Ao sair da sala de cinema, depois de assistir
aos truques mequetrefes dos “ilusionistas” de O Truque de Mestre, me senti mais imbecil que a Lois Lane..., e olha que ela é
considerada a pessoa mais imbecil do universo. Arrasado, por não compreender uma
trama-clichê idiotizada em meio a pompas e circunstâncias, comecei a reclamar
do meu déficit de compreensão, distraído (e irritado!) que fora pela horrenda
trilha sonora. Deixei me levar pela autocomiseração. Clamei a Lumière e Méliès, por haver entendido nada da historiazinha de vingança (infantil)
sem pé nem cabeça (a concordância é para ambas)..., até que me dei conta de que
realmente há nada para entender nessa bobagem dirigida por Louis Leterrier com base no roteiro pretensioso (porém medíocre!) de Ed Solomon, Boaz Yakin e Edward Ricourt.
O Truque
de Mestre (Now You See Me, 2013) é o típico filme que finge tão
bem a complexidade que não tem que o público que nele crê perde totalmente o
seu senso crítico. Diversão fenomenal? Ledo engano. Lento engano. Lerdo mesmo,
como se vê nas confusas justificativas (?) para o tamanho dos crimes cometidos
pela trupe de vigaristas “autodenominada” Quatro Cavaleiros: o
ilusionista (Jesse Eisenberg), o
mentalista (Woody Harrelson), a
escapista (Isla Fisher) e o batedor de carteiras (Dave Franco). A narrativa absurda
(abcega e abmuda) que começa a dar sinais de chabu logo nos primeiros truques,
ao ampliar o picadeiro das baboseiras para a trupe de imbecis: os
agentes do FBI (Mark Ruffalo) e da
Interpol (Mélanie Laurent), e os
egocêntricos milionário (Michael Caine)
e o caça-charlatões (Morgan Freeman),
é espelho quebrado ao final perdulário. Aja
clichê para os cacos que não escorreram pelos buracos. Sobrou (?) até para o
Mr. M... Emburrecedor!
Ah, não entendeu a relação do título (original) com Lois Lane? Está precisando de
óculos!
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