segunda-feira, 9 de novembro de 2020

FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema - online

 


FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema

10 a 17 de novembro de 2020

Tem início amanhã, terça-feira, dia 10, e se estende até a próxima terça-feira, dia 17 de novembro de 2020, em plataforma online e inteiramente grátis, a segunda edição do FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema, que se destaca, no cenário nacional, pela valorização e premiação de obras cinematográficas dirigidas por mulheres. Além da grande visibilidade feminina, detrás e à frente das câmeras, que só faz crescer a cada festival de cinema ao redor o mundo, o FIM busca também exaltar a igualdade de gênero e étnico-racial na produção audiovisual. Pois, como bem colocou a suas curadoras Beth Sá Freire e Márcia Vaz: “Esta 2ª edição do Festival tornou-se ainda mais necessária e premente, diante dos imensos desafios trazidos pela pandemia, pelo momento intenso de luta contra o racismo em todo o mundo e, ainda, em meio à profunda crise imposta ao cinema brasileiro na atualidade. Os desafios só fortalecem a missão e, assim, o Festival segue sua determinação de colocar um sonoro FIM à sub-representação de mulheres na indústria cinematográfica brasileira e mundial, abrindo espaço para novos começos.”


O segundo FIM, que chega com uma excelente programação cinematográfica e cursos de formação imperdíveis, para cinéfilas e cinéfilos, homenageia a admirável diretora, atriz, dramaturga e escritora Grace Passô, com sua trajetória brilhante, celebra o centenário de nascimento de Clarice Lispector, um dos mais expressivos nome da literatura brasileira, apresentando dois filmes baseados em sua belíssima obra e realizados por cineastas mulheres: na sessão de abertura o fascinante A Hora da Estrela (Brasil, 1985), de Suzana Amaral, falecida em junho de 2020; e na sessão de encerramento: o inédito O Livro dos Prazeres (Brasil/Argentina, 2020), de Marcela Lordy. Mas não é só, o Festival Internacional de Mulheres no Cinema ainda abre espaço para a um merecido tributo à obra de Claire Denis, ícones da cinematografia francesa e mundial.

Em uma semana de efervescentes atividades online, com debates, mentorias, cursos, masterclasses e palestras ministrados por mulheres e voltados a estudantes, profissionais e amantes do cinema, o FIM apresentará gratuitamente, para o público de todo o Brasil, além de programas e sessões especiais, 20 longas-metragens, dois médias e oito curtas, divididos em MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL; MOSTRA INTERNACIONAL; LUTE COMO UMA MULHER; TODAS AS MULHERES DO MUNDO -CURTA KINOFORUM. Dos filmes brasileiros e internacionais participantes, 45% são dirigidos por mulheres pretas e pardas, 45% por brancas, 7% por indígenas e 3% por amarelas.

 

PROGRAMAÇÃO CINEMATOGRÁFICA

 

Homenagem Grace Passô


Sem Asas (2019)

direção: Renata Martins

Sinopse: O primeiro desejo na infância de Zu é ser, quando crescer, um super-herói à prova de balas. Uma família: a mãe que trabalha vendendo coxinha, o pai começando em um novo emprego e o filho de 12 anos estudando para uma prova de matemática. Por que pedir para o filho ir comprar um quilo de farinha de trigo na mercearia do seu Zé se torna perigoso?

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Vaga Carne (2020)

Direção: Grace Passô

Sinopse: O filme é um campo de jogo entre palavra e movimento, onde um corpo de mulher vive a urgência de discurso, à procura de suas identidades e de pertencimento. Uma voz errante resolve invadir o corpo de uma mulher e, a partir disso, traça uma jornada de autoconhecimento, narrando o que sente e o que significa seu corpo enquanto construção social. Vaga Carne foi lançado diretamente em streaming, em maio deste ano.

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República (2020)

Direção: Grace Passô

Sinopse: Numa noite, uma brasileira desperta num país exausto de atos violentos. O curta-metragem foi realizado em casa, no início da quarentena de 2020, no centro da cidade de São Paulo, no bairro da República.

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A Hora da Estrela (1985)

Direção: Suzana Amaral

Sinopse: A pobreza e a marginalização das classes sociais oprimidas é tratada na história de Macabéa, migrante nordestina. Depois da morte da tia, ela muda-se para o Rio de Janeiro, emprega-se como datilógrafa e se apaixona por Olímpio de Jesus - que a trai com sua colega de trabalho. Trata a questão da incomunicabilidade e a dor da solidão.

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O Livro dos Prazeres (2020)

Direção: Marcela Lordy

Sinopse: Livre adaptação do romance de Clarice Lispector para os dias de hoje. Um drama erótico, baseado num jogo de sedução, numa época de amores líquidos e apatia emocional, que narra o encontro da professora do ensino fundamental Lóri e do professor argentino de filosofia Ulisses. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão.

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Tributo Claire Denis


35 Doses de Rum (2008)

Direção: Claire Denis

Sinopse: O viúvo Lionel e sua filha Josephine têm fortes laços: o pai criou a filha sozinho após a morte da mulher. Lionel atrai a atenção de uma mulher de meia-idade e Josephine começa a sair com um taxista. Quando o rapaz se muda para o exterior, Lionel nota que a filha está amadurecendo. É hora de confrontar o passado. 35 Doses de Rum é uma homenagem ao cineasta japonês Yasujiro Ozu (1903-1963) e seu Pai e Filha (1949).

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Deixe a Luz do Sol Entrar (2017)

Direção: Claire Denis

Sinopse: A artista plástica parisiense Isabelle (Juliette Binoche) é uma mãe divorciada que está à procura do amor de sua vida na romântica capital da França. Entre encontros, casos, transas, brigas e desilusões, ela e passa por poucas e boas, percebendo que amar e ser amada é complexo.

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Competitiva Nacional


Até o Fim (2020)

Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa

Sinopse: Geralda trabalha em seu quiosque numa praia no Recôncavo Baiano quando recebe uma ligação do hospital dizendo que seu pai pode morrer a qualquer momento. Ela avisa suas irmãs Rose, Bel e Vilmar. O encontro delas à espera da morte do pai se torna um momento de desabafo e reconhecimento das irmãs, que não se reúnem desde que a mãe morreu, há 15 anos.

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Aos Olhos de Ernesto (2019)

Direção: Ana Luiza Azevedo

Sinopse: Ernesto vem enfrentando as limitações da velhice como a solidão e a crescente cegueira, que ele acha que pode disfarçar de todos, até surgir Bia, uma descuidada cuidadora de cães que atropela sua vida e coloca em risco seu metódico cotidiano.

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A Mulher de Luz Própria (2019)

Direção: Sinai Sganzerla

Sinopse: Helena Ignez é uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro. Inaugurou um novo estilo de interpretação e hoje dirige filmes independentes. O documentário descreve parte da história do cinema, o contexto político e a trajetória da artista. 

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Um Dia com Jerusa (2020)

Direção: Viviane Ferreira

Sinopse: O encontro da sensitiva Silvia, uma jovem pesquisadora de mercado que enfrenta as agruras do subemprego enquanto aguarda o resultado de um concurso público, e da graciosa Jerusa, uma senhora de 77 anos, testemunha ocular do cotidiano vivido no bairro do Bixiga, recheado de memórias ancestrais.

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Meio Irmão (2020)

Direção: Eliane Coster

Sinopse: A mãe de Sandra está sumida há dias. Desorientada e sem dinheiro, ela pede ajuda a Jorge, seu meio-irmão distante. Ele, porém, enfrenta uma situação difícil: após gravar uma agressão homofóbica, passa a sofrer ameaças para não divulgar as imagens. 

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Meu Sangue é Vermelho (2020)

Direção: Graciela Guarani e Thiago Dezan

Sinopse: Documentário musical, acompanha Werá, jovem rapper indígena que tenta entender a violência contra seu povo. Suas letras expressam raiva e tristeza, confrontadas pelo genocídio, tolerado pelo Estado, dos indígenas sem privilégios do Brasil. Ele é adotado pelo rapper Criolo e aconselhado por Sonia Guajajara, líder indígena.

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Hilda Hilst Pede Contato (2018)

Direção: Gabriela Greeb

Sinopse: A partir de arquivos pessoais inéditos de som e imagem, depoimentos, encontros e intervenções ficcionais, o filme revela a memória e a presença da escritora, poeta e dramaturga na Casa do Sol, chácara onde vivia em Campinas. A voz de Hilda Hilst, em gravações realizadas entre 1974 e 1979, em busca de contato com o além, é o fio condutor do filme. 

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Mostra Internacional


JINN (2018)

Direção: Nijla Mu`min

Sinopse: Summer é uma despreocupada garota negra de 17 anos cujo mundo vira de ponta-cabeça quando sua mãe, uma popular meteorologista chamada Jade Jennings, se converte repentinamente ao islamismo e se torna uma pessoa diferente, levando a filha a reavaliar sua identidade.

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Silvia (2018)

Direção: María Silvia Esteve

Sinopse: Silvia tem um futuro promissor com o marido diplomata. Vídeos caseiros mostram datas importantes e felizes do casal, mas a narração expõe uma realidade diferente. Filha do meio de Silvia, a cineasta e suas irmãs falam da derrocada do casamento de seus pais: brigas, problemas psicológicos e prescrição de drogas, tentando entender o que deu errado. 

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Tarde para Morrer Jovem (2018)

Direção: Dominga Sotomayor

Sinopse: Durante o verão de 1990 no Chile, um pequeno grupo de famílias vive numa comunidade isolada abaixo dos Andes, longe dos excessos urbanos e com a liberdade vinda do fim recente da ditadura de Pinochet. Três jovens vizinhos enfrentam pais, primeiros amores e medos enquanto preparam uma grande festa de Ano Novo.

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Abrir a Voz (2017)

Direção: Amandine Gay

Sinopse: O filme é centrado na experiência da diferença pelas mulheres negras vindas da história colonial européia na África e Antilhas, e dos clichês ligados às duas dimensões indissociáveis de sua identidade: mulher e negra. Trata da intersecção de discriminações, da arte, da pluralidade de suas trajetórias e da necessidade de se apossar de sua narrativa. 

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Elliot Erwitt, o silêncio cai bem (2019)

Direção: Adriana Lopez Sanfeliu

Sinopse: Elliott Erwitt passou sua vida tirando fotos de presidentes, papas e estrelas de cinema, e de pessoas comuns com seus animais de estimação. Seu trabalho, que inclui as fotos mais famosas de Che Guevara, é icônico, mas sua vida é desconhecida. Filmado por sua ex-assistente, o documentário é um retrato silencioso, íntimo, de um artista trabalhando.

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Mostra Lute como uma mulher


Eleições (2018)

Direção: Alice Riff

Sinopse: É época de eleições para o grêmio estudantil. Secundaristas se organizam para a corrida eleitoral. Quatro grupos de estudantes, com opiniões e visões de mundo diferentes, criam propostas, debatem estratégias de campanha e lutam por melhorias na escola.

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Sementes - Mulheres pretas no Poder (2020)

Direção: Éthel Oliveira e Júlia Mariano

Sinopse: Em resposta à execução de Marielle Franco, as eleições de 2018 se transformaram no maior levante político conduzido por mulheres negras que o Brasil já viu, com candidaturas em todos os estados. No Rio de Janeiro, Mônica Francisco, Rose Cipriano, Renata Souza, Jaqueline de Jesus, Tainá de Paula e Talíria Petrone se candidataram aos cargos de deputada estadual ou federal. O documentário acompanhou essas mulheres em suas campanhas, mostrando que é possível uma nova forma de se fazer política no Brasil, transformando o luto em luta.

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Espero tua (Re)Volta (2019)

Direção: Eliza Capai

Sinopse: O documentário acompanha as lutas estudantis desde as marchas de 2013 até a vitória do presidente Jair Bolsonaro em 2018. O enredo é conduzido pela locução de três estudantes, representantes de eixos centrais da luta, que disputam a narrativa, explicitando conflitos do movimento e evidenciando sua complexidade.

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Todas as mulheres do mundo - Curtas Kinoforum


Pattaki (2019)

Direção: Everlane Moraes

Sinopse: Os peixes agonizam à beira-mar à medida que a água invade a cidade e forma espelhos que distorcem sua imagem. Na noite densa, quando a Lua sobe a maré, esses seres, que vivem uma vida diária monótona sem água, são hipnotizados pelos poderes de Iemanjá, a deusa do mar.

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Mãtãnãg, a Encantada (2019)

Direção: Shawara Maxakali e Charles Bicalho

Sinopse: A índia Mãtãnãg segue o espírito de seu marido, morto picado por uma cobra, até a aldeia dos mortos. Juntos eles superam os obstáculos que separam o mundo terreno do espiritual. Falado em Maxakali e legendado, Mãtãnãg se baseia em uma história tradicional do povo Maxakali. As ilustrações do filme foram feitas em oficina na Aldeia Verde (MG).

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Perifericu (2019)

Direção: Nay Mendl, Rosa Caldeira, Vita Pereira, Sthefanny Fernanda

Sinopse: Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de São Paulo. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso a cidade, os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.

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Tea for two (2018)

Direção: Julia Katharine

Sinopse: Silvia é uma cineasta de meia-idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-exposa, que a largou há alguns anos, conhece uma outra mulher que a fascina.

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Travessia (2017)

Direção: Safira Moreira

Sinopse: Num ensaio visual íntimo e poético, o curta busca registros fotográficos de famílias negras, explorando histórias pessoais para fazer a crítica da estigmatização e quase ausência de retratos dessas pessoas. Uma contranarrativa visual sensível do que permaneceu invisível.

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Receita de Caranguejo (2020)

Direção: Issis Valenzuela

Sinopse: Após a morte do pai, Lari e sua mãe vão passar alguns dias na praia. Elas resolvem cozinhar caranguejos. E os bichos, aos poucos, transformam-se em seres luminosos.

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Sessões Especiais: Sessão Fama Avon 


Em, 2017, a Avon criou o F.A.M.A - Fundo Avon de Mulheres no Audiovisual. A iniciativa pioneira tem como foco o empoderamento de mulheres do cinema no Brasil, caminhando rumo à a equidade de gêneros e etnia na indústria cinematográfica. Assim, nos anos de 2017 e 2018, o  F.A.M.A. investiu na produção de oito longas-metragens dirigidos por mulheres de todas as etnias e de diversas regiões brasileiras e são eles: Diálogos com Ruth de Souza, de Juliana Vicente; Pedro, de Laís Bodanzky; Paraíso Perdido de Monique Gardemberg, A Primeira Morte de Joana, de Cristiane Oliveira; Cidade do Funk, de Sabrina Fidalgo; Cais, de Safira Moreira; Daqui de Dentro, de Larissa Ribeiro e Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano, de Tatiana Lohmann.

 

Minha Fortaleza, os Filhos de Fulano (2019)

Direção: Tatiana Lohmann

Sinopse: Três famílias afetadas pela falta de pai numa quebrada de São Paulo, onde a mãe solitária adquire aura de santa guerreira, cultuada nos corpos tatuados e nos muros grafitados. Mas essas mulheres parecem presas a um pedestal que não escolheram e que lembra demais a imagem da Mater Dolorosa.

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Confira aqui o debate

 

 

Sessões Especiais: Sessão Instituto Diageo | Pelo Fim do Assédio


O assédio moral e sexual é uma questão a ser enfrentada pela indústria cinematográfica e pela sociedade. O FIM, em parceria com o Think Olga e com Instituto Diageo, realiza sessão reprise do documentário Chega de Fiu Fiu (2018), dirigido por Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão, e já apresentado na primeira edição do Festival com grande sucesso de público. Uma excelente oportunidade de aprofundar o tema infelizmente tão atual. A sessão será seguida de um painel exclusivo inspirado no filme com a presença da diretora Amanda Kamanchek e cases de enfrentamento e combate ao assédio.

 

Chega de Fiu Fiu (2018)

Direção: Amanda Kamanchek e Fernanda Frazão

Sinopse: As cidades foram feitas para as mulheres? O filme narra a história de Raquel, Rosa e Teresa, moradoras de três cidades brasileiras, que, por meio de ativismo, arte e poesia resistem e propõem novas formas de (con)viver no espaço público.

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Confira aqui o PAINEL

 

 


PROGRAMAÇÃO - FORMAÇÃO

Para maiores informações sobre as Atividades de Formação, acesse os links nos títulos Masterclasses e Painéis Nacionais e Internacionais; Arenas Inspiradoras; Projeto Paradiso; Cursos.

  

FIM - FESTIVAL INTERNACIONAL DE MULHERES

10 a 17 de novembro de 2020

Informações: https://fimcine.com.br/br/home/

Plataforma de Exibição: https://innsaei.tv/#/

Facebook: https://www.facebook.com/fimcine

Instagram: https://www.instagram.com/fimcine/


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