24ª MOSTRA
DE CINEMA DE TIRADENTES
A Mostra de Cinema de Tiradentes é um evento audiovisual de vanguarda, realizado pela Universo Produção, que reúne as manifestações da arte numa programação cultural abrangente oferecida gratuitamente ao público. Conta com a exibição de filmes brasileiros em pré-estreias nacionais, promove o 24º Seminário do Cinema Brasileiro, que inclui debates, mesas temáticas, diálogos audiovisuais e a série Encontro com os Filmes, que reúne anualmente críticos de cinema, acadêmicos, pesquisadores, profissionais do audiovisual, imprensa e público. A Mostra, cuja uma trajetória ocupa espaço de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil, promove, em média, 10 oficinas, que certificam mais de 200 alunos, a Mostrinha de Cinema, para o público infanto-juvenil, além de exposições e atrações artísticas.
como os realizadores
audiovisuais se relacionam
com a construção das imagens
e sons
na busca pela poética de seus filmes
Vertentes da Criação é o tema proposto pelos curadores Francis Vogner dos Reis e Lila Foster para a edição de 2021. A ideia partiu da percepção de que há, em anos recentes, uma reconfiguração intelectual e empírica dos processos na produção do país, cuja singularidade está condicionada por elementos variados: universos simbólicos, ética das imagens a partir dos espaços, personagens e territórios, estética amparada em perspectiva crítica do automatismo das práticas da expressão audiovisual do mercado e, principalmente, a economia de um tempo que resiste ao modelo célere de velocidade da circulação do capital. O cinema brasileiro se reinventa nas circunstâncias impostas a ele e nas inquietações de criadores arrojados que constantemente reinventam as formas do fazer.
Num ano tão absolutamente atípico como 2020, todo tipo de processo se alterou de alguma forma. Sejam através de processos de criação quanto pessoais e afetivos, o ano que não termina obrigou milhões de pessoas a se ajustarem a novas formas de convívio e de construção de laços. O cinema foi um dos quadros mais diretamente afetados, em várias frentes: fechamento das salas de exibição, interrupção de projetos e filmagens em andamento e, especificamente no Brasil, a ampliação da paralisa do governo federal relativa ao setor, que se amplificou pelos impactos da pandemia. Consciente de todas as complexidades desse cenário, a 24a Mostra de Cinema de Tiradentes, leva para sua temática parte dos questionamentos de um tempo único da história do mundo.
Os curadores Francis Vogner dos Reis e Lila Foster destacam: “A Mostra de Tiradentes marca a cada ano um ciclo. Um ciclo de filmes produzidos no ano que antecede ao mês de janeiro, quando a mostra é realizada, um ciclo de questões que ecoam a partir dos debates do ano anterior, um ciclo de eventos sociais, econômicos, culturais indissociáveis do que podemos chamar de ‘campo do cinema brasileiro’.
A verdade é que se nos últimos anos temos vivenciado um ritmo acelerado na roda da história - manifestações sociais, golpe parlamentar, cortes cada vez mais profundos nas políticas sociais e no financiamento do cinema brasileiro -, nada nos preparou para o que vivenciamos desde março de 2020, quando se deu o início do isolamento social devido a pandemia do coronavírus. Em um primeiro momento, foi um tempo de suspensão: reaprender a viver o cotidiano no espaço doméstico fechado, lidar com outras medidas de tempo, administrar a angústia de uma economia que para sem poder parar e aceitar a nebulosidade do horizonte de expectativas. Nessa experiência individual, comunitária e social, a materialidade da realidade é incontornável: revela de um lado os privilégios dos que podem parar e se recolher e do outro lado aqueles que não podem parar nunca.
Esse “tempo da suspensão” parece ter propiciado um campo de reavaliação e processamento de experiências. Neste tempo é preciso estabelecer, reorientar ou formular outros e novos fundamentos para o mundo em que vivemos. Onde se pisa, afinal? O que a imaginação tem sedimentado em termos de uma forma e uma ética das imagens? Mais do que produtos, as imagens são desdobramentos de quais desejos? Nos últimos anos, em Tiradentes, os filmes e, principalmente, a fala de diretoras, diretores de fotografia, atrizes, atores, montadores, diretores de arte, roteiristas, tem trazido relatos de experiências que apontam para ricas e múltiplas vertentes de processos criativos do cinema brasileiro contemporâneo. Esses processos criativos não são simplesmente novos modos de produção, mas uma reconfiguração de ideias, procedimentos, motivos e desejos. É o desejo de filmar que se encontra com a necessidade de filmar. Esses processos revelam relações inauditas da imaginação com o real, em intervenções que não só questionam, mas se descolam de modos e procedimentos criativos e de produção mais normativos do ponto de vista técnico e estético.
Até um tempo atrás, o conceito de “cinema de processo” era aquele que confiava o elã criativo ao imponderável da dinâmica entre técnica e real se libertando do roteiro e da hierarquia de produção. Hoje, para falar em processo, é preciso entender a variedade de métodos e questões que passam por desejos e circunstâncias muito diferentes entre si. Falar de processo hoje é entender as novas epistemologias, os novos pontos de partida que orientam um cinema voltado não somente à intensidade do presente, mas sobretudo a uma atenção às temporalidades diversas que atravessam e coexistem nisso que chamamos de presente.
Vemos nos filmes uma reconfiguração intelectual e empírica dos processos de criação. É claro essa reconfiguração vem de longe e não é uma novidade, mas hoje toda essas novas elaborações de processos singulares são condicionadas por elementos variados, sejam eles universos simbólicos, uma nova ética das imagens que nasce dos espaços, personagens e dos territórios, uma estética amparada em uma perspectiva crítica do automatismo das práticas da expressão audiovisual do mercado e, principalmente, uma economia do tempo que resiste ao modelo célere de velocidade da circulação do capital.
Quais são os desejos que guiam/dão origem os filmes? O que, afinal, dá forma ao filme? Como se criam métodos particulares para liberar experiências particulares? Como pensar os processos de artesania– a construção dos personagens, do espaço, a escrita, a montagem? O que se faz com as mãos, os olhos, os corpos e o coração quando se está criando uma imagem? O convite a esse exercício de pensar esses caminhos do cinema pode criar (ou não) um léxico, novas palavras, acionar o campo de expressão das experiências particulares do trabalho de criação, um trabalho que não está isolado dos processos mais amplos do mundo (econômicos, técnicos, políticos), mas dele toma parte ativa com mais proximidade ou com uma calculada (e necessária) distância.
Vertentes da Criação não busca enquadrar, não procura dar respostas ou tecer conclusões mais categóricas sobre o cinema brasileiro contemporâneo. Mas indica o desejo de entender, de dar a ver, de botar na roda o que leva, guia e movimenta quando se cria imagens e sons. A proposta, então, será refletir – por filmes e debates- uma série de questões:
- O que move o cinema?
- Quais são os desejos
que guiam e dão origem aos filmes?
- O que, afinal, dá
forma ao filme?
- Como se criam
métodos particulares para liberar experiências particulares?
- Como pensar os
processos de artesania, como a construção dos personagens, do espaço, da
escrita e da montagem?
- O que se faz com as
mãos, os olhos, os corpos e o coração quando se está criando uma imagem? Enfim:
o que leva, guia e movimenta o artista quando ele cria imagens e sons?
Eu Te Amo Bressan |
SELEÇÃO DE
CURTAS
Para a sua 24ª edição, a Mostra de Cinema de Tiradentes, selecionou 79 curtas-metragens, de 19 estados brasileiros, para comporem oito mostras temáticas: Foco (11), Panorama (26), Foco Minas (9), Temática (3), Praça (13), Formação (9), Jovem (3) e Mostrinha (5). Os estados de Minas Gerais e São Paulo aparecem com maior quantidade de trabalhos na seleção, com 16 filmes cada. Há ainda produções de Alagoas (1), Amazonas (4), Bahia (4), Ceará (4), Brasília (2), Espírito Santo (2), Goiás (1), Mato Grosso (1), Pará (3), Paraíba (1), Paraná (5), Pernambuco (4), Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Norte (1), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (2) e Sergipe (2).
“No processo de seleção, percebemos muitos curtas realizados durante o isolamento social devido à pandemia e selecionamos aqueles que conseguiram propor deslocamentos ao estado permanente de tristeza que nos imobiliza”, comenta Camila Vieira, uma das curadoras. “O que nos chamou atenção foram curtas feitos com as restrições do isolamento que buscaram formas inventivas de realização de cinema e processos de criação, como República, da Grace Passô, ou Minha Bateria está Fraca e está Ficando Tarde, de Rubiane Maia e Tom Nóbrega, entre outros”.
Para Felipe André Silva, que estreia na equipe de curadoria de curtas da Mostra de Tiradentes, a percepção foi de que especialmente a produção de classe média e seus “filmes de pandemia” encontrou dificuldades para se expandir além das temáticas sobre si mesma ou escapar das limitações espaciais impostas pelo isolamento. “Foi então um desafio que nós adotamos, o de encontrar trabalhos que quebrassem com essa lógica”, afirma Felipe. Ele chama atenção para títulos como Drama Queen, de Gabriela Luiza, Levantado do Chão, de Melissa Dulius e Gustavo Jahn, ou Eu te Amo, Bressan, como exemplares da liberdade estética e narrativa potencializadas pelo contexto – e não só para falar de pandemia.
Na edição desse ano da Mostra Foco, segundo a equipe de curadoria, será possível perceber três linhas de aproximações entre os curtas, que vão desde propostas experimentais a construções ficcionais. A primeira é de curtas que pensam a catástrofe, a destruição e o colapso do mundo em que vivemos, tratando sobre em que medida isso se conecta a uma crise generalizada da política institucional e de um projeto de país; a segunda linha inclui curtas que borram fronteiras entre o real e o imaginário, o que existe de possível na concretude das vivências e o que há de criação do impossível no campo da imaginação; e a terceira linha são filmes de distopia, com alegorias que aludem ao presente, pensam os processos históricos e apontam possíveis futuros.
Já a Mostra Panorama contém curtas de realizadores com trajetórias já reconhecidas no cinema contemporâneo brasileiro, casos das duplas Gustavo Jahn & Melissa Dullius e Lucas Parente & Rodrigo Lima e de nomes como Julia Katharine e Ricardo Alves Jr., entre outros. “Mas também selecionamos curtas de jovens realizadores que estão se aventurando nas ficções em diálogo com os códigos do cinema de gênero e outros que estão buscando diferentes processos de criação dentro do documentário”, destaca Camila Vieira.
Para Felipe André, será estimulante ao público se deparar com alguns voos criativos surpreendentes dentro da vasta seleção. “No meio de um mundo que está ruindo, foi importante atentarmos também para o que se apresentava como virtuosismo cinematográfico”, diz o curador. “A Mostra de Tiradentes é o espaço de celebração do cinema que olha para a frente e ainda aquele que está sendo feito nas condições permitidas pelo momento histórico. Assim como se anunciava em 2020, a imaginação prossegue sendo uma potência, e isso será reiterado dentro das propostas temáticas da edição de 2021”.
Céu de Agosto |
4 BILHÕES DE
INFINITOS, Marco Antonio Pereira (MG)
A DESTRUIÇÃO
DO PLANETA LIVE, Marcus Curvelo (BA)
ABJETAS 288,
Júlia da Costa e Renata Mourão (SE)
DE COSTAS PRO
RIO, Felipe Aufiero (AM / PR)
DRAMA QUEEN,
Gabriela Luíza (MG)
EU TE AMO,
BRESSAN, Gabriel Borges (PR)
LAMBADA
ESTRANHA, Luisa Marques & Darks Miranda (RJ)
NOVO MUNDO,
Natara Ney e Gilvan Barreto (RJ)
PRECES
PRECIPITADAS DE UM LUGAR SAGRADO QUE NÃO EXISTE MAIS, Rafael Luan e Mike Dutra
(CE)
CÉU DE
AGOSTO, Jasmin Tenucci (SP)
RATOEIRA,
Carlos Adelino (SC)
Ilha do Sol |
À BEIRA DO
PLANETA MAINHA SOPROU A GENTE,
Bruna Barros
e Bruna Castro (BA)
A
PONTUALIDADE DOS TUBARÕES, Raysa Prado (PB)
ADELAIDE,
AQUI NÃO HÁ SEGUNDA VEZ PARA O ERRO,
Anna Zêpa
(SP)
ANIMAIS NA
PISTA, Otto Cabral (PB)
BABELON, Leon
Barbero (SP)
CAMINHOS
ENCOBERTOS,
Beatriz
Macruz e Maria Clara Guiral (SP)
CHOVEU HÁ
POUCO NA MONTANHA DESERTA, Rei Souza (GO)
CONSTRUÇÃO,
Leonardo da Rosa (RS)
ENTERRADO NO
QUINTAL, Diego Bauer (AM)
FORA DE
ÉPOCA, Drica Czech e Laís Catalano Aranha (SP)
ILHA DO SOL,
Lucas Parente, Rodrigo Lima e Walter Reis (RJ)
LEVANTADO DO
CHÃO, Melissa Dullius e Gustavo Jahn (SC / RS)
MANGUE-BRANCO,
Flávia K. Ventura (SP)
MENARCA,
Lillah Halla (SP)
MILTON FREIRE,
UM GRITO ALÉM DA HISTÓRIA,
Victor Abreu
(RJ)
MINHA BATERIA
ESTÁ FRACA E ESTÁ FICANDO TARDE,
Rubiane Maia
/ Tom Nóbrega (SP)
O JARDIM
FANTÁSTICO, Fábio Baldo, Tico Dias (SP)
OPY'I REGUA,
Júlia Gimenes, Sérgio Guidoux (RS)
QUERIDA
MAMÃES, DE DORA, POR SARA, Sara Antunes (SP)
SEIVA BRUTA,
Gustavo Milan (AM)
TRÊS GRAÇAS,
Luana Laux (ES)
VAGALUMES,
Léo Bittencourt (RJ)
VIDA DENTRO
DE UM MELÃO, Helena Frade (MG)
VITÓRIA,
RICARDO ALVES JR (MG)
VOCÊ JÁ
TENTOU OLHAR NOS MEUS OLHOS?, Tiago Felipe (PR)
WON'T YOU
COME OUT TO PLAY?, Julia Katharine (SP)
Pátria |
A VERDADE SAI
DE SEU POÇO PARA ENVERGONHAR A HUMANIDADE, Matheus Strelow (RS)
CAMINHOS NA
NOITE, Douglas Oliveira (SE)
COMBOIO PRA
LUA, Rebeca Francoff (MG)
ELA VIU
ARANHAS, Larissa Muniz (MG)
NOÇÕES DE
CASA, Giulia Maria Reis (RJ)
O FILHO DO
HOMEM, Fillipe Rodrigues (PA)
PARA TODES,
Victor Hugo, Samara Garcia e equipe (RJ)
PÁTRIA, Lívia
Costa e Sunny Maia (CE)
VANDER,
Barbara Carmo (BA)
Por Outras Primaveras |
LETÍCIA,
MONTE BONITO, 04, Julia Regis (RS)
POR OUTRAS
PRIMAVERAS,
Anna Carolina
Moura Mol de Freitas (MG)
TRAÇADOS,
Rudyeri Ribeiro (PA)
Pietá |
23 MINUTOS,
Rodrigo Beetz e Wesley Figueiredo (MG)
CRUA, Clara
Vilas Boas e Emanuele Sales (MG)
LENÇOL
BRANCO, Rebecca Moreno (MG)
MINEIROS,
Amanda Dias (MG)
O MUNDO
MINERAL, Guerreiro do Divino Amor (MG)
PIETÀ, Pink
Molotov (MG)
SAPATÃO: UMA
RACHA/DURA NO SISTEMA, Dévora mc (MG)
VIDEOMEMORIA,
Aiano Bemfica, Pedro Maia de Brito (PE/MG)
VIGÍLIA,
Rafael dos Santos Rocha (MG)
Ela Mora no Andar de Cima |
5 FITAS,
Heraldo de Deus e Vilma Martins (BA)
AINDA TE AMO
DEMAIS, Flávia Correia (AL)
CASA COM
PAREDE, Dênia Cruz (RN)
ELA QUE MORA NO
ANDAR DE CIMA, Amarildo Martins (PR)
MAGNÉTICA,
Marco Arruda (RS)
NOITE DE
SERESTA, Sávio Fernandes e Muniz Filho (CE)
O BARCO E O
RIO, Bernardo Ale Abinader (AM)
PEGA-SE
FACÇÃO, Thaís Braga (PE)
PRIMEIRO
CARNAVAL, Alan Medina (SP)
QUARTA: DIA
DE JOGO, Clara Henriques e Luiza França (RJ)
RÁDIO CAPITAL
ALVORADA, Rafael Stadniki (DF)
REBU, Mayara
Santana (PE)
VOCÊ TEM
OLHOS TRISTES, Diogo Leite (SP)
Napo |
FOGUETE,
Pedro Henrique Chaves (DF)
MITOS
INDÍGENAS EM TRAVESSIA,
Julia
Vellutni & Wesley Rodrigues (SP)
NAPO, Gustavo
Ribeiro (PR)
O MENINO E O
OVO, Juliana Capilé (MT)
VENTO
VIAJANTE, Os Alunos / Analúcia Godoi (CE)
Filme de Domingo |
MOSTRA TEMÁTICA VERTENTES DA CRIAÇÃO
FILME DE
DOMINGO, Lincoln Péricles (SP)
REPÚBLICA,
Grace Passô (SÃO PAULO)
UMA NOITE SEM
LUA, Castiel Vitorino Brasileiro (ES/SP)
PROGRAMA
DE FORMAÇÃO AUDIOVISUAL
Dez Oficinas
POR UMA
MISE-EN-SCÈNE PANDÊMICA
De 23 a 26 de
janeiro de 2021, das 14h30 às 17h30, o roteirista, diretor
e professor de cinema Leandro Afonso e o professor e
roteirista Diogo Cronemberger serão os responsáveis pela
oficina Por uma mise-en-scène pandêmica. Serão oferecidas 25 vagas para
interessados a partir de 16 anos. O objetivo da atividade é refletir sobre
outras possibilidades de direção cinematográfica, incitadas pela pandemia, mas
exploradas muito antes dela. A oficina propõe abordar e analisar obras que
utilizaram pouquíssimos recursos e, ainda assim, se tornaram emblemáticas.
ATUAÇÃO NO
CINEMA
De 23 a 26 de
janeiro de 2021, das 16h às 19h, o ator e
cineasta Renan Rovida ministrará a oficina Atuação no Cinema, com oferta de 20 vagas. A
atividade tem como objetivo estimular a apreciação e a experimentação na
atuação para o cinema brasileiro. Durante a oficina, os participantes terão um
breve panorama do histórico da atuação, do teatro ao cinema, por meio de exercícios
práticos de criação de personagens e cenas.
AUDIÊNCIA
DO AUDIOVISUAL
COMO OS
FILMES PODEM ALCANÇAR SEUS PÚBLICOS
De 23 e 25 de
janeiro de 2021, das 10h às 13h, o especialista em
marketing para cinema José Agripino da SilvaNeto será o
responsável pela oficina Audiência do Audiovisual - Como os
filmes podem alcançar seus públicos. Serão oferecidas 25 vagas para roteiristas,
diretores e produtores. O objetivo da atividade é desenvolver o pensamento de
construção de audiências para as obras audiovisuais. Serão apresentadas
ferramentas e análises de casos de sucesso para que cada participante
compreenda como atrair e manter uma audiência interessada em seus projetos.
O PODER DA
CULTURA SONORA
PARA O SOM
NO CINEMA
De 23 a 27 de
janeiro de 2021, das 09h30 às 12h30, o diretor de
som Léo Bortolin ministrará a oficina O poder da cultura sonora para o som
no cinema, com
oferta de 20 vagas. A partir de estudos e práticas da direção de som no
cinema, a atividade promoverá reflexões sobre conceitos e teorias do elemento
sonoro nas produções cinematográficas, além de ampliar a percepção auditiva dos
participantes por meio de exercícios e análises fílmicas.
DOCUMENTÁRIOS
DOMÉSTICOS
De 25 a 27 de
janeiro de 2021, das 10h30 às 12h30 e das 14h às
16h, o artista visual Lucas Rossi Gervilla será o responsável
pela oficina Documentários Domésticos, com oferta de 25
vagas para interessados a partir de 16 anos. O objetivo da atividade é
compartilhar ferramentas para que os participantes possam contar suas próprias
histórias por meio de pequenos documentários. A Oficina focará em técnicas de
filmagem e produção, sem sair de casa, utilizando equipamentos de baixo custo e
acessórios fáceis de serem encontrados ou adaptados. E abordará os princípios
básicos da edição e montagem.
ROTEIROS
DE CURTAS
De 25 a 29 de
janeiro de 2021, das 15h às 18h, a diretora de arte e
roteirista Camila Tarifa ministrará a oficina Roteiro de Curtas, com oferta de20 vagas. O objetivo
da atividade é ensinar conceitos básicos da escrita de um roteiro de
curta-metragem, por meio da análise de modelos clássicos e contemporâneos da
linguagem curta do audiovisual. E escrever um roteiro de curta-metragem a
partir das ferramentas colocadas em cada aula.
ROTEIRO
PARA NARRATIVAS AUDIOVISUAIS
De 27 a 29 de
janeiro de 2021, das 10h às 12h e das 14h30 às
16h30, o especialista em marketing, roteirista e consultor Gustavo
Padovani será o responsável pela oficina Roteiro para narrativas audiovisuais, com oferta de 25 vagas. O
objetivo da atividade é aprimorar a capacidade técnica e criativa dos
participantes ao treinar práticas de escritas de roteiro, metodologias de
criação, análises de estruturas narrativas e estímulo a um olhar crítico para
os produtos audiovisuais contemporâneos.
PRODUÇÃO
EXECUTIVA DE AUDIOVISUAL
De 27 a 30 de
janeiro de 2021, das 09h às 12h, a produtora, roteirista e
diretora Cris Reque ministrará a oficina Produção executiva de audiovisual, com oferta de 25 vagas. A
proposta da atividade é permitir que os participantes tenham as ferramentas
básicas para elaborar um projeto, sob o ponto de vista da produção executiva e
compreender as etapas, demandas, documentos e a organização do trabalho
executivo numa obra audiovisual.
REENCANTAR
O CORPO, REENCANTAR O MUNDO
De 27 a 30 de
janeiro de 2021, das 15h às 18h, a cineasta e
educadora Larissa Figueiredo será a responsável pela oficina Reencantar o corpo, reencantar o
mundo, com
oferta de 20 vagas. A atividade, que tem no cinema sua base de criação,
convida outras artes e outras epistemologias para provocar os participantes a produzirem
pequenos vídeos diariamente – como diários corporais e audiovisuais – para
juntos escutar os corpos através do cinema e acolher o que eles têm a ensinar
neste período de intimidades cerceadas de liberdade.
DA IDEIA
AO FILME:
COMO
DESENVOLVER O SEU PROJETO
De 28 a 30 de
janeiro de 2021, das 10h às 13h, a produtora executiva,
diretora de produção e curadora Maria Flor Brazil ministrará a
oficina Da ideia ao filme: Como desenvolver o
seu projeto, com
oferta de 20 vagas. A atividade pretende ser um ponto de partida
para pessoas de todas as áreas que desejam realizar um filme, com uma proposta
já definida, mas que não possuem intimidade com o universo audiovisual. O
objetivo é estimular e estruturar as ideias para criação de um Projeto
Audiovisual definitivo, pronto para ser realizado ou apresentado em editais.
HOMENAGEM A PAULA GAITÁN
“A obra da Paula responde de maneira
abrangente ao emblema da experimentação estética e da experiência poética. Cada
um de seus filmes se empenha em buscas distintas, sempre novas, abrindo
caminhos inexplorados sobretudo por ela mesma. A cada filme ela refaz, repensa,
redescobre e reinterpreta a dimensão do personagem, do tempo, do plano, da
montagem e do som”, destaca Francis Vogner. “Homenageá-la é reconhecer a dimensão de
uma obra já consolidada e investigar as imagens de um trabalho misterioso e inquieto,
de independência e singularidade radicais, que possuem poucos paralelos na
produção artística atual”.
24ª MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES
No Instagram: @universoproducao
No Youtube: Universo
Produção
No Twitter: @universoprod
No Facebook: mostratiradentes / universoproducao
No LinkedIn: universo-produção
Nenhum comentário:
Postar um comentário