Eu entendi nada, nada! Imagine uma história cuja
receita mistura os “códigos” de Dan
Brown, o Harry Potter, de JK Rowling,
o Constantine, de Francis Lawrence (baseado
na HQ Hellblazer de Alan Moore), com
lampejos de Crepúsculo, de Stephenie
Meyer..., só para ficar nos mais conhecidos, com pitadas das suas sofríveis
versões cinematográficas e, ainda, um gole de filmes obscuros de “terror” infantojuvenil,
longe do status de trash. Imaginou?
Então reserve.
Os
Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos (The Mortal Instruments: City of Bones, EUA, Alemanha, 2013),
dirigido por Harald Zwart, é baseado
no livro homónimo de Cassandra Clare. O filme de aventura romântica, fantasia
adolescente e ação infantojuvenil, com roteiro de Jessica Postigo é totalmente
gira. Era uma vez, lá em Nova York, uma garota estranha chamada Clary Fray (Lily Collins) que estava numa balada, com seu amigo Simon (Robert Sheehan), e (somente ela) viu um jovem estranho ser morto
por jovens estranhos que desapareceram com o presunto. No dia seguinte a sua
estranha mãe (Lena Headey) foi atacada por dois estranhos e desapareceu sem
deixar pistas (e apesar do barulhão sem levantar suspeitas na vizinhança).
Quando a garota, que vive rabiscando cabeças de
bode, saiu em busca de respostas para as seus estranhos desenhos, visões e o desaparecimento
da mãe, acabou descobrindo Downworld, uma Nova York alternativa repleta de seres
fantásticos (vampiros, lobisomens, anjos, demônios, bruxas, monstros) e
conhecendo os Caçadores de Sombras: Jace
Wayland (Jamie Campell Bower), Alec Lightwood (Kevin Zegers) e Isabelle
Lightwood (Jemina West) etc.
Depois? Ah, os amores mal resolvidos e todo mundo brigando com todo mundo por
conta de um cálice místico, sagrado, mágico ou coisa que o valha.
Zwart é especializado em filmes juvenis e fez do
remake Karate
Kid (2010) um filme até razoável, mas não conseguiu o mesmo resultado
com Os Instrumentos Mortais. Aliás,
encontrar algo que se destaque nesta produção é praticamente uma missão
impossível. A história é péssima, o roteiro é ruim, a narrativa é confusa, o
elenco é sofrível e os “efeitos especiais” amadores. Nem mesmo um incestuoso clichê
convence. É tudo tão feio e primário que parece difícil que chegue ao
fundamental.
Não li a série best-seller de Clare e talvez por
isso não tenha entendido a história que mostra uma Nova York paralela “dominada”
por demônios, lobisomens, vampiros, bruxas, anjos, monstros, mas sem nenhum
zumbi. A explicação? Zumbis não existem! Ahn?! Zumbis não existem? Ah, entendi!
Acho! Enfim, um filme para meninas (apaixonadas) e, talvez, meninos fãs dos livros... A mistura que reservou? Pode jogar fora!
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