar tudo para trás e ir embora para um lugar distante. Jarbas, o marinheiro
que acaba de chegar, sonha em ancorar e fincar raízes. O amor que nasce entre
os dois vai transformar por completo o cotidiano do bar.
TORRE
DAS DONZELAS
(Dir.:
Susanna Lira, Brasil, 2018, 97 min, Ficção, 14 anos)
Há
desejos que nem a prisão e nem a tortura inibem: liberdade e justiça. Há razões
que nos mantêm íntegros mesmo em situações extremas de dor e humilhação: a
amizade e a solidariedade. Torre das Donzelas conta a história de um grupo de
mulheres presas políticas que ocupou uma cela no presídio Tiradentes, como a
advogada Rita Sipahi, a Ministra Eleonora Menicucci e a Presidente Dilma Rousseff,
entre várias outras.
CHUVA
É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
(Dir.:
João Salaviza, Renée Nader Messora, Brasil, Portugal, 2018, 114 min, Ficção,
Livre)
Ihjãc
é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após
a morte do pai, ele se recusa a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de
seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um
indígena no Brasil contemporâneo. Prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain
Regard, do Festival de Cannes.
NO
CORAÇÃO DO MUNDO
(Dir.:
Gabriel Martins, Maurílio Martins, Brasil, 2019, 120 min, Ficção, 16 anos)
Na
periferia de Contagem, Marcos busca uma saída para sua rotina de bicos e
pequenos delitos. Surge uma oportunidade arriscada, mas que pode solucionar
todos os seus problemas. Para isso, ele precisa convencer sua namorada, Ana, a
se juntarem a Selma e executarem o plano que pode mudar suas vidas para sempre.
Disponíveis
por 30 dias
20/8
a 20/9
GUERRA
FRIA
(Dir.:
Pawel Pawlikowski, Polônia, Reino Unido, França, 2018, 78 min, Ficção, 14 anos)
Durante
a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um
músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos
completamente diferentes vivem um amor impossível.
RAINHA
DE COPAS
(Dir.:
May el-Toukhy, Dinamarca, Suécia, 2019, 128 min, Ficção, 18 anos)
Anne
é uma advogada do direito das crianças e dos adolescentes. Acostumada a lidar
com jovens complicados, ela não tem muitas dificuldades para estreitar laços
com seu enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido Peter, que
acaba de se mudar para sua casa. No entanto, a relação que deveria ser maternal
se torna romântica, envolvendo Anna em uma situação complexa, arriscando a
estabilidade tanto de sua vida pessoal quanto profissional.
BORDER
(Dir.: Ali Abbasi, Suécia, 2018, 108 min, Ficção, 16 anos)
(Dir.: Ali Abbasi, Suécia, 2018, 108 min, Ficção, 16 anos)
Tina
(Eva Melander) é uma policial que trabalha no aeroporto fiscalizando bagagens e
passageiros. Depois de ser atingida por um raio na infância, ela desenvolveu
uma espécie de sexto sentido, fazendo com que seja capaz de “ler as pessoas”
apenas pelo o olhar. Isso sempre representou uma vantagem na sua profissão, mas
tudo muda quando ela identifica um criminoso em potencial e não consegue achar
provas para justificar sua intuição. Após o episódio, ela passa a questionar
seu dom, ao mesmo tempo em que fica obcecada em descobrir qual o verdadeiro
segredo de Vore (Eero Milonoff), seu único suspeito não legitimado.
CINE
SÃO PAULO
(Dir.:
Ricardo Martensen, Felipe Tomazelli, Brasil, 2017, 77 min, Documentário, Livre)
Seu
Chico cresceu brincando no cinema de seu pai, um majestoso prédio construído em
1910, na cidade de Dois Córregos. Uma vida que sempre girou em torno da telona,
sua paixão. Interditado pela justiça por problemas de segurança, o local passa
por uma complexa reforma para voltar a funcionar.
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