online e gratuita
de 01 a 7 de outubro de 2020
A 8ª Mostra Tiradentes | SP estava agendada para o mês de março de 2020, mas, como no meio do caminho tinha um coronavírus, o jeito foi também se adaptar à nova ordem do distanciamento social e bem-estar dos cinéfilos, transferindo a data do evento para 01 a 7 de outubro de 2020 e mudando o seu formato presencial para o online. Nesses sete dias de intensa programação, o público terá acesso gratuito a um diversificado panorama da produção cinematográfica atual em 47 filmes (13 longas e 34 curtas), de 12 estados brasileiros – AL, BA, CE, DF, GO, MG, PE, RJ, RN, SE, SP. Além dos filmes vencedores e outros que se destacaram na 23ª Mostra Tiradentes (edição mineira), bem como a produção de longas e curtas paulistas, especialmente selecionados para Mostra Tiradentes SP, o evento promove também bate-papos com realizadores, debate com os homenageados e debate conceitual.
A programação
completa, com datas, horários e períodos em que os filmes ficam
disponíveis (por 48 ou 72 horas) para exibição, pode ser
conferida e acessada pelos portal do sescsp.org.br/mostratiradentes e pelo portal
da mostratiradentessp.com.br. O filme
reservado para a pré-estreia é o longa-metragem Canto dos Ossos,
dirigido por Jorge Polo e Petrus de Bairros, vencedor da Mostra Aurora,
na 23ª Mostra Tiradentes, e
virá acompanhado de um bom bate-papo com a equipe do longa após a sessão.
A
Imaginação como Potência, temática que norteia esta 8ª Mostra
Tiradentes | SP, foi proposta pelo curador Francis Vogner dos Reiscom com
o intuito de sugerir novas maneiras de ver, produzir e se relacionar com as
imagens..., gerar reflexão e ser propositiva diante de um cenário
incerto, convidar para olhar adiante, desfrutar o cinema como arte e, em
sua criação, vislumbrar os caminhos possíveis para a construção de novos rumos.
O tema foi definido antes do cenário de pandemia do covid.19, mas se mostrou
estar mais atual do que nunca.
Para Danilo
Miranda, diretor do Sesc São Paulo: A oitava edição da Mostra Tiradentes
SP apresenta um recorte que busca refletir sobre a força da imaginação como
veículo de transformação em tempos sombrios, corroborada pela pulsante
diversidade do cinema brasileiro contemporâneo, mesmo diante de um cenário de
controvérsias e indefinições. Raquel Hallak, diretora da Universo Produção
e coordenadora geral da Mostra Tiradentes destaca: A Mostra Tiradentes
|SP representa a força do nosso cinema e da nossa cultura. Uma conjugação de
esforços que tem um propósito que nos une –lutar pelo que é produzido no Brasil,
pela pátria das nossas imagens, dos corpos que as fazem, dos que as aplaudem.
Um espaço de vanguarda para discutir e difundir verdadeiros tesouros lapidados
por seus artistas em funções e papéis diversos que não dá para serem ignorados
e marginalizados. Merecem ser assistidos, apreciados, refletidos e difundidos.
A
abertura oficial da 8ª Mostra
Tiradentes | SP, que acontece hoje, dia 01 de outubro de 2020,
às 20 horas, via site sescsp.org.br/mostratiradentes e Youtube do
CineSesc, contará com uma performance audiovisual apresentando a temática
central e prestando homenagem ao o coletivo Filmes do Caixote, criado na
primeira década do século XXI pelos realizadores Caetano Gotardo, João Marcos
de Almeida, Juliana Rojas, Marco Dutra e Sérgio Silva – um reconhecimento à
trajetória de uma das mais notórias experiências de coletivo cinematográfico em
São Paulo.
Para Francis
Vogner dos Reis, curador da Mostra Tiradentes | SP 2020: O Filmes do
Caixote fez basicamente os filmes paulistanos de maior repercussão
internacional dos últimos 20 anos. Os realizadores que integram o grupo têm
também uma fortíssima produção de curtas-metragens. Eles são uma marca do
cinema paulistano. Trata-se de um dos poucos, senão o único coletivo,
que faz produções dinâmicas que abordam, por meio de fabulações e metáforas,
questões políticas e sociais. Eles trabalham com modos de produção mais
tradicionais, como prêmios e editais, mas também por conta própria, de forma
mais anticonvencional e ousada, com uma grande repercussão internacional. Nas
produções do coletivo Filmes do Caixote, encontramos toda a realidade produtiva
e criativa do cinema brasileiro, com toda sua variedade, e do cinema paulista
em particular.
O debate
inaugural O Percurso do Filmes do Caixote, com os cinco integrantes do
coletivo, vai colocar em diálogo a trajetória e a filmografia do grupo com as
questões abordadas na temática central A
Imaginação como Potência: Quais são os caminhos estéticos, políticos
e poéticos que os filmes têm tomado e que configuram o que podemos chamar de
“nova imaginação”? Como esses filmes respondem ou indicam caminhos para a
formulação das transformações necessárias no imaginário político e
cinematográfico? Como se dá o processo de criação dos filmes do coletivo
paulista homenageado desta edição do evento?
A Mostra
Homenagem exibe os longas Trabalhar Cansa (2011), de Juliana
Rojas e Marco Dutra, e O que se move (2012), de Caetano Gotardo; e 15
curtas-metragens que marcaram a trajetória do coletivo, como Desculpa, Dona
Madama (2013), único filme dirigido por todos integrantes, e A Bela P...
(2008), de João Marcos de Almeida e que teve participação de todos os membros
como elenco ou trilha sonora.
MOSTRA
AURORA
A Mostra Aurora
é dedicada exclusivamente aos trabalhos de diretores em início de carreira,
independentemente da idade, que tenham até três longas realizados. Com
curadoria assinada por Francis Vogner dos Reis e Lila Foster, o recorte reúne
filmes inéditos de diretoras e diretores de quatro estados–Ceará, Goiás, São
Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal. Oito filmes integram a seleção: Cabeça
de Nêgo (CE), de Déo Cardoso; Cadê Edson? (DF), de Dácia Ibiapina; Mascarados
(GO), de Marcela Borela e Henrique Borela; Pão e Gente (SP), de Renan
Rovida; Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu (SP), de Bruno Risas; Canto
dos Ossos (CE), de Jorge Polo e Petrus de Bairros; Natureza Morta
(MG), de Clarissa Ramalho; e Sequizágua (MG), de Maurício Rezende. Para
Francis Vogner: estes longas-metragens se aproximam na cosmopoética
de outros tipos de abordagem de elementos identificáveis como pertencentes a um
suposto realismo. Nenhum deles, portanto, usa o real como camisa de força, e
sim como ponto de partida para a proposição de reconfigurações.
Dado ao
seu prestígio, a Mostra Foco
será exibida em sua totalidade durante o evento. Ao todo, 10 filmes de seis
estados integram a seleção: A Barca (AL), de Nilton Resende; Aos
Cuidados Dela (SP),de Marcos Yoshi; Calmaria (MG), de Catapreta; Cinema
Contemporâneo (PE), de Felipe André Silva; Estamos Todos na Sarjeta, Mas
Alguns de Nós Olham as Estrelas (SP), de João Marcos de Almeida e Sergio
Silva; Mansão do Amor (PE), de Renata Pinheiro; Minha História é
Outra (RJ), de Mariana Campos; Perifericu (SP), de NayMendl, Rosa
Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira, curta vencedor do Prêmio Canal Brasil; Rancho
da Goiabada (SP), de Guilherme Martins e Egum (RJ), de Yuri Costa, curta-metragem vencedor do Júri Oficial
da 23ª Mostra Tiradentes.
MOSTRA PAULISTA
São Paulo
é destaque na programação da 8ª Mostra
Tiradentes | SP: dos 47 filmes exibidos, 29 são paulistas, incluindo
obras apresentadas na 23ª Mostra
Tiradentes e títulos selecionados especialmente para a Mostra Paulista,
como o longa Três Bailarinas, de Leonel Costa, convidado especialmente
para esta 8ª Edição, e os curtas Bonde, do Coletivo Gleba de Pêssego; Carne,
de Camila Kater; Entre Nós e o Mundo, de Fábio Rodrigo; e Mona,
de Luíza Zaidan e Thiago Schindler.
Destacando
a temática desta edição, a Mostra
A Imaginação Como Potência, reune dois longas e cinco curtas-metragens.
Para o curador Francis Vogner dos Reis: O que emerge na atual produção no
país é o desejo de interpretar nossa experiência hoje, de projetar caminhos
possíveis, de provocar imagens que nos remetam a uma perspectiva sobre o
passado tendo em vista não só um olhar original sobre fraturas sociais e
políticas, mas também uma superação destas num desejo de futuro. Compõem a
mostra os longas Até o Fim (BA), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, eleito Melhor
Longa da 23ª Mostra Tiradentes pelo Júri Popular, e Yãmĩyhex: As
Mulheres-Espírito (MG), documentário dirigido por Sueli Maxakali e Isael
Maxacali, filme vencedor do Prêmio Carlos Reichenbach – Melhor Longa
da Mostra Olhos Livres, eleito pelo Júri Jovem da 23ª Mostra Tiradentes; e os
curtas: A Parteira (RN), de Catarina Doolan, eleito Melhor Curta,
da 23ª Mostra Tiradentes pelo Júri Popular, A Felicidade Delas (SP), de
Carol Rodrigues; Pattaki (SE), de Everlane Moraes; O Verbo se Fez
Carne (PE), de Ziel Karapotó; e Inabitáveis (ES), de Anderson
Bardot.
Web: sescsp.org.br/mostratiradentes e mostratiradentessp.com.br
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