sexta-feira, 7 de maio de 2021

1ª Mostra Embaúba Play


1ª MOSTRA EMBAÚBA PLAY

14 de maio a 12 de junho de 2021

(links: texto em laranja) 

Para comemorar o lançamento da plataforma de streaming por assinatura EMBAÚBA PLAY, a Distribuidora de Cinema Brasileiro Embaúba exibirá, de 14 de maio a 12 de junho de 2021, via online e gratuitamente a 1ª Mostra Embaúba Play, 81 títulos da produção nacional contemporânea. 

A proposta da  EMBAÚBA PLAY é oferecer ao cinéfilo, a partir de 14 de maio de 2021, boa parte da produção nacional recente, a preço acessível, trazendo inclusive obras inéditas em circuito comercial, que foram exibidas apenas em festivais. A plataforma, especializada em cinema brasileiro contemporâneo, irá organizar e facilitar o acesso aos longas, médias e curtas, a partir de um recorte curatorial de Daniel Queiroz: “As pessoas que se interessam por cinema reconhecerão, na EMBAÚBA PLAY, um porto seguro para encontrar bons títulos, que fujam do óbvio, e que irão se dispor a pagar pelos conteúdos, por saberem que desta forma vão estar contribuindo de forma direta com os filmes (que ficam com 60% dos recursos arrecadados) e com a manutenção da própria plataforma. A nossa intenção sempre foi justamente ampliar as possibilidades de circulação de obras que nos interessam, tornar acessíveis alguns filmes que dificilmente seriam vistos fora do circuito de mostras e festivais. Sabemos que o cinema brasileiro viveu, num passado recente, um de seus melhores períodos, tanto em termos de quantidade, quanto em termos de qualidade. Mas se a produção vinha crescendo, num bom momento, a distribuição e a exibição seguiam sendo gargalos, desafios a serem enfrentados por aqueles que acreditam na importância de ampliar a difusão dos filmes. O aluguel será avulso, assim não será necessário fazer uma assinatura fixa. O valor dos longas-metragens é menos que 10 reais (1,50 dólar) e os filmes podem ser vistos em até 72 horas. Além disso, haverá também diversos conteúdos gratuitos. 

Segundo o curador Daniel, que acompanha o desempenho do cinema brasileiro há mais de duas décadas: “O projeto surge de um incômodo antigo com a dificuldade de acesso a muitos filmes brasileiros incríveis que, depois de exibidos no circuito de mostras e festivais, por vezes somem do mapa. A plataforma começou a ser concebida em 2013, bem antes desse boom de plataformas que estamos vivendo. O diferencial da EMBAÚBA PLAY é o seu acervo, o conjunto de obras reunidas, que dão a conhecer parte significativa da produção brasileira recente, em especial filmes de perfil mais independente, muitos dos quais ainda não estão disponíveis em nenhuma das grandes plataformas de streaming. Também haverá a disponibilização de filmografias de nomes importantes do cinema brasileiro contemporâneo, que muitas vezes são conhecidos apenas pelos longas-metragens ou pelos filmes mais recentes.” E ele complementa: “Mais do que a escolha de filmes pontuais, foi feita uma seleção de cineastas, com filmografias relevantes construídas, em boa medida, nos últimos 10, 15 anos. Destes cineastas, convidamos vários títulos para compor a plataforma, incluindo curtas e médias metragens, com a preocupação de tornar disponíveis não apenas seus filmes mais conhecidos, mas também suas obras mais antigas e que tiveram menor circulação. 

EMBAÚBA PLAY conta com mais de 300 títulos, trazendo obras de nomes de ponta do cinema independente nacional, como Adirley Queirós, Affonso Uchôa, André Novais Oliveira, Bruno Safadi, Felipe Bragança, Gabriel Mascaro, Guto Parente, Helena Ignez, Juliana Rojas, Kleber Mendonça Filho, Leonardo Mouramateus, Marcelo Caetano, Marcelo Pedroso, Marco Dutra, Marília Rocha, Maya Da-Rin, Paula Gaitán, Renata Pinheiro, Rodrigo de Oliveira, Sandra Kogut e Thiago Mendonça. Bem como filmes de cineastas que se destacam pelos seus trabalhos em curta metragem, como Ana Carolina Soares, Fábio Leal, Distruktor, Karen Akerman, Marcellvs, Marco Antônio Pereira, Marcos Curvelo, Rafael Urban, Sávio Leite e Thais Fuginaga. 


1ª MOSTRA EMBAÚBA PLAY

14 de maio a 12 de junho de 2021 

Para a 1ª Mostra Embaúba Play a plataforma disponibilizará uma a gratuitamente, com um mês de duração, a exibição de filmes brasileiros. A mostra, viabilizada pela Lei Aldir Blanc, por meio do Estado de Minas Gerais, conta com a participação de quatro curadores convidados: Ewerton Belico, Júnia Torres, Tatiana Carvalho Costa e Victor Guimarães, que selecionaram produções contemporâneas dividas nos seguintes programas: Também somos rascunhos, com obras biográficas (Ewerton Belico); A Fluidez da Forma no Cinema Indígena (Júnia Torres); Orgia ou O Cinema que deu cria, com filmes que flertam com o cinema de invenção (Victor Guimarães); Testemunhar, fabular, existir - modulações de um Quilombo Cinema brasileiro contemporâneo, com curtas-metragens recentes de realizadores negros (Tatiana Carvalho Costa). 

São 81 títulos brasileiros, muitos deles inéditos em circuito e streaming. Alguns dos destaques são: Batguano, de Tavinho Teixeira; Vida, de Paula Gaitán; Santos Dumont: Pré-Cineasta, de Carlos Adriano; Urihi Haromatipe - Curadores da Terra Floresta, de Morzaniel Yanomami; Yãmiyhex, as mulheres espírito, de Sueli e Isael Maxakali; Mundo Incrível Remix, de Gabriel Martins; ATL, de Edgar Kanaykõ; Obatala, de Sebastian Wiedemann; (Outros) Fundamentos, de Aline Motta; Relatos Tecnopobres, de João Batista Silva; Remixcracho, de Leo Pyrata; Canto dos Osso, de Jorge Polo e Petrus de Bairros. 

Completam a programação, 8 pré-estreias de títulos inéditos no circuito comercial e que fazem parte do catálogo da Embaúba Filmes, como Espero que esta te encontre e que estejas bem, de Natara Ney; Kevin, de Joana Oliveira; Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo, e o lançamento de dois filmes inéditos e que terão sua primeira exibição na mostra: Aqui jaz teu esquema, de Gabraz Sanna e Brizolão, de Jéferson. 

Além das mostras dos curadores convidados, no lançamento da EMBAÚBA PLAY, também haverá uma retrospectiva do cinema brasileiro contemporâneo na programação intitulada 10+15 - Pulsões de um cinema brasileiro, com 10 longas e 15 curtas, produzidos na última década e duas exibições especiais. Na abertura e também no encerramento, será apresentado o curta Sem Título #1 - Dance of Leitfossil, de Carlos Adriano. A grávida da cinemateca, dirigido por Christian Saghaard, será apresentado em programa especial, como forma de se chamar a atenção para o descaso do Governo Federal com a Cinemateca Brasileira.

 

1ª Mostra Embaúba Play


PROGRAMAÇÃO

 

Aqui jaz o teu esquema (* inédito)

Rio de Janeiro/RJ, 2021, 80min

Direção: Gabraz Sanna

Sinopse: Felappi Montparnasse recebe um convite para jantar com velhos amigos, mas não sabe se deve aceitar. 

 

Brizolão (* inédito)

Rio de Janeiro/Brasil, 2021, 85min

Direção: Jéferson

Sinopse: Na Maré, estudantes e professores constroem um panorama da educação pública no Brasil. Uma história da frágil democracia brasileira vista pelo prisma de uma escola, o CIEP da Favela da Maré, construído durante o Governo Brizola, no Rio de Janeiro.  

  

Eu, empresa

Bahia/Brasil - Minas Gerais/Brasil, 2021, 82min

Direção: Leon Sampaio e Marcus Curvelo

Sinopse: Um trabalhador informal enfrenta problemas financeiros e emocionais. Sem oportunidades decentes de trabalho, ele cria um canal no Youtube para tentar monetizar suas pequenas histórias de fracasso, enquanto presta serviços precarizados para empresas estrangeiras. 

 

Kevin

Minas Gerais/Brasil, 2021, 81min

Direção: Joana Oliveira

Sinopse: É a primeira vez que Joana, uma brasileira, visita sua amiga Kevin em seu país, a Uganda. Elas se conheceram há 20 anos quando estudaram juntas na Alemanha e faz muito tempo que não se veem. Agora estão próximas de completar 40 anos e a vida se mostra mais complexa que na juventude. Esse é um filme sobre uma amizade entre mulheres. 

 

Espero que esta te encontre e que estejas bem

Mato Grosso do Sul/Brasil - Pernambuco/Brasil

Rio de Janeiro/Brasil, 2020, 84min

Direção: Natara Ney

Sinopse: Em janeiro de 2011 um lote com 110 cartas de amor foi encontrado em uma Feira de Antiguidades, todas escritas por uma moradora de Campo Grande/MS para o seu noivo no Rio de Janeiro. Durante 2 anos, 1952/53, ela relata sobre a paixão e a distância. A partir desta descoberta, uma investigação se inicia para localizarmos este casal apaixonado e descobrirmos o desfecho do romance. Uma história sobre amor, tempo e memória.    

 

Pajéu

Ceará/Brasil, 2020, 73min

Direção: Pedro Diógenes

Sinopse: Maristela está sendo atormentada por um sonho constante: uma criatura emergindo das águas do Riacho Pajeú. A estranheza e insistência do pesadelo começam a atrapalhar o sono e o cotidiano de Maristela que, procurando uma solução para seu problema, inicia uma pesquisa sobre o Riacho, sua história e seu desaparecimento. Os pesadelos não param. Sonho e realidade se misturam. Pessoas próximas a Maristela começam a desaparecer, assim como o Pajeú desapareceu. A angústia dela aumenta junto com o medo de também sumir. 

  

Entre nós talvez estejam multidões

Minas Gerais/Brasil, 2020, 92min

Direção: Aiano Bemfica e Pedro Maia de Brito

Sinopse: Entre nós talvez estejam multidões propõe uma jornada imersiva junto aos sujeitos e agentes da ocupação Eliana Silva, em Belo Horizonte, durante o período eleitoral que conduz ao poder o projeto fascista capitaneado por Jair Bolsonaro. A obra é conduzida por meio dos sonhos, contradições e lembranças dos sujeitos que nela vivem, formulando assim o imaginário dessa comunidade num filme que articula-se como uma pintura mural.  

 

É Rocha e Rio, Negro Leo

Brasil, 2020, 157min

Direção: Paula Gaitán

Sinopse: Uma tarde com o músico, compositor, poeta, sociólogo e pensador Negro Leo. Ele expressa as suas ideias sobre o desenvolvimento da música bem como sobre a política brasileira e internacional, a ascensão das religiões neopentecostais e a sua obsessão pelas redes sociais, fazendo um paralelo com a sua própria vida. 

  

Rua Guaicurus

Minas Gerais/Brasil, 2019, 75min

Direção: João Borges

Sinopse: A rua Guaicurus é uma das maiores zonas de prostituição do Brasil, localizada no centro da cidade de Belo Horizonte, desde os anos 50. Atualmente funcionam mais de 25 hotéis na região, com aproximadamente três mil trabalhadoras do sexo. O filme vai revelar este enorme complexo de prostituição por meio de situações que eclodem das relações entre suas personagens. 

 

Fé e fúria

Minas Gerais/Brasil, 2019, 103min

Direção: Marcos Pimentel

Sinopse: Documentário que aborda os conflitos religiosos existentes em favelas e subúrbios do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte. O crescimento desenfreado das igrejas evangélicas e suas relações com os traficantes que comandam as comunidades tem provocado um desequilíbrio de forças religiosas nos morros e favelas, resultando em inúmeros casos de intolerância religiosa que interferem não somente na prática de cultos, mas também na estruturação do território e no comportamento de seus habitantes. FÉ E FÚRIA aborda a conduta dos “traficantes evangélicos”, revelando como religião e poder caminham juntos nas periferias das grandes cidades brasileiras e alimentam a crescente onda conservadora que paira sobre o país.  

 


10+15 – PULSÕES DE UM CINEMA BRASILEIRO

curadoria Daniel Queiroz/ Embaúba

10 LONGAS-METRAGENS

 

A cidade é uma só?

Distrito Federal/Brasil, 2011, 79min

Direção: Adirley Queirós

Sinopse: Reflexão sobre os 50 anos de Brasília, tendo como foco a discussão sobre o processo permanente de exclusão territorial e social que uma parcela considerável da população do Distrito Federal e do Entorno sofre, e de como essas pessoas restabelecem a ordem social através do cotidiano. O ponto de partida dessa reflexão é a chamada Campanha de Erradicação de Invasões (CEI), que, em 1971, removeu os barracos que ocupavam os arredores da então jovem Brasília. Tendo a Ceilândia como referência histórica, os personagens do filme vivem e presenciam as mudanças da cidade. 

 

Girimunho

Alemanha – Espanha- Minas Gerais/Brasil, 2012, 88min

Direção: Clarissa Campolina, Helvécio Marins Jr.

Sinopse: No sertão mineiro, onde o tempo parece andar ao ritmo do rio, duas senhoras acompanham o girar do redemoinho. Bastú acaba de perder o marido Feliciano e sem choro busca abrigo nos sinais do dia a dia e em suas lembranças. Mas é na liberdade dos sonhos e nas novidades trazidas pelos netos que ela faz sua própria transformação. Maria carrega em seu tambor a alegria e força de seu povo. Seu batuque ecoa os sons de outros lugares e marca a presença daquilo que não pode morrer. Neste universo onde a tradição é surpreendida pela novidade e a realidade pela invenção, pequenos movimentos podem fantasiar o correr da vida. 

 

O que se move

São Paulo/Brasil, 2013, 97min

Direção: Caetano Gotardo

Sinopse: Três famílias precisam enfrentar a chegada ou a perda de um filho, fato que causa uma grande mudança em suas rotinas. Cada núcleo lida com as dores e as alegrias da sua própria maneira, mas o amor sempre fala mais alto por meio da figura da mãe. 

 

Os dias com ele

São Paulo/Brasil, 2013, 107min

Direção: Maria Clara Escobar

Sinopse: Uma jovem cineasta mergulha no passado quase desconhecido de seu pai. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de uma parte da história que são raramente expostos. Ele, um intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar não fala muito sobre isso desde aquele tempo. Ela, uma filha em busca de sua identidade. 

 

Ela volta na quinta

Minas Gerais/Brasil, 2014, 107min

Direção: André Novais Oliveira

Sinopse: Alguém partiu, alguém ficou.

  

A vizinhança do Tigre

Minas Gerais/Brasil, 2014, 94min

Direção: Affonso Uchôa

Sinopse: Juninho, Menor, Neguinho, Adilson e Eldo são jovens moradores do bairro Nacional, periferia de Contagem. Divididos entre o trabalho e a diversão, o crime e a esperança, cada um deles terá de encontrar modos de superar as dificuldades e domar o tigre que carregam dentro das veias. 

 

Retratos de identificação

Rio de Janeiro/Brasil, 2014, 73min

Direção: Anita Leandro

Sinopse: Dois combatentes da luta contra a ditadura militar no Brasil se deparam, pela primeira vez, com fotografias de suas respectivas prisões, tiradas pela polícia. O passado retorna e, com ele, uma história de crimes perpetrados pelo Estado, até hoje, impunes.   

 

Martírio

Brasil, 2017, 162min

Direção: Vincent Carelli

Sinopse: O retorno ao princípio da grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio. 

 

O clube dos canibais

Ceará/Brasil, 2018, 81min

Direção: Guto Parente

Sinopse: Otávio e Gilda são um casal muito rico da elite brasileira. Eles têm o hábito de comer seus empregados. Otávio possui uma empresa de segurança privada e é um membro notável do Clube dos Canibais. Quando Gilda acidentalmente descobre um segredo de Borges, um poderoso deputado e líder do Clube, a vida dela e a de seu marido passam a correr perigo. 

 

Fakir

São Paulo/Brasil, 2019, 81min

Direção: Helena Ignez

Sinopse: O documentário longa-metragem Fakir retrata o sucesso do faquirismo no Brasil, América Latina e França. Esse espetáculo de arte popular originário do circo é apresentado e analisado através de um acervo que revela o sucesso dessas apresentações com seus campeonatos de resistência a dor e a grande presença do público, incluindo políticos e autoridades do governo. Fakir se estende em filmagens atuais de artistas contemporâneos que mantêm viva essa arte em performances e shows.  

 


15 CURTAS-METRAGENS

 

As aventuras de Paulo Bruscky

Pernambuco/Brasil, 2010, 20min

Direção: Gabriel Mascaro

Sinopse: O artista Paulo Bruscky entra na plataforma de relacionamento virtual “Second Life” e conhece um ex-diretor de cinema, Gabriel Mascaro, que hoje vive, se diverte e trabalha fazendo filmes na rede virtual. Paulo encomenda a Gabriel um registro machinima em formato de documentário de suas aventuras no “Second Life”. Paulo Bruscky foi um pioneiro na gravação eletrônica, projeção de dispositivos, fac-símile, filme super-8, vídeo, xerox, off-set e mimeógrafo. Possui importante acervo documental das vanguardas artísticas do pós-guerra, incluindo trabalhos originais do Grupo Fluxus e Gutai (Japão), tendo mantido correspondência regular com alguns de seus membros. No período de 1979 a 1982, realizou 30 videoartes. Em 1980, inventou os “xerofilmes”, filmes feitos a partir de imagens xerográficas, abrindo um novo campo para o desenho animado e o cinema experimental. 

 

O duplo

São Paulo/Brasil, 2012, 27min

Direção: Juliana Rojas

Sinopse: Silvia é uma jovem professora. Certo dia, sua aula é  interrompida quando os alunos veem seu duplo pela janela. Ela tenta ignorar a aparição, mas o evento perturbador passa a impregnar seu cotidiano e alterar sua personalidade. 

 

Retrato n.1 povo acordado e suas mil bandeiras

São Paulo/Brasil, 2013, 5min

Direção: Edy Yatri Ioschpe

Sinopse: Um rosto em quadro, um coro furioso fora dele. Um pequeno fragmento das manifestações de 2013, na tentativa de revelar as enormes contradições do contemporâneo. 

 

O porto

Rio de Janeiro/Brasil, 2013, 20min

Direção: Clarissa Campolina, Luiz Pretti,

Ricardo Pretti, Julina de Simone

Sinopse: Cais do Vallongo – Cais da Imperatriz – Porto do Rio – Porto Maravilha: camadas de uma cidade assombrada pelo progresso. 

 

Casa forte

Pernambuco/Brasil, 2013, 11min

Direção: Rodrigo Almeida

Sinopse: Um bairro povoado por fantasmas de um relacionamento e de uma tradição. 

 

Nada é

Ceará/Brasil, 2014, 32min

Direção: Yuri Firmeza

Sinopse: Em Aqui Nada É, tudo foi ou será.

 

Nova Dubai

Brasil, 2014, 51min

Direção: Gustavo Vinagre

Sinopse: Num bairro de classe média numa cidade do interior do Brasil, a especulação imobiliária ameaça os espaços afetivos da memória de um grupo de amigos. Sua resposta diante dessa iminente transformação é praticar sexo em locais públicos e nessas construções. E o amor? É apenas mais uma construção? 

 

Mains Propres

Chade, 2015, 8min

Direção: Louise Botkay

Sinopse: Na era pós-colonial, os países pobres continuam sujeitos aos mesmos grupos de nações que os colonizaram. Existem as cooperações internacionais que ajudam os países mais pobres, deixando no ar um perfume de infinita dependência. Um filme sobre o desejo do branco em possuir a imagem clichê da extrema pobreza africana. 

 

Na missão, com Kadu

Minas Gerais/Brasil - Pernambuco/Brasil, 2016, 28min

Direção: Aiano Bemfinca, Kadu Dantas, Pedro Maia de Brito

Sinopse: Na luta por moradia em Belo Horizonte, no maior conflito fundiário urbano da américa latina, um militante, sua câmera e seu povo enfrentam o poder dos cassetetes e das bombas de gás. 

 

A maldição tropical

Rio de Janeiro/Brasil, 2016, 14min

Direção: Luisa Marques, Darks Miranda

Sinopse: Uma fricção entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: um imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda e um modernismo tardio que se instaurou no Brasil no fim dos anos 50 e no início dos 60, corporificado no Rio de Janeiro pelo Parque do Flamengo. 

 

Confidente

Brasil - Portugal, 2016, 12min

Direção: Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes

Sinopse: Se não germinei, se fiquei por florescer, é porque me envenenaram as raízes. Eu sei que é falso, um erro provocado, mas... este sou eu. 

 

Vando vulgo Vedita

Ceará/Brasil, 2017, 22min

Direção: Leonardo Mouramateus

Sinopse: Para lidar com a ausência de Vando, um grupo de amigos se reúne a fim de compartilhar memórias. Cantam e tocam juntos, sua energia e liberdade juvenis servindo como uma forma de subversão das complexas realidades do Brasil contemporâneo. Ainda mais relevante hoje do que quando foi lançado em 2017. 

 

Mamata

Bahia/Brasil, 2017, 29min

Direção: Mascus Curvelo

Sinopse: Brasil, 2017. Eu desisto.

 

El meraya

Alemanha – Egito- Rio Grande do Sul/Brasil

Santa Catarina/Brasil, 2018, 19min

Direção: Melissa Dullius, Gustavo Jahn

Sinopse: A máquina do tempo funciona sobrepondo enigmas, materializando o passado e projetando o futuro. Todas as imagens anteriores e posteriores serão para sempre impressas como fotogramas em um rolo de filme. 

 

Travessia

Rio de Janeiro/Brasil, 2018, 5min

Direção: Safira Moreira

Sinopse: Num ensaio visual íntimo e poético, Travessia procura registros fotográficos de famílias negras. Enquanto explora histórias pessoais, o filme gradualmente adota uma postura crítica em relação à estigmatização e quase ausência de retratos de pessoas negras. Finalmente, nos afetando com uma contra-narrativa visual sensível do que permaneceu invisível.  

 


TAMBÉM SOMOS RASCUNHOS

curadoria Ewerton Belico

 

Cidade desterro

Ceará/Brasil, 2009, 15min

Direção: Gláucia Soares

Sinopse: Depois de 11 anos resolvi mudar de Fortaleza. Deixar meus objetos pela cidade e fazer um filme foi a maneira que eu encontrei de dizer adeus. 

 

Santos Dumont Pré-Cineasta?

São Paulo/SP, 2010, 64min

Direção: Carlos Adriano

Sinopse: Ensaio documentário sobre a história e a poética do cinema dos primeiros tempos e do cinema de reapropriação de arquivo, a partir da descoberta de um raro e desconhecido carretel de fotografias reproduzidas de um filme mutoscópio, produzido em 1901, em Londres, com e sobre Santos Dumont (1873-1932). 

 

La llamada

Brasil, 2014, 19min

Direção: Gustavao Vinagre

Sinopse: Lázaro Escarze, um cubano revolucionário de 87 anos, vive num pequeno povoado e terá seu telefone instalado pela primeira vez na sua vida. Para quem ele vai ligar? 

 

O clube

Rio de Janeiri/Brasil, 2014, 17min

Direção: Allan Ribeiro

Sinopse: A turma OK comemora 53 anos. 

 

Mundo incrível remix

Minas Gerais/Brasil, 2014, 24min

Direção: Gabriel Martins

Sinopse: Uma tartaruga é dada de presente para uma família. Dizem ser ela a última encarnação de Jesus na Terra. 

 

Pontes sobre abismos

São Paulo/Brasil, 2017, 8min

Direção: Aline Motta

Sinopse: Instigada pela revelação de um segredo de família, Aline partiu em uma jornada à procura de vestígios de seus antepassados. Ela viajou para áreas rurais no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, Portugal e Serra Leoa, pesquisando em arquivos públicos e privados e, ao mesmo tempo, criando uma contra-narrativa do que geralmente se conta sobre a forma como as famílias brasileiras foram formadas. Com base em suas experiências pessoais, o trabalho pretende discutir questões como o racismo, as formas usuais de representação, a noção de pertencimento e identidade em uma sociedade que ainda tenta um ajuste de contas com sua história violenta e as noções românticas de sua louvada miscigenação. 

 

Vida, sobre Maria Gladys

Brasil, 2018, 70min

Direção: Paula Gaitán

Sinopse: Vida é um filme sobre a atriz brasileira Maria Gladys. Vida é luz e sombra. Vida é uma celebração, uma homenagem à potência de estar viva, uma reflexão do que é ser uma atriz brasileira e a possibilidade de se doar com paixão e criatividade. A construção da ação poética do ator como um grito de liberdade que ilumina. 

 

Éramos 7 hoje 6

Brasil/Minas Gerais, 2018, 2min

Direção: Francisco Valença Pereira

Sinopse: Significado de Limbo [Informal] Local em que são colocadas coisas sem utilidade. Etimologia (origem da palavra limbo). Do latim limbum.i. 

 

Elegia de um crime

Brasil, 2019, 93min

Direção: Cristiano Burlan

Sinopse: Uberlândia, Minas Gerais, 24 de fevereiro de 2011. Isabel Burlan da Silva, mãe do diretor, é assassinada pelo parceiro. “Elegia de um crime” encerra a “Trilogia do luto”, que aborda a trágica história da família. Diante da impunidade, o filme mergulha numa viagem vertiginosa para reconstruir a imagem e a vida de Isabel. 

 

Uma noite sem lua

Alemanha – São Paulo/Brasil, 2020, 27min

Direção: Castiel Vitorino Brasileiro

Sinopse: Esse é meu novo filme. Uma oferenda às nós. Um sacrifício à nós. Estou incrivelmente emocionada com esse trabalho desenvolvido no primeiro semestre de 2020. Devo minha vida à nós. Pois o limite das linguagens usadas para descrever nossas transfigurações, é a palavra. A palavra Travesti é um limite, um convite e um lembrete. E minha escuridão pré-existe à raça e ao gênero. A comunidade é, ao mesmo tempo, veneno e mel. Eu sou bantu. Eu sou a mensageira que anuncia a transmutação que nomeamos de Travesti.  

 


TESTEMUNHAR, FABULAR, EXISTIR MODULAÇÕES

DE UM QUILOMBOCINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO

curadoria – Tatiana Carvalho Costa

 

(Outros) Fundamentos

São Paulo/Brasil, 2017-2019, 16min

Direção: Aline Motta

Sinopse: Última parte da trilogia que começou com “Pontes sobre Abismos”, depois com “Se o mar tivesse varandas” e terminou com “(Outros) Fundamentos”. Com imagens captadas em Lagos/Nigéria, Cachoeira/BA e Rio de Janeiro/RJ, este projeto pretende dar conta das conseqüências da jornada que a artista empreendeu em busca de suas raízes. Com isso, procura re-estabelecer laços com seus ancestrais comuns, através das águas e pontes que conectam as três cidades, e imaginando uma possível comunicação por espelhos, que refletiriam a mesma luz dos dois lados do Atlântico. 

 

Um ensaio sobre a ausência

Bahia/Brasil, 2018, 14min

Direção: David Aylan

Sinopse: Um ensaio sobre a ausência, busca fazer uma investigação sobre o homem negro através de Rômulo, um homem de 40 anos, morador da periferia de Salvador, estudante de História na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. 

 

Relatos tecnopobres

Goiás/Brasil, 2019, 13min

Direção: João Batista Silva

Sinopse: Após o apocalipse político de 2019 uma série de violações aos direitos humanos foram cometidas contra as populações tradicionais e periféricas visando sua extinção. Em 2035 os sobreviventes articulam uma revolução. 

 

Obatala

Brasil – Colômbia – Nigéria, 2019, 7min

Direção: Sebastian Wiedemann

Sinopse: O corpo re-existe e insiste, pois nunca é um envoltório fechado, mas sim canal de passagem e transe entre as mais diversas dimensões espirituais (Obatala Film). Filme-devoção, filme-oferenda. Filmado na mítica Ile-Ife, cidade sagrada do povo Yoruba e fundada pelos próprios Orixás, este filme procura afirmar de modo sensorial a vertigem de entrar em relação com Obatala, orixá criador do mundo, da luz. Transe de faíscas de luz, de corpos em conexão espiritual. 

 

Tudo o que é apertado rasga

Bahia/Brasil, 2019, 28min

Direção: Fábio Rodrigues Filho

Sinopse: Na tentativa de forjar uma ferramenta capaz de operar o corte por justiça, este filme retoma e intervém em imagens de arquivo, reestudando parte da cinematografia nacional à luz da presença e agência do ator e da atriz negra. 

 

Pattaki

Cuba, 2019, 21min

Direção: Everlane Moraes

Sinopse: Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a Lua sobe a maré, esses seres, que vivem uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar. 

 

Looping

Minas Gerais/Brasil, 2019, 12min

Direção: Maick Hannder

Sinopse: Vi um garoto atravessando a rua hoje.

 

Estado de neblina

São Paulo/Brasil, 2019, 18min

Direção: Bruno Ramos

Sinopse: Numa quebrada em ruínas, um grupo de adolescentes vive à deriva até que um deles adentra na floresta assombrada para saber o que há adiante. 

 

A felicidade delas

São Paulo/Brasil, 2019, 14min

Direção: Carol Rodrigues

Sinopse: Duas jovens mulheres fogem juntas da polícia depois de uma manifestação. Apesar da violência, buscam uma forma de viver o seu desejo. 

 

Brooklin

Minas Gerais/Brasil, 2020, 22min

Direção: Coletivo CineLeblon

Sinopse: Brooklin é um curta metragem ambientado em um futuro próximo, onde as pessoas são submetidas a um toque de recolher imposto pela Guarda do Estado Verdadeiro. Através de uma rádio clandestina, criada por um grupo de jovens insurgentes, um espaço de denúncia comunitário se abre. À medida que a popularidade das transmissões aumenta, as retaliações tem início. 

 

Perifericu

São Paulo/Brasil, 2020, 20min

Direção: Nay Mendl, Rosa Caldeira, 

Stheffany Fernanda e Vita Pereira

Sinopse: Denise e Luz cresceram entre canções de rap, louvores de igreja e passos de vogue. Da ponte para cá, é preciso aprender que o primeiro princípio para poder acessar a cidade é estar viva.  

 


ORGIA OU O CINEMA QUE DEU CRIA

curadoria – Victor Guimarães

 

Ossos

Ceará/Brasil - São Paulo/Brasil, 2014, 19min

Direção: Helena Ignez

Sinopse: Inspirado na “Classe Morta” de Tadeusz Kantor, Ossos é um happening cinematográfico, onde desnudar-se é um caminho para a liberdade e uma afirmação da alegria. 

 

Batguano

Paraíba/Brasil, 2014, 74min

Direção: Tavinho Teixeira

Sinopse: Em um futuro sombrio, a dupla inseparável Batman (Everaldo Pontes) e Robin (Tavinho Teixeira) mora em um trailer afastado. Repentistas punk-rock, eles constatam que o planeta Terra ficou pequeno demais para sua perfeição, genialidade e potência, e decidem encontrar seu lugar nas galáxias distantes. 

 

Aluguel: o filme

São Paulo/Brasil, 2015, 16min

Direção: Lincoln Péricles

Sinopse: A reunificação pacífica não acontecerá.

 

Bom dia Carlos

Santa Catarina/Brasil, 2015, 17min

Direção: Gurcius Gewdner

Sinopse: Carlos se vê perturbado por uma potente inquietude. Já seu analista está obcecado pela ideia de que deve eliminá-lo para salvar sua ilha. A ilha é, por excelência, um território perturbado. Pedaço de terra desligado do continente ou território que emerge dos abalos advindos do centro do mundo: voltar a se integrar ao mar é o fantasma que ronda todas as ilhas. Existe, nessa relação tensa entre mar e ilha, uma oposição entre civilização e destruição, forma e informe, cultura e caos unidos em um carinhoso e escatológico tributo a Carlos Reichenbach, Lucio Fulci e Andrzej Zulawski. 

 

Remixcracho

Minas Gerais/Brasil, 2016, 7min

Direção: Léo Pyrata

Sinopse: Minas recebe presidente medici.

 

Antes da encanteria

Ceará/Brasil, 2016, 21min

Direção: Paula Soares, Elena Meirelles,

Gabriela Pessoa, Jorge Polo e Lívia de Paiva

Sinopse: Um magote de viada truando no meio do mundo. Desde 2013, o coletivo Chá das Cinco realiza atividades culturais diversas em Icó, interior do Ceará. Engolidas pelo que fizeram, devoram caminhos rumo à Lua. 

 

Os anos 3000 eram feitos de lixo ou 

(quando a dignidade da raça humana se afogou

no chorume estático da arte da hipocrisia)

Rio de Janeiro/Brasil, 2016, 14min

Sinopse: Montanhas de lixo pelas ruas. Pessoas cobertas de lixo e se hidratando com chorume. Lixos com um brilho neon. Lixo com holograma e som stéreo. O lixo é um outdoor de alta concorrência. O lixo é a nova moeda e seu lastro é maior que o d'ouro. 

 

Waleska Molotov

Rio de Janeiro/Brasil, 2017, 19min

Direção: Amanda Seraphico

Sinopse: Cidade-Estado da Guanabara. 2034 D.C. O ano do Tigre. 

 

RODSON ou (Onde o sol não tem dó)

Ceará/Brasil, 2020, 74min

Direção: Cleyton Xavier

Sinopse: São os pré anos 3000. arte é crime. refletir é proibido. Ler não existe mais. Somente produções e consumos em massa são permitidos.  RODSON®. Um garoto com seu animalesco instinto artístico represso pela sociedade ao seu redor, só mais um de muitos…  O governo anarcocrenty comete o engano de achar que a besta estivera sob controle, mas sua mente concebe CALEB® o alterego de RODSON@ que o lança estrada a fora, abandonando ares-condicionados em busca da alucinação perfeita sob o Sol sem dó de 2000°C que a última camada de exosfera proporciona à vigente sociedade. 

 

Canto dos ossos

Ceará/Brasil - Rio de Janeiro/Brasil, 2020, 89min

Direção: Petrus de Bairros e Jorge Polo

Sinopse: Duas amigas monstras decidem seguir rumos diferentes. Décadas depois da despedida, Naiana é professora do ensino médio em uma pequena cidade litorânea, onde um hotel em reforma emana estranha presença. A três mil quilômetros dali, a noite devoradora envolve Diego.  

  


A FLUIDEZ DA FORMA NO CINEMA INDÍGENA

curadoria – Júnia Torres

 

Wai'a Rini

Mato Grosso/Brasil, 2001, 48min

Direção: Divino Tserewahú

Sinopse: A festa do Wai’á, dentro do longo ciclo de cerimônias de iniciação do povo Xavante, é aquela que introduz o jovem na vida espiritual, no contato com as forças sobrenaturais. O diretor Divino Tserewahú vai dialogando com o seu pai, um dos dirigentes deste ritual, para revelar o que pode ser revelado desta festa secreta dos homens, onde os iniciandos passam por muitas provações e perigos. 

 

Urihi Haromatipë – Curadores da terra-floresta

Brasil, 2014, 60min

Direção: Morzaniel Ɨramari Yanomami

Sinopse: Os trovões estão avisando: ""a Terra está doente"". Para curá-la Davi Kopenawa reuniu os xamãs Yanomami de diversas regiões. Com a ajuda do alimento dos espíritos, o rapé yakoana, eles vão tratar os males provocados pelas cidades e doenças dos brancos. 

 

Nhema'en Tenondere - Além do olhar

Rio de Janeiro/Brasil, 2016, 10min

Direção: Alberto Alvares

Sinopse: O curta metragem experimental Nhema’en Tenondere – Além do Olhar, apresenta o olhar ancestral sobre o universo Guarani e as dimensões do tempo. 

 

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio

Brasil, 2016, 52min

Direção: Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira,

Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes,

Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes

Sinopse: Terra é lugar de conhecimento, de resistência e encanto. É lugar de reestabelecer a comunicação com os ñanderu, de viver a vida de reza, roça, escola, família extensa, chicha, chima, terere, guahu, kotyhu. Para os Guarani e Kaiowa no MS retomar as terras tradicionais, tekohas, é retomar a possibilidade de viver o seu modo de ser, o seu teko.  Realizado por um grupo de jovens e lideranças da tekoha Guaiviry coloca em relação a narrativa da luta que culminou na retomada do território onde vivem hoje e a afirmação cotidiana da vivência do teko no Guaiviry. 

 

Tekowe Nhepyrun - A origem da alma

Paraná/Brasil, 2016, 48min

Direção: Alberta Alvares

Sinopse: Para nós Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito. O documentário, Tekowe Nhepyrun - A Origem da Alma. Apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra, Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani. 

 

ATL: acampamento Terra Livre

Distrito Federal/Brasil, 2017, 7min

Direção: Edgar Kanaykõ Xakriabá

Sinopse: Em abril de 2017, em Brasília, povos indígenas de todos as regiões do país e das mais diversas etnias reuniram milhares de lideranças no maior Acampamento Terra Livre da história exigindo seus direitos, que têm sido sistematicamente vilipendiados. 

 

Bimi, Shu Ikaya

Acre/Brasil, 2018, 52min

Direção: Isaka Huni Kuin, Siã Huni Kuin e Zezinho Yube

Sinopse: Bimi tornou-se a primeira mulher indígena Huni Kuin a organizar sua própria aldeia, uma atividade até então exclusiva dos homens. Em sua trajetória de vida, por sua personalidade forte e determinada, enfrentou uma série de dificuldades. Sobretudo devido a questões hierárquicas e tradicionais do povo Huni Kuin, uma sociedade essencialmente patriarcal, resultando na saída de sua terra indígena de origem, culminando na organização de uma nova aldeia, na qual desenvolve vários papéis, dentre eles, pajé de cura, detentora de saberes ancestrais do povo Huni Kuin. 

 

Teko Haxy - Ser imperfeita

Goiás/Brasil, 2018, 39min

Direção: Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro

Sinopse: Um encontro íntimo entre duas mulheres que se filmam. O documentário experimental é a relação de duas artistas, uma cineasta indígena e uma artista visual e antropóloga não-indígena. Diante da consciência da imperfeição do ser, entram em conflitos e se criam material e espiritualmente. Nesse processo, se descobrem iguais e diferentes na justeza de suas imagens. 

 

O verbo se fez carne

Pernambuco/Brasil, 2019, 7min

Direção: Ziel Karapotó

Sinopse: A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar cinco séculos de colonização. 

 

Yãmiyhex, as mulheres-espírito

Brasil, 2019, 77min

Direção: Sueli Maxakali e Isael Maxakali

Sinopse: Após passarem alguns meses na Aldeia Verde, as yãmĩyhex (mulheres-espírito) se preparam para partir. Os cineastas Sueli e Isael Maxakali registram os preparativos e a grande festa para sua despedida. Durante os dias de festa, uma multidão de espíritos atravessa a aldeia. As yãmĩyhex vão embora, mas sempre voltam com saudades dos seus pais e das suas mães. 

 

Yvy Pyte - Coração da Terra (Guaiviry)

Minas Gerais/Brasili – Mato Grosso/Brasil, 2019, 7min

Direção: Genito Gomes, Johnn Nara Gomes

Sinopse: Curta experimental que propõe um mergulho lírico nas palavras sagradas do rezador Valdomiro Flores sobre o território originário e o modo de ser Kaiowá, a partir de imagens do fenômeno do kuarahy jeguaka (o cocar ou enfeite de cabeça do Sol). 

 

Topawa

Pará/Brasil, 2019, 7min

Direção: Kamikia Kisedje e Simone Giovine

Sinopse: As redes de tucum, o primeiro contato com os brancos. As mulheres Parakanã tecem os fios da sua história. 

 

ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta

Maranhão/Brasil, 2019, 50min

Direção: Jocy Guajajara e Milson Guajajara

Sinopse: Nos limites do "complexo verde" formado pelas terras indígenas Caru, Awá, Alto Rio Guamá e Alto Turiaçu dos índios Guajajara e Awá-Guajá, que em um ano tiveram seis lideranças assassinadas, os Guardiões da Floresta lutam para proteger seu território, a última área de floresta contínua no estado do Maranhão. Em "Guardiões da Floresta" mergulhamos na tensão destes enfrentamentos na reserva do Caru.  

 

EXIBIÇÕES ESPECIAIS

 SALVE A CINEMATECA

Exibição em protesto ao descaso

com que vem sendo tratada a Cinemateca Brasileira

 



A grávida da cinemateca

São Paulo/Brasil, 2016, 52min

Direção: Christian Saghaard

Sinopse: Isabel, jovem pesquisadora e funcionária da Cinemateca, descobre que está grávida ao mesmo tempo em que recebe uma notícia bombástica: a Cinemateca vai fechar! Todos os funcionários e colaboradores estão despedidos. Isabel fica indignada e resolve reagir.  A GRÁVIDA DA CINEMATECA é uma fábula cinematográfica sobre o abandono da arte e cultura pelo Estado.  

  

FILME DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO

Curta-metragem exibido nos 3 primeiros

e 3 últimos dias da mostra.

 


sem título # 1 : Dance of Leitfossil

São Paulo/Brasil, 2014, 6min

Direção: Carlos Adriano

Sinopse: O improvável duo de um fado para o saudoso convidado. Justa posição poética. Aproximação de realidades distantes. Encanto do encontro, graça do assombro. Litanias do luto. Espectros e remanescências da imagem sobrevivente. Musas da memória –MnemoCyne – conjuram a dor, saúdam a saudade. Da série “Apontamentos para uma AutoCineBiografia (em Regresso)”  

 

1ª MOSTRA EMBAÚBA PLAY

14 de maio a 12 de junho de 2021

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