O adorável
gorducho Po, o protagonista
atrapalhado da série Kung Fu Panda,
está de volta para mais uma emocionante e divertida aventura cheia de ação,
espirituosidade e espiritualidade na leveza taoísta do Yin-Yang e no fluxo da
Energia (vital) Chi (ou Qi). Desta vez o aprendiz de Kung Fu terá que se tornar
Mestre, não apenas para dar um descanso ao Mestre
Shifu, mas também para conhecer a si mesmo e livrar a China do ambicioso Kai (O Coletor)..., um velho lutador que,
após derrotar o Mestre Oogway (a
tartaruga zen que morreu, numa cena divina, no primeiro episódio) quer se apossar da Substância (vital) Chi de todos os mestres e lutadores de Kung Fu.
Assim como
em toda franquia (ou série), para uma melhor apreciação e para não se perder na
continuidade, é bom (mas não necessário) ter alguma referência sobre o(s)
capítulo(s) anterior(es), já que um importante personagem de um filme passado pode
retornar para uma participação especial e até fundamental para o andamento da
história.
Em Kung Fu Panda 3, além da participação
mais que especial, em sequências deslumbrantes do Mestre OOgway (no Plano Espiritual), conhecemos finalmente o amável
e bonachão Panda Li Chan, pai
biológico de Po, que acreditava-se
morto no episódio Kung Fu Panda 2 (2011), onde é desvelada a misteriosa origem do jovem aprendiz de Kung
Fu. Li Chan chega roubando a cena,
mas o ciumento Ganso Sr. Ping, pai
adotivo de Po, não vai deixar barato
essa história de resgate e de pai arrependido... É ver pra crer na saudável
disputa entre dois pais pelo amor, segurança e desenvolvimento do filho Po, que terá que aprender, na paradisíaca Aldeia dos
Pandas, como usar o Chi, para derrotar o mítico vilão Kai.
Para manter
a qualidade visual e o conteúdo arrebatador deste surpreendente Kung Fu Panda 3 (Kung Fu Panda 3, 2016), estão de volta a diretora Jennifer Yuh Nelson (desta vez em
parceria com Alessandro Carloni) e
os roteiristas Jonathan Aibel e Glenn Berger, o trio criativo que
arrasou com o espetacular Kung Fu Panda 2 (2011). Sem jamais soar piegas e ou clichê, o enredo trafega com
profundidade (adequada a qualquer idade) por assuntos como família (adotiva e
biológica), espiritualidade, autoconfiança e o equilíbrio de energias, segundo a filosofia (oriental), dando ao
espectador a grande chance de apreender sobre isso tudo, numa impressionante
viagem por cenários de cair o queixo, além de se deslumbrar com as técnicas
animadas que misturam 2D com 3D e deixam qualquer um abestado!
Enfim,
considerando (ou não!) que ando meio à flor da pele e (como no KFP.2) o magnífico
terceiro ato deste inspirador Kung Fu
Panda 3 deu uma rasteira nos meus sentidos e me deixou emocionado por horas
a fio; que o conto é lindo, a narrativa é tocante e de uma delicadeza rara, e o
seu humor inteligente faz bem para a alma; que os velhos e novos personagens continuam
encantadores; que quando a mensagem é boa e sem hipocrisia ela é sempre muito
bem-vinda para qualquer idade; que para não cansar com adjetivos sem fim vou
direto à conclusão: se é fã do lendário gorducho Po..., deixe-se envolver mais uma vez e se arrastar por essa trama sutil, aconchegante e deliciosamente pastelão que (no mínimo por 100 minutos!) deixa a gente risonho e zen...
excelente como sempre...
ResponderExcluir..., arrebatador, Unknown!
ResponderExcluirOogway não usou nem um dedinho de seu poder. Ele perdeu de propósito pra que po pudesse encontrar sua família e ensinasse novamente aos pandas a técnica do chi.
ResponderExcluirShifu é mais poderoso e mais sábio que po, no entanto se deixa levar pelas emoções na hora da luta
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