quarta-feira, 30 de setembro de 2020

8ª Mostra Tiradentes | SP - 2020


8ª MOSTRA TIRADENTES | SP

online e gratuita

de 01 a 7 de outubro de 2020

A 8ª Mostra Tiradentes | SP estava agendada para o mês de março de 2020, mas, como no meio do caminho tinha um coronavírus, o jeito foi também se adaptar à nova ordem do distanciamento social e bem-estar dos cinéfilos, transferindo a data do evento para 01 a 7 de outubro de 2020 e mudando o seu formato presencial para o online. Nesses sete dias de intensa programação, o público terá acesso gratuito a um diversificado panorama da produção cinematográfica atual em 47 filmes (13 longas e 34 curtas), de 12 estados brasileiros – AL, BA, CE, DF, GO, MG, PE, RJ, RN, SE, SP. Além dos filmes vencedores e outros que se destacaram na 23ª Mostra Tiradentes (edição mineira), bem como a produção de longas e curtas paulistas, especialmente selecionados para Mostra Tiradentes SP, o evento promove também bate-papos com realizadores, debate com os homenageados e debate conceitual. 

A programação completa, com datas, horários e períodos em que os filmes ficam disponíveis (por 48 ou 72 horas) para exibição, pode ser conferida e acessada pelos portal do sescsp.org.br/mostratiradentes e pelo portal da mostratiradentessp.com.br. O filme reservado para a pré-estreia é o longa-metragem Canto dos Ossos, dirigido por Jorge Polo e Petrus de Bairros, vencedor da Mostra Aurora, na 23ª Mostra Tiradentes, e virá acompanhado de um bom bate-papo com a equipe do longa após a sessão.



A Imaginação como Potência, temática que norteia esta 8ª Mostra Tiradentes | SP, foi proposta pelo curador Francis Vogner dos Reiscom com o intuito de sugerir novas maneiras de ver, produzir e se relacionar com as imagens..., gerar reflexão e ser propositiva diante de um cenário incerto, convidar para olhar adiante, desfrutar o cinema como arte e, em sua criação, vislumbrar os caminhos possíveis para a construção de novos rumos. O tema foi definido antes do cenário de pandemia do covid.19, mas se mostrou estar mais atual do que nunca.

Para Danilo Miranda, diretor do Sesc São Paulo: A oitava edição da Mostra Tiradentes SP apresenta um recorte que busca refletir sobre a força da imaginação como veículo de transformação em tempos sombrios, corroborada pela pulsante diversidade do cinema brasileiro contemporâneo, mesmo diante de um cenário de controvérsias e indefinições. Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra Tiradentes destaca: A Mostra Tiradentes |SP representa a força do nosso cinema e da nossa cultura. Uma conjugação de esforços que tem um propósito que nos une –lutar pelo que é produzido no Brasil, pela pátria das nossas imagens, dos corpos que as fazem, dos que as aplaudem. Um espaço de vanguarda para discutir e difundir verdadeiros tesouros lapidados por seus artistas em funções e papéis diversos que não dá para serem ignorados e marginalizados. Merecem ser assistidos, apreciados, refletidos e difundidos.



8ª MOSTRA TIRADENTES | SP

A abertura oficial da 8ª Mostra Tiradentes | SP, que acontece hoje, dia 01 de outubro de 2020, às 20 horas, via site sescsp.org.br/mostratiradentes e Youtube do CineSesc, contará com uma performance audiovisual apresentando a temática central e prestando homenagem ao o coletivo Filmes do Caixote, criado na primeira década do século XXI pelos realizadores Caetano Gotardo, João Marcos de Almeida, Juliana Rojas, Marco Dutra e Sérgio Silva – um reconhecimento à trajetória de uma das mais notórias experiências de coletivo cinematográfico em São Paulo.

Para Francis Vogner dos Reis, curador da Mostra Tiradentes | SP 2020: O Filmes do Caixote fez basicamente os filmes paulistanos de maior repercussão internacional dos últimos 20 anos. Os realizadores que integram o grupo têm também uma fortíssima produção de curtas-metragens. Eles são uma marca do cinema paulistano. Trata-se de um dos poucos, senão o único coletivo, que faz produções dinâmicas que abordam, por meio de fabulações e metáforas, questões políticas e sociais. Eles trabalham com modos de produção mais tradicionais, como prêmios e editais, mas também por conta própria, de forma mais anticonvencional e ousada, com uma grande repercussão internacional. Nas produções do coletivo Filmes do Caixote, encontramos toda a realidade produtiva e criativa do cinema brasileiro, com toda sua variedade, e do cinema paulista em particular.

O debate inaugural O Percurso do Filmes do Caixote, com os cinco integrantes do coletivo, vai colocar em diálogo a trajetória e a filmografia do grupo com as questões abordadas na temática central A Imaginação como Potência: Quais são os caminhos estéticos, políticos e poéticos que os filmes têm tomado e que configuram o que podemos chamar de “nova imaginação”? Como esses filmes respondem ou indicam caminhos para a formulação das transformações necessárias no imaginário político e cinematográfico? Como se dá o processo de criação dos filmes do coletivo paulista homenageado desta edição do evento?

                                       


                                 MOSTRA HOMENAGEM                               COLETIVO FILMES DO CAIXOTE

A Mostra Homenagem exibe os longas Trabalhar Cansa (2011), de Juliana Rojas e Marco Dutra, e O que se move (2012), de Caetano Gotardo; e 15 curtas-metragens que marcaram a trajetória do coletivo, como Desculpa, Dona Madama (2013), único filme dirigido por todos integrantes, e A Bela P... (2008), de João Marcos de Almeida e que teve participação de todos os membros como elenco ou trilha sonora.

MOSTRA AURORA

A Mostra Aurora é dedicada exclusivamente aos trabalhos de diretores em início de carreira, independentemente da idade, que tenham até três longas realizados. Com curadoria assinada por Francis Vogner dos Reis e Lila Foster, o recorte reúne filmes inéditos de diretoras e diretores de quatro estados–Ceará, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal. Oito filmes integram a seleção: Cabeça de Nêgo (CE), de Déo Cardoso; Cadê Edson? (DF), de Dácia Ibiapina; Mascarados (GO), de Marcela Borela e Henrique Borela; Pão e Gente (SP), de Renan Rovida; Ontem Havia Coisas Estranhas no Céu (SP), de Bruno Risas; Canto dos Ossos (CE), de Jorge Polo e Petrus de Bairros; Natureza Morta (MG), de Clarissa Ramalho; e Sequizágua (MG), de Maurício Rezende. Para Francis Vogner: estes longas-metragens se aproximam na cosmopoética de outros tipos de abordagem de elementos identificáveis como pertencentes a um suposto realismo. Nenhum deles, portanto, usa o real como camisa de força, e sim como ponto de partida para a proposição de reconfigurações.



MOSTRA FOCO

Dado ao seu prestígio, a Mostra Foco será exibida em sua totalidade durante o evento. Ao todo, 10 filmes de seis estados integram a seleção: A Barca (AL), de Nilton Resende; Aos Cuidados Dela (SP),de Marcos Yoshi; Calmaria (MG), de Catapreta; Cinema Contemporâneo (PE), de Felipe André Silva; Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas (SP), de João Marcos de Almeida e Sergio Silva; Mansão do Amor (PE), de Renata Pinheiro; Minha História é Outra (RJ), de Mariana Campos; Perifericu (SP), de NayMendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira, curta vencedor do Prêmio Canal Brasil; Rancho da Goiabada (SP), de Guilherme Martins e Egum (RJ), de Yuri Costa, curta-metragem vencedor do Júri Oficial da 23ª Mostra Tiradentes.

MOSTRA PAULISTA

São Paulo é destaque na programação da 8ª Mostra Tiradentes | SP: dos 47 filmes exibidos, 29 são paulistas, incluindo obras apresentadas na 23ª Mostra Tiradentes e títulos selecionados especialmente para a Mostra Paulista, como o longa Três Bailarinas, de Leonel Costa, convidado especialmente para esta 8ª Edição, e os curtas Bonde, do Coletivo Gleba de Pêssego; Carne, de Camila Kater; Entre Nós e o Mundo, de Fábio Rodrigo; e Mona, de Luíza Zaidan e Thiago Schindler.



MOSTRA A IMAGINAÇÃO COMO POTÊNCIA

Destacando a temática desta edição, a Mostra A Imaginação Como Potência, reune dois longas e cinco curtas-metragens. Para o curador Francis Vogner dos Reis: O que emerge na atual produção no país é o desejo de interpretar nossa experiência hoje, de projetar caminhos possíveis, de provocar imagens que nos remetam a uma perspectiva sobre o passado tendo em vista não só um olhar original sobre fraturas sociais e políticas, mas também uma superação destas num desejo de futuro. Compõem a mostra os longas Até o Fim (BA), de Ary Rosa e Glenda Nicácio, eleito Melhor Longa da 23ª Mostra Tiradentes pelo Júri Popular, e Yãmĩyhex: As Mulheres-Espírito (MG), documentário dirigido por Sueli Maxakali e Isael Maxacali, filme vencedor do Prêmio Carlos ReichenbachMelhor Longa da Mostra Olhos Livres, eleito pelo Júri Jovem da 23ª Mostra Tiradentes; e os curtas: A Parteira (RN), de Catarina Doolan, eleito Melhor Curta, da 23ª Mostra Tiradentes pelo Júri Popular, A Felicidade Delas (SP), de Carol Rodrigues; Pattaki (SE), de Everlane Moraes; O Verbo se Fez Carne (PE), de Ziel Karapotó; e Inabitáveis (ES), de Anderson Bardot.

 


para saber muito mais sobre a Mostra Tiradentes | SP
realizada pela Universo Produção e pelo do Sesc São Paulo:

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