sábado, 19 de dezembro de 2009

Crítica: Alvin e os Esquilos 2


Alvin e os Esquilos 2
Alvin e os Esquilos 2
proibido para maiores de 10 anos

Eu não assisti ao primeiro filme da série: Alvin e os Esquilos (Alvin and the Chipmunks), mas, pelo que li a respeito, vi que não faz a menor diferença. Alvin e os Esquilos 2 (Alvin and the Chipmunks 2: The Squeakuel/EUA/2009) segue o molde infantojuvenil dos chatíssimos filmes musicais escolares (com aborrescentes que cantam ou pensam que cantam e/ou jogam ou pensam que jogam futebol americano), em que os alunos podem tudo, desde que não percam um título (ou um dinheiro) qualquer que pode salvar a escola ou um curso (?) ou um filme (lá deles, que chega aqui).

A nova aventura de Alvin e os Esquilos 2, dirigido por Betty Thomas, começa numa turnê do trio de esquilos na França, quando um acidente tira de circulação Dave Seville (Jason Lee), o agente do grupo. Enviados à Los Angeles, para frequentar a escola, os esquilos acabam ficando sob a guarda de Toby (Zachary Levi), um sobrinho de Dave. O sujeito é um tipo bobão, viciado em jogos eletrônicos, que só pensa em comer, dormir e jogar. Na escola, Alvin, Simon e Theodore não estão livres de confusões, nem sempre provocadas por eles, mas vão ter tempo para descobrir a importância da amizade, do profissionalismo, do egoísmo e, também, o amor, quando conhecerem The Chipettes, trio de esquilas formado por Brittany, Eleanor e Jeanette. Isso tudo regado com uma musiquinha distorcida aqui e uma dancinha insinuante ali.

Em Alvin e os Esquilos 2 a combinação de humanos com esquilos digitais fica a desejar, assim como ficou em Garfield. Mas, como o filme é dirigido a crianças, com certeza as menos espertas nem notarão. De qualquer sorte (ou azar) o filme segue o padrão clichê de “comédia” americana (muito copiado por brasileiros) com seu “humor” recheado de “piadas” escatológicas de peido, (sobras de) comida, banheiro, lixo..., além de escorregadas e tropeções. Resta saber se alguma criança ainda acha graça nisso. É um filme que se arrasta (apesar dos agitados esquilos) sem ousadia ou inventividade, pelo menos para os adultos. A impressão é a de que os roteiristas, Jonathan Aibel e Glenn Berger, e a diretora, Betty Thomas, não acreditam ou apostam na inteligência ou desenvolvimento intelectual das crianças do século 21. Ou acham que esquilos falantes e cantantes, que se comunicam com humanos, já é inusitado o suficiente.

Alvin e os Esquilos 2, com sua violência moderada, é simplório e previsível do princípio ao fim e (talvez) por isso pode agradar crianças abaixo de dez anos, mas dificilmente terá algum atrativo para os pais ou acompanhantes. A não ser que (o adulto) seja fã dos esquilinhos fofinhos de voz irritante (bem ao gosto americano) e seu pop de FM.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá, Miqueias.
    Fiquei curioso pra saber a sua opinião sobre Alvim e os Esquilos.
    Chegou a postar o comentário?
    Valeu a presença.

    T+
    Joba

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