Notícia de Cinema

*****10º SLOW FILME


FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E ALIMENTAÇÃO
CINE BRASÍLIA E ESPAÇO CULTURAL RENATO RUSSO, DE 01 A 04 DE AGOSTO DE 2019.

Único no Brasil, celebrado festival chega a Brasília pela primeira vez

*Exibição de 23 títulos entre longas, médias e curtas-metragens

*Filmes produzidos em diferentes países, inéditos nas telas brasileiras, muitos deles premiados em grandes festivais internacionais

*Palestras, debates, passeios para reconhecimento de plantas do cerrado e muito mais

*ENTRADA FRANCA!

FOTOS EM ALTA:

Um encontro entre a arte cinematográfica e o melhor da gastronomia mundial, com foco na sustentabilidade. Ou a fusão entre o prato e o planeta. Assim pode ser definido o perfil de SLOW FILME – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA E ALIMENTAÇÃO, que está chegando à 10ª edição e pela vez em Brasília. Uma verdadeira festa de sabores e conscientização, o festival reúne exibições de filmes, conversas, passeios, degustações e palestras, tudo com entrada franca. O 10º SLOW FILME vai acontecer de 1º a 4 de agosto, no Cine Brasília, com extensão para o Centro Cultural Renato Russo 508 sul. Logo na noite de abertura, exibição do famoso “Slow Food Story”, que conta as origens do movimento que revolucionou a gastronomia no mundo, acompanhada de uma apresentação da atuação do Slow Food Cerrado. Classificação etária: 12 anos.

Sob a curadoria do professor, cineasta e crítico Sérgio Moriconi, SLOW FILME oferece uma programação de qualidade, em concordância com os princípios do movimento Slow Food, que prega o retorno à tradiçãoalimentar, o respeito à identidade dos povos, o uso de ingredientes produzidos localmente, de forma limpa para a natureza e justa para com os produtores. O festival é único com este perfil no Brasil e vem sendo realizado desde 2010 pela empresa Objeto Sim Projetos Culturais. Até o ano passado (2018), o evento acontecia na pequena cidade de Pirenópolis, Goiás, situada a 150 km de Brasília. Em 2019, quando completa 10 anos, SLOW FILME chega a Brasília, com uma programação potente.

Na capital brasileira, o festival vai acontecer no Cine Brasília, com a exibição de 23 filmes, palestras, lançamentos de livros e uma feira de produtos locais que ficará montada durante os quatro dias do evento. Como extensão, várias atividades ocuparão também o Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul. Ali, haverá exibições seguidas de debates, workshops e um passeio para reconhecimento de PANCs – Plantas Alimentícias Não-Convencionais, quando os espectadores serão convidados a andar a pé pelas quadras da asa sul para descobrir que muitas plantas consideradas “mato” são, na verdade, comestíveis.

Em 2019, o festival também decidiu homenagear duas personalidades que apoiam o evento desde seus primeiros anos, o chef Juan Pratginestós, que comanda a cozinha do Restaurante Montserrat, de Pirenópolis, e a jornalista Liana Sabo, que assina a coluna Favas Contadas, no Correio Braziliense, uma pioneira do jornalismo gastronômico. Juan, inclusive, é personagem principal do primeiro episódio da série Alma D’Chef, do cineasta e produtor Ronaldo Duque, que será lançada durante o festival.

O 10º SLOW FILME conta com patrocínio do BRB e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal, do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul, das embaixadas da Itália, Austrália, República da Geórgia, Áustria, França, Espanha e Peru, Instituto Francês, Instituto Cervantes, Slow Food Cerrado, Instituto Ecozinha e Instituto Federal de Educação.

SINTONIA ENTRE IMAGENS E SABORES

Imagens que vão despertar as papilas dos espectadores, dar água na boca e provocar mudanças no cardápio diário. Mensagens que provarão que todo consumo é um ato político e interfere na vida sobre o planeta. É feita dessas substâncias a essência dos filmes do festival SLOW FILME. São títulos que apresentam registros da cozinha pilotada por grandes chefs internacionais, denúncias e soluções, encantam os olhos com belas imagens e despertam o paladar, nos fazendo suspirar diante de ingredientes e receitas.

As sessões do 10º SLOW FILME começam às 17h30 de quinta-feira, dia 1º de agosto, e seguem até às 21h de domingo, dia 4 de agosto, num total de 20 sessões no Cine Brasília e uma no Espaço Cultural 508 Sul. São títulos como “Faça Homus, não faça a guerra”, um curioso filme australiano que parte da produção da célebre pasta de grão de bico para falar do conflito entre Israel, Palestina e Líbano. O peruano “Na trilha de Gastón” revela como a atuação do chef Gaston Acurio, um dos mais premiados do mundo, foi capaz de recuperar a autoestima de todo o país – hoje, há restaurantes peruanos espalhados pelo mundo e várias escolas de gastronomia no Peru, garantindo colocação de trabalho para milhares de pessoas. E “O chef errante” é uma produção coreana que retrata o mais famoso chef da Coreia do Sul numa incursão pelo interior do país onde colhe e prepara maravilhas somente usando PANCs – Plantas Alimentícias Não-Convencionais.

Logo no dia de abertura, o festival vai exibir o americano “Histórias da Comida Cubana”, do diretor cubano Asori Soto (radicado em Nova York), que apresenta um verdadeiro mergulho nas receitas tradicionais da gastronomia da ilha. Também no campo da culinária de identidade e raízes, o festival exibirá quatro capítulos da série brasileira “História da Alimentação no Brasil”, do cineasta e produtor paulista Eugenio Puppo - os episódios são inspirados em pesquisas feitas pelo maior folclorista brasileiro, o potiguar Luís da Câmara Cascudo, e apresentadas em livro homônimo. Ainda o espanhol “Jaén: Virgen & Extra”, sobre uma região da Andaluzia, onde se descobriu, no início do século XXI, uma azeitona que produz hoje o melhor azeite do país; e o georgiano “Meridiano do Vinho”, um belo registro da história da produção do vinho na Geórgia, que desde oito mil anos atrás continua sendo preparado da mesma forma.

CINEMA E CONSCIENTIZAÇÃO

Estamos no planeta Terra e as notícias não são boas. Se não tomarmos atitudes drásticas - como indivíduos e como nações - em 30 anos, os oceanos terão mais plástico do que peixes, não existirão mais tigres, ursos polares ou gorilas das montanhas (apenas em cativeiro) e teremos a cada ano temperaturas mais elevadas. Em menos de 100 anos, a vida no planeta azul se tornará inviável. Mas ainda há tempo de reagir. É neste caminho que atuam filmes como “O Sabor do Desperdício”, do alemão Valentin Thurn, e “O Roundup face aos seus juízes”, uma coprodução entre França, Suiça e Belgica, assinada por Marie-Monique Robin, mesma diretora do premiado documentário “O Mundo segundo a Monsanto”. Os dois títulos serão exibidos acompanhados de conversas e debates, contando com a participação de Sofia Carvalho, agricultora e membro da campanha permanente contra os agrotóxicos, de Thaíssa Aragão, líder do Convívio Slow Food Cerrado e do engenheiro florestal e proprietário da fazenda Malunga ( produtos orgânicos), Joe Valle.

O alemão “O Sabor do Desperdício” mostra o imenso volume de alimento que é jogado fora diariamente no mundo.  “O Roundup face aos seus juízes é  um devastador documentário-enquete sobre o produto fetiche da gigante multinacional de biotecnologia dos EUA, a Monsanto, líder mundial na fabricação de herbicidas.Na mesma linha de um cinema que dialoga com questões políticas, SLOW FILME exibirá ainda “A mentira verde”, produção austríaca que desmascara grandes empresas que se dizem sustentáveis, e “O Império do Ouro Vermelho”, sobre a produção em massa de tomates, geneticamente modificados. O tomate é também tema do bem-humorado curta “Dois tomates e dois destinos”, produzido pela ONG Veterinários Sem Fronteiras, que mostra a diferença de sabor entre um tomate orgânico e um transgênico.

E como a comida define a identidade de um povo? Um pouco das respostas a esse questionamento está no filme brasileiro “Comer o quê?”, de Leonardo Brant, que oferece um passeio pela gastronomia e pelos hábitos alimentares dos brasileiros, guiado por chefs como Alex Atala, Bela Gil e Helena Rizzo. Identidade é também o foco dos italianos “I Villani”, sobre camponeses e pescadores que seguem com o mesmo estilo de vida de seus bisavós, e de “O Retorno”, sobre a culinária de Massimo Bottura, três estrelas no Michellin, inspirada na arte, na paisagem e na tradição. A sabedoria tradicional está ainda no cerne de “Retrato de um Jardim”, com os ensinamentos de um jardineiro idoso e sábio sobre como cuidar das plantas, e “Senhor Maionese”, que revela um episódio real da Segunda Guerra Mundial, no qual a tradição de comer maionese salvou a vida de vários judeus perseguidos pelo Terceiro Reich.

Para incentivar o reconhecimento dos frutos e plantas do cerrado, SLOW FILME acolherá o lançamento dos dois volumes do livro “Frutos e Sementes do Cerrado”, de Marcelo Kuhlmann. A obra é resultado de mais de 10 anos de pesquisa feita pelo biólogo e doutor em Botânica Marcelo Kuhlmann. O autor inclusive coordenará um passeio de reconhecimento do cerrado no Jardim Botânico para espectadores do festival.

HOMENAGEADOS

JUAN PRATGINESTÓS
Nascido em Barcelona e radicado no Brasil desde 1962, atuou como fotógrafo por mais de 30 anos, tornando-se um dos mais conceituados da área do meio ambiente no Brasil. Fez parte da sucursal Brasília da Agência F-4 de Fotojornalismo, dedicou-se à documentação fotográfica de projetos ambientes no Brasil e na América Latina para organizações como WWF – Fundo Mundial para o Meio Ambiente, IBAMA, Ministério do Meio Ambiente, CNPT – Conselho Nacional das Populações tradicionais, dentre outros. Foi editor de fotografia da Revista da UnB e integrou o Núcleo de Estudos da Amazônia pela Universidade de Brasília, além de ser convidado a participar de diversas coletivas de fotografias.
Em 2010, abandonou Brasília e a profissão de fotógrafo para se dedicar à paixão pela culinária e fundou, em Pirenópolis, o restaurante Montserrat Gastronomia, localizado às margens do Rio das Almas e cujo nome homenageia a mãe de Juan. Ali, o chef pratica uma gastronomia original, fundindo culinária clássica com toques contemporâneos, sotaque catalão e mediterrâneo com toques de sabor goiano. O Montserrat tem sido uma segunda casa do SLOW FILME, acolhendo e realizando os almoços especiais de domingo, em todas as edições do evento em Pirenópolis. Nossa gratidão a esse grande e querido parceiro!

LIANA SABO
Uma das profissionais mais respeitadas do jornalismo brasiliense, Liana Sabo iniciou e consolidou sua carreira no Correio Braziliense. Liana chegou a Brasília em 1968, em um período conturbado, para cobrir política nacional no Palácio do Planalto e, anos mais tarde, política externa como setorista do Itamaraty. No início dos anos 1990, criou o Caderno Mulher, primeiro suplemento feminino do Correio Braziliense. Oito anos mais tarde, outra atitude pioneira: Liana cria a coluna Favas Contadas, que se tornou um divisor de águas na cena gastronômica de Brasília.
Em 21 anos, Liana publicou mais de 1.000 colunas, levando aos brasilienses as novidades do mundo da gastronomia, do vinho, da boa mesa. Além de divulgar o trabalho de chefs e proprietários de cafés, bares e restaurantes, ajudou a desenvolver o senso crítico em seus leitores com sua crônica gastronômica, marcada por pitadas de humor. Liana Sabo tem sido uma parceira do Slow Filme desde o início da história do festival, incentivando e apoiando o evento, fazendo questão de estar presente às exibições e atividades paralelas. A ela o nosso eterno agradecimento.

PROGRAMAÇÃO/CINE BRASÍLIA

QUINTA-FEIRA, DIA 1º DE AGOSTO
17h30 - Apresentação do Slow Food Cerrado pelos facilitadores Thaíssa Aragão (líder do Convivium Slow Food Cerrado) e Jean Marconi (ativista, Slow Food – Região Centro-Oeste)
18h00 Slow Food Story (74’)
20h00 - Sessão Especial de abertura com lançamento da série Alma D’Chef – do cineasta Ronaldo Duque. Homenagem ao cozinheiro Juan Pratginestós
20h30 – Histórias da Comida Cubana (82’)

SEXTA-FEIRA, DIA 02 DE AGOSTO
16h00 Meridiano do Vinho (60’)
(Após a sessão, a sommelier Patrícia Amada estará no foyer do cinema, para conversar sobre vinhos georgianos. Também serão disponibilizados para a compra os rótulos Tbilisi Tinto 2017 e Saperavi Tinto 2016)
17h30 Na Trilha de Gastón (75’)
19h00 O Império do Ouro Vermelho (54’)
20h30 - Homenagem a Liana Sabo (responsável pela coluna Favas Contadas do Correio Braziliense)
20h45 Senhor Maionese (95’)

SÁBADO, DIA 03 DE AGOSTO
11h00 Dois tomates e dois destinos Comer o quê? (75’)
15h00 Jaén – Virgen & Extra (90’)
17h00 Faça Homus, não faça Guerra (77’)
18h30 - I Villani (83’)
20h30 O chef errante (85’)

DOMINGO, DIA 04 DE AGOSTO
10h30 O Sabor do Desperdício (88’)
(Após a sessão, conversa com Paulo Mello, chef, permacultor, empresário e fundador do Instituto Ecozinha)
15h30 - Quando a Itália comia em preto e branco (20’) + O Retorno (12’)
16h30 Retrato de um Jardim (93’)
18h30 - Lançamento do registro audiovisual, com a presença dos chefs, do projeto Cerrado no Prato – Expedição Kalungas – Vão das Almas/GO (3’) + História da Alimentação no Brasil (100’)
(Após a exibição, degustação da tradicional paçoca de gergelim, produzida pela comunidade)
21h00 A Mentira Verde (97’)

SINOPSES

A MENTIRA VERDE (The Green Lie)
Áustria, 2018, 97min
Direção: Werner Boote
Carros elétricos ecologicamente corretos, produtos alimentícios produzidos de forma sustentável, processos de produção justos. Uau! Se tudo o que as corporações nos dizem é verdade, podemos salvar o mundo somente com nossas decisões de compra! Uma mentira popular e perigosa. Neste documentário, o diretor Werner Boote apresenta, junto com a ambientalista Kathrin Hartmann, as imagens de marketing sustentável (greenwashing) que grandes atores globais fizeram nos últimos anos com o intuito de recuperar a confiança da crescente multidão de clientes céticos. Eles discutem as conexões entre ecologia e economia e os erros de políticas que transferem a responsabilidade de uma gestão justa e sustentável de recursos para os consumidores.
Werner Boote é um premiado cineasta austríaco, detentor de alguns dos mais importantes títulos em festivais como Berlim e Dinamarca. É autor de filmes como ‘Planet Plastic’, de 2009, exibido em mais de 70 países. Boote também assina filmes produzidos  
ALMA D’CHEF
Brasil, 2019, 24min
Dir. Ronaldo Duque
Com Juan Pratginestós
Primeiro episódio da série documental que vai explorar experiências de chefs que assumiram o comando de cozinhas tardiamente, após terem construído carreiras de sucesso em diferentes profissões. O primeiro dos 13 episódios do projeto é dedicado ao chef Juan Pratginestós, que antes de se dedicar à gastronomia, construiu uma consagrada trajetória como fotógrafo.
Ronaldo Duque é cineasta, realizador dos longas-metragens ‘Araguaya, Conspiração do Silêncio’ e ‘Amor & Brega’, e do média ‘O Togo e a triste história da escravidão’. Jornalista, produtor e diretor de cinema e televisão, já assinou dezenas de documentários, comerciais e programas de TV, atuou como editor da TV Globo, de publicações como a revista IstoÉ e outros grandes jornais.

CERRADO NO PRATO – EXPEDIÇÃO KALUNGAS – VÃO DAS ALMAS/GO
Brasil, 2019, 3min
Participação dos chefs Ana Paula Jacques, Almir da Fonseca, Matheus Zanella, Leandro Nunes e Simon Lau e dos anfitriões Fiota, Calisto, André (Coentro), Ademilson, Jacilene, Luan, Arla, Yuan Mayan e Maina
Fotografia: Rafael Facundo e Camila Sena
O projeto Cerrado no Prato, com curadoria da chef Ana Paula Jacques, é uma plataforma colaborativa e integrada que reúne pesquisadores e chefs de cozinha e tem como objetivo promover o uso sustentável da sociobiodiversidade do Cerrado na gastronomia e no turismo, como estratégia para valorização e conservação do segundo maior bioma brasileiro. Para ampliar o conhecimento sobre o Cerrado, o projeto se expandiu através das Expedições, que buscam ampliar as conexões com as comunidades tradicionais, agroextrativistas, agricultores familiares por meio de vivências, trocas e interações diretas. O vídeo registra a Expedição ao Vão das Almas, situado em Cavalcante, Goiás.
Ana Paula Jacques é Doutoranda em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB), Mestra em Turismo pela UnB e pesquisadora em gastronomia, patrimônio cultural, turismo e sustentabilidade. Atua como professora efetiva de gastronomia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB).

COMER O QUÊ?
Brasil, 2015, 60min, documentário
Dir. Leonardo Brant, com a colaboração de Caio Amon, Graziela Mantoanelli
Roteiro: Caio Amon, Graziela Mantoanelli e Leonardo Brant
Pesquisa: Graziela Mantoanelli
A comida define nossa identidade? Quais os benefícios dos alimentos orgânicos? Será que nossos hábitos alimentares influenciam a distribuição de renda ou as condições ambientais do nosso planeta? Essas e outras perguntas são exploradas em ‘Comer o quê?’. Personagens como Alex Atala, Bela Gil, Helena Rizzo, Josimar Melo, Neka Menna Barreto, Marcos Palmeira, Márcio Atalla, Roberto Smeraldi, Fabiolla Duarte, Cláudia Visoni e outros convidam o espectador para um mergulho na gastronomia e nos hábitos alimentares dos brasileiros. Agronegócio, nutrição, economia, gastronomia, saúde também estão no cardápio do filme.
Leonardo Botelho Brant é documentarista, pesquisador, empreendedor, autor de livros como ‘Mercado Cultural’ (2001) e ‘O Poder da Cultura’ (2009). Criou e coordenou o Projeto Asa e o site Arte-Cidadania, programa premiado que atendeu mais de cinco mil crianças de baixa renda no Brasil. Criador da Deusdará Filmes, com a qual produz e dirige documentários. Em 2018, idealizou a plataforma DocMakers, coletivo que visa construir um novo mercado para o documentário brasileiro.

DOIS TOMATES E DOIS DESTINOS (Dos tomates y dos destinos)
Espanha, 2012, 9min
Uma produção da VSF – Veterinários sin Fronteras
Ideia original de Aníbal Gómez
Com Joaquín Reyes e Carlos Areces
Dois tomates, o transgênico K-44 e o orgânico Maurício, se conheceram através de um chat da internet e marcam encontro em um bar. A princípio, K-44 parece mais atraente, mas Maurício tem uma coisa que deixará K-44 louco. No entanto, Maurício sabe muito bem o que quer e o que não quer.
VSF – Veterinários sin Fronteras é uma ONG de atuação internacional, que visa oferecer mais qualidade de vida a populações menos favorecidas. Atua em várias frentes, dentre elas o cinema, realizando documentários e ficções.

FAÇA HOMUS, NÃO FAÇA GUERRA (Make Hummus Not War)
Austrália, 2012, 77min
Direção: Trevor Graham
Pode o amor pelo homus ser a receita para a paz no Oriente Médio? A partir desse questionamento, o diretor Trevor Graham (ele mesmo um apaixonado pelo homus) parte numa jornada por países que, apesar de viverem em guerra uns contra os outros, têm em comum a paixão pelo alimento preparado com grão-de-bico. O diretor passeia por bares e cozinhas de Beirute, Tel Aviv, Jerusalém e Nova York, encontrando colonos, ativistas políticos, fazendeiros, cozinheiros e sheiks para quem o amor pelo homus beira a obsessão. De forma bem-humorada, Trevor Graham apresenta a guerra sob uma perspectiva curiosa: quem detém a herança da receita original do homus?
Trevor Graham trabalhou como escritor, produtor e diretor de documentários na indústria australiana por quase 30 anos. Seus documentários foram exibidos e transmitidos nacionalmente e em todo o mundo. Graham fez inúmeras coproduções e trabalhos comissionados para o Canal 4 e para a BBC (Grã-Bretanha), WGBH (América), ARTE (França / Alemanha), AVRO (Holanda), SBS e ABC TV (Austrália).

HISTÓRIAS DA COMIDA CUBANA (Cuban Food Stories)
EUA, 2018, 82min
Direção e produção: Asori Soto
Depois de viver dez anos como expatriado nos Estados Unidos, Asori Soto decide retornar à sua terra natal, Cuba, para procurar os sabores que faltam em sua infância. Cuban Food Stories é um filme sobre comida, sociedade e cultura na ilha de Cuba. Uma aventura pessoal por toda a ilha para descobrir os mais autênticos sabores e histórias por trás da culinária cubana. Um filme com acesso sem precedentes a regiões tão remotas que só se pode chegar de jangada, a cavalo ou nadando.
Nascido em Havana, Cuba, Asori Soto é diretor e produtor radicado em Nova York. Formado em História da Arte, é um dos fundadores do Movimento Cubano de Cinema Independente.

I VILLANI
Itália, 2018, 83min
Direção: Daniele De Michele
I Villani é uma expressão que indica a simplicidade e autenticidade dos camponeses e trabalhadores humildes, que produzem seus alimentos segundo práticas tradicionais. O filme acompanha a rotina de quatro trabalhadores, do nascer ao por do sol, do início ao fim de sua jornada de trabalho. Da hora em que acordam até o momento em que vão dormir, seus ofícios, suas famílias, prazeres e tristezas são analisados enquanto eles explicam a sensação de viver e falam sobre pesca e agricultura. A maior questão que permeia suas preocupações é quanto tempo eles possuem até que sejam substituídos pela automação.
Segundo o New York Times, "um (e em alguns aspectos único) dos ativistas alimentares mais inventivos", Daniele de Michele colabora com Geo e Geo (RAI3), La Effe, Fahreneith (Radio3). Faz curadoria para séries de televisão e publica livros sobre gastronomia e alimentação. Escreve regularmente para Repubblica, Corriere della Sera, Esquerda e colabora com Alias, Fooding.
JAÉN – VIRGEN & EXTRA
Espanha, 2018, 90min
Direção: José Luis Lopez-Linares
O azeite é o componente essencial da dieta mediterrânica. No início do século 21, uma revolução começou em Jaén, município espanhol da Andaluzia: la Picual, a mais emblemática das azeitonas locais, historicamente subvalorizada, poderia dar o melhor azeite de oliva extra virgem do mundo. Este documentário apresenta os desafios colocados por esta mudança através dos olhos das pessoas do olival de Jaén, dos chefs que viram nesta mudança uma revolução gastronômica, dos olivicultores e consumidores, e a beleza escondida de uma das províncias mais desconhecidas da Espanha.
Premiado diretor de fotografia e realizador espanhol, José Luis Lopez-Linares atuou como assistente de nomes como Carlos Saura e Fernando Trueba, antes de começar a produzir seus próprios filmes. Já assinou mais de 40 títulos, alguns premiados com o Goya, o mais importante prêmio do cinema espanhol. ‘Jaen - Virgen & Extra’ recebeu oito indicações ao Goya 2019, entre eles Melhor Filme, Diretor, Roteiro, Fotografia.

MERIDIANO DO VINHO (Ghvinis Nulovani Meridiani)

Geórgia, 2016, 60min

Direção: Nana Jorjadze
Na década de 1960, uma das maiores descobertas no mundo vínico foi o reconhecimento da Geórgia como o berço do vinho. No filme, um jovem que sonha em emigrar e que quer descobrir um lugar no mundo e na vida, começa a percorrer a rota do vinho. As descobertas durante sua aventura o levam de volta ao local de nascimento do vinho, seu próprio local de nascimento: a Geórgia. Um filme divertido e agradável, que explica o processo de produção de vinho no país (hoje e intercalado com incríveis imagens históricas de arquivo) e detalha a grande variedade de uvas e tipos de videiras encontradas nas várias regiões da Geórgia.
Nana Jorjadze é cineasta, roteirista e atriz georgiana, nascida em Tblisi. O filme foi o grande vencedor do Hollywood Documentary Film Festival, onde conquistou cinco prêmios, e detentor de vários prêmios internacionais como o de Prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema Enológico de Oenovideo, na Françae Melhor Filme Estrangeiro no festival espanhol MOST 2016.

NA TRILHA DE GASTÓN (Buscando a Gastón)
Peru, 2014, 75 min, Documentário
Direção: Patricia Perez
Há muitos grandes chefs no mundo, mas apenas um é considerado herói nacional. Este é Gastón Acurio, um dos chefs mais consagrados internacionalmente, que, através da gastronomia, recuperou a autoestima e até mesmo a identidade do povo peruano. O filme apresenta as histórias, os sonhos e as inspirações por trás desse homem que transcendeu a gastronomia em uma missão para mudar seu país por meio da comida. Na tela está o mundo da culinária peruana e todo o poder dos alimentos no Peru. Gastón ensina, por meio de sua atitude, a importância da convicção e o valor da vocação para realizar qualquer projeto com amor e com a consciência de que, para alcançar qualquer coisa, é necessária a colaboração de outras pessoas. Porque as pessoas que são apaixonadas o suficiente para acreditar que podem fazer a diferença são as que realmente o fazem.
Patricia Perez é cineasta, produtora e roteirista, realizadora também do curta documentário ‘Mistura – The Power of Fodd’, de 2011.

O CHEF ERRANTE (The Wandering Chef)
Coreia do Sul, 2018, 85min
Direção: Hye-Ryoung Park
JihoIm, conhecido como o "Chef Errante", é um chef de renome mundial, conhecido por viajar de um extremo a outro da península coreana, buscando ingredientes exclusivos conhecidos por suas propriedades medicinais e preparando deliciosas refeições para os moradores locais. Para ele, a natureza está no centro de sua vida e de seu trabalho criativo. Um dia, ele conhece alguém muito especial na estrada que o leva ao desafio mais incrível da sua vida: conceber e cozinhar 108 pratos em 24 horas - significante das 108 agonias da vida no budismo - para homenagear sua mãe adotiva.
Por quase duas décadas, Hye-Ryoung fez mais de 40 documentários para as principais emissoras da Coréia do Sul. Mais conhecida como diretora de "The Wandering Chef" (2009), seus trabalhos incluem "Mother, I'm Fine" (2008) e "Remember, I Love You" (2006). Seu forte são documentários de interesse humano, com uma abordagem antropológica. É também produtora executiva de populares programas de entretenimento na Coréia e fundadora da produtora Hayanso Entertainment.

O IMPÉRIO DO OURO VERMELHO (L'empire de l'orrouge)
França, 2017, 54min
Diretor: Jean-Baptiste Mallet e Xavier Deleu
A fruta mais consumida do mundo tem uma história não contada. A industrialização do humilde tomate precedeu a economia globalizada que se seguiria. Agora é uma commodity como trigo, arroz ou gasolina. A capacidade do tomate de criar produtos fortemente identificáveis, como ketchup, molho de pizza, sopas, molhos, bebidas ou pratos congelados, é imbatível. Já em 1897, dez anos antes de Ford começar a produzir carros em massa, a Heinz convertia tomates em latas padronizadas de purê. Ela foi uma das primeiras empresas a entender o poder da marca. A Heinz baniu os sindicatos, impôs padrões uniformes de produção e estabeleceu laboratórios genéticos que asseguraram plantações de tomate idênticas em todo o mundo.
Jean-Baptiste Malet é jornalista e colabora para Monde Diplomatique. Já realizou diversos documentários, como ‘Em Amazonie’, de 2013.
Xavier Deleu é diretor, fotógrafo e roteirista, com ampla atuação na televisão, onde assina seriados e séries documentais. Recentemente, lançou ‘Cannabis: quand le deal est légal’, de 2019.
‘O Império do Ouro Vermelho’ recebeu o Prix Albert-Londres du Livre em 2018 , concedido às grandes reportagens em língua francesa.

O ROUNDUP FACE AOS SEUS JUÍZES
(Documentário/França/Suíça/Bélgica/96min/2017)
 Direção: Marie-Monique Robin

Dez anos depois de O Mundo Segundo a Monsanto, Marie-Monique Robin realiza um devastador documentário-enquete sobre o produto fetiche da gigante multinacional de biotecnologia dos EUA. Baseando-se em pesquisas cientificas e nas observações efetuadas a partir de inúmeras viagens através do mundo, a diretora promove um implacável ato acusatório baseado em um perturbador e desconcertante dossiê de documentos e de depoimentos inéditos. O filme se posiciona contra as agressões ao meio ambiente, proporcionadas pelo uso do herbicida roundup, o mais vendido no mundo, cuja fórmula inclui o glifossato, molécula altamente tóxica. Seu uso provoca má formação nas crianças, cânceres, além de moléstias respiratórias e renais. No filme, cientistas e especialistas, evidenciam o escândalo sanitário em curso em países de todos os continentes incluindo o Brasil. 
Marie-Monique Robin é uma premiada jornalista e documentarista francesa. Recebeu o prêmio Albert Londres em 1995, por “Voleurs d'yeux”, um trabalho sobre o roubo de órgãos. É autora do livro edocumentário  “Escadrons de lamort, l'école française” (Os Esquadrões da morte: A escola francesa), sobre as ligações entre os serviços secretos francês, argentino e chileno. A cineasta dedicou três anos de pesquisas para compor o roteiro de “O Mundo Segundo a Monsanto”, analisou 500 mil páginas de documentos e viajou à Grã-Bretanha, Estados Unidos, Índia, México, Brasil, Vietnã e Noruega.

O RETORNO (IL RITORNO)
Itália, 2011, 12 min, Documentário
Direção: Roberto Rabitti
Curta-metragem que descreve os princípios gastronômicos nos quais se baseia a culinária de Massimo Bottura, patrono chef da cozinha da Osteria Francescana, de Módena, Itália, restaurante que tem três estrelas no prestigiado Guia Michellin e está listado no top cinco dos melhores restaurantes do mundo. O chef é conhecido por buscar referências e inspiração para seus pratos na arte, na paisagem e na tradição.
Roberto Rabitti é videomaker, editor, produtor, compositor e musicista. Assinou diversos trabalhos para publicidade e conquistou prêmios por suas obras individuais. Concebeu e dirigiu festivais como VIDEOR, o primeiro festival italiano em transmissão ao vivo.

O SABOR DO DESPERDÍCIO (Taste the waste)
Alemanha, 2011, Cor, 88 min, Documentário
Direção: Valentin Thurn
Porque jogamos nossa comida no lixo? Domicílios alemães estão jogando fora alimentos no valor de 20 bilhões de euros por ano, o mesmo valor do faturamento anual do grupo Aldi, uma das maiores empresas do ramo de supermercado da Alemanha. A comida desperdiçada na Europa daria para alimentar duas vezes todas as pessoas que estão passando fome no mundo. Taste the Waste mostra que está começando uma mudança de pensamento mundial e que já existem pessoas que contrariam esse absurdo com muito engajamento e ideias valiosas.
Premiado diretor e roteirista alemão, Valentin Thurn é cofundador da International Federation of Environmental Journalists. Escreve e dirige documentários – vários deles premiados –, transmitidos por diferentes emissoras alemãs. Em 2013, fundou um site de compartilhamento de alimentos.
‘O Sabor do Desperdício’ foi escolhido Melhor Filme do Atlantis Environment and Nature Film Festival 2011, na Alemanha, Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema EKOFILM, da República Tcheca, e Prêmio de Mídia Ambiental da Organização Alemã do Meio Ambiente.

QUANDO A ITÁLIA COMIA EM BRANCO E PRETO (Quando L’italia mangiava in bianco e nero)
Itália, 2015, 20min, documentário
Direção: Andrea Gropplero di Troppenburg
Uma viagem divertida sobre as receitas tradicionais e regionais da cozinha italiana, através de imagens em branco e preto, recuperada do Archivio Cinetografico do Instituto Luce Cinecittá, de Roma, Itália. Um delicioso percurso por alimentos, cozinhas, depoimentos e casos divertidos de personalidades da indústria do entretenimento e da cultura.
Andrea Gropplero di Troppenburg é diretor, roteirista e produtor italiano, que fez sua estreia com ‘Quando a Itália comia em branco e preto’. Depois, lançou ‘Comunismo Futuro’, 2017, e ‘El Colore della Fatica’, 2018.

RETRATO DE UM JARDIM (Portrait of a Garden)
Holanda, 98min, documentário
Dir. Rosie Stapel
Em uma histórica horta de uma propriedade holandesa, um mestre podador de 85 anos e um jardineiro cuidam dos arranjos de galhos em um muro. Enquanto trabalham, conversam sobre comida, o clima e uma infinidade de outros assuntos do mundo. Durante todo esse tempo, compartilham seus conhecimentos sobre horticultura. Rodeados por plantas, árvores cítricas, um laranjal histórico, pomares e uma exuberante vinha, dividem sua paixão e seus conhecimentos sobre quais seriam os ingredientes básicos para o sucesso de uma grande horta. Eles cuidam por mais de quinze anos de um caramanchão de pera e se perguntam se ele vai “fechar” e ficar belo como de costume. O jardineiro jovem escuta, absorto, esse velho mestre que se preocupa com a possível perda de um conhecimento secular.
Rosie Stapel é diretora, diretora de arte e principalmente designer de produção, função que exerceu em vários filmes de Peter Greenaway. Ensina Design de Produção na Universidade de Arte de Utrech. Em ‘Retrato de um Jardim’ assina a direção, fotografia, edição e produção.

SENHOR MAIONESE (Monsieur Mayonnaise)
Austrália, 2016, 95min
Direção: Trevor Graham
Uma aventura épica estrelada por artistas, heróis, nazistas, quadrinhos etc. Inspirado na história de família do próprio realizador Philippe Mora, autor de mais de 40 filmes. Sua mãe, Mirka, era artista visual nascida na França de origem judia; seu pai, Georges, era judeu alemão, membro da Resistência Francesa. Junto com o mímico Marcel Marceau, os dois enfrentaram o III Reich, usando um recurso bastante criativo: eles passavam papéis da resistência e passaportes dentro de baguetes cheias de maionese garlic. Com suas luvas brancas, os soldados alemães se negavam a abrir o pão. Assim, salvaram a vida de milhares de judeus.
Trevor Graham trabalhou como escritor, produtor e diretor de documentários na indústria australiana por quase 30 anos. Seus documentários foram exibidos e transmitidos nacionalmente e em todo o mundo.

SESSÃO ESPECIAL: SÉRIE HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO BRASIL
Brasil, 2017, 112min
Realização da Heco Produções
Direção: Eugenio Puppo
Série que tem como fio condutor o livro homônimo do maior folclorista brasileiro, o grande pesquisador Luis da Câmara Cascudo. Entre 1943 e 1962, Cascudo viajou pelo Brasil, entrevistando ex-escravos, especialistas, donas de casa, pessoas nas feiras, estudou a cultura indígena, foi à África e estudou extensa bibliografia. O resultado foi o livro A História da Alimentação no Brasil, o maior registro histórico e sociológico já produzido sobre a culinária brasileira. O cineasta Eugenio Puppo seguiu os passos do mestre e concebeu uma série de 13 capítulos, com 30 minutos cada um. SLOW FILME exibirá quatro episódios.
Eugenio Puppo é diretor, produtor, ator, roteirista, pesquisador, curador, editor de livros. Em 1994, fundou a Heco Produções. Em 2014, ganhou o Candango de Melhor Filme pelo Júri Popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com o documentário ‘Sem Pena’.

1. EMENTA PORTUGUESA
Nono episódio da série apresenta a relação entre as culinárias brasileira e portuguesa, uma história de trocas e adaptações. Os primeiros colonizadores europeus trouxeram mantimentos de sua terra natal, mas também se depararam com a necessidade de adequar seus hábitos à oferta local de alimento. Ao longo do tempo, criou-se uma “cultura transatlântica” da comida, na qual os dois lados promoviam o intercâmbio alimentar. No filme estão os pilares dessa rica culinária – a carne de porco, os frutos do mar, o pão, as hortaliças –, a preparação de um prato clássico, as tripas à moda do Porto, e uma releitura do cozido à portuguesa nas mãos de um chef-estrela de Lisboa.
Locais visitados: Alvito, Porto, Mirandela e Lisboa, em Portugal; Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Brasil.

2. A RAINHA DO BRASIL
Nativa do Brasil e ingrediente básico da culinária indígena, a mandioca foi descrita pelos cronistas portugueses já nos primeiros registros sobre a flora brasileira. Muito consumida em todas as partes do país até os dias de hoje, é um dos produtos-chave para entender a alimentação do brasileiro. Não à toa, a mandioca recebeu de Câmara Cascudo o título de realeza. O primeiro episódio da série vai até o Pará para acompanhar a fabricação artesanal da farinha de mandioca, mostrar a riqueza de adaptações e derivações da planta e revelar o resgate da tradição que cozinheiros brasileiros têm feito ao oferecer pratos com mandioca em seus restaurantes.
Locais visitados: Bragança e Belém/Pará, São Paulo, Recife, Natal, Pirenópolis/GO, Rio de Janeiro, Belém – Pará; Natal e São Miguel do Gostoso/RN e Alvito em Portugal. 

 
-- 
ObjetoSim - Assessoria de Imprensa e Projetos Culturais
 
SEPS 705/905   Bloco C   Ed. Montblanc   Sala 208
70.390-055 - Brasília - DF
(+55 61) 3443-8891/3242-9805


São Paulo, 05 de julho de 2019

SÃO PAULO SEDIA PRINCIPAL PREMIAÇÃO DO CINEMA BRASILEIRO
Pela primeira vez em 18 anos, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro migra do Rio de Janeiro para o Theatro Municipal, na capital paulista. A mudança é uma articulação da Academia Brasileira de Cinema com a Spcine, a Secretaria Municipal de Cultura e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo
São Paulo acaba de ser escolhida como a cidade-sede do 18º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O evento será realizado em 14 de agosto, no Theatro Municipal, e passa a integrar o Agendão, calendário cultural integrado do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secretaria Municipal de Cultura, e o Programa SP Audiovisual, do Governo do Estado. É a primeira vez em 18 anos que a maior e mais importante premiação do cinema nacional sai do Rio de Janeiro para acontecer em outra cidade. 
O anúncio aconteceu na manhã desta sexta-feira (05/07), em cerimônia realizada na Prefeitura de São Paulo, e contou com a presença do prefeito Bruno Covas; do secretário municipal de Cultura, Alê Youssef; do secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão; da presidente da Spcine, Laís Bodanzky; e do presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino.
A mudança se deu por conta de uma articulação entre a Academia Brasileira de Cinema, que organiza o prêmio, a Spcine, a Secretaria Municipal de Cultura e a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado. O local da premiação em 2020 também está definido. Será na Sala São Paulo, equipamento cultural do Estado gerido pela Fundação Osesp.
"A difusão do audiovisual é um dos movimentos estratégicos do programa São Paulo Capital da Cultura, da Prefeitura de São Paulo. A vinda do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para nossa cidade é muito importante nesse contexto, pois dá visibilidade às ações da nossa Spcine e simboliza com clareza São Paulo como a capital da cultura", afirma Alexandre Youssef, secretário Municipal de Cultura de São Paulo. 
Para Laís Bodanzky, diretora-presidente da Spcine, é uma honra levar o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro para a cidade. "O prêmio é uma importante janela para projetar a produção nacional para o país e para o mundo, uma vez que a academia é responsável por indicar títulos para grandes prêmios internacionais como o Oscar e o Goya. Realizar este evento em uma casa como o Theatro Municipal em 2019 e a Sala São Paulo em 2020 é uma forma de impulsionar o evento para que ele se torne cada vez maior e mais conhecido."
“A cultura é uma das prioridades da gestão do governador João Dória e por isso estamos fazendo em 2019 um investimento recorde no desenvolvimento do setor audiovisual paulista, considerando igualmente a capital e o interior”, afirma Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado. “Nada mais adequado, portanto, do que trazer a principal premiação do cinema brasileiro para cá, com apoio do Governo do Estado e da Prefeitura e patrocínio da Sabesp.”
“O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro passa a ser itinerante a partir de agora. Nosso desejo é estar mais perto dos profissionais do setor, em âmbito nacional, para celebrar a diversidade da nossa indústria não só no eixo Rio-São Paulo como em todo o país”, anuncia Jorge Peregrino, presidente da Academia Brasileira de Cinema.
Os premiados com o Troféu Grande Otelo em 30 categorias serão conhecidos durante a cerimônia, que terá transmissão ao vivo pela TV no Canal Brasil  e pela internet no Canal Brasil Play.  
Troféu Grande Otelo
O campeão de indicações é “Chacrinha: O Velho Guerreiro”, dirigido por Andrucha Waddington, que disputa o prêmio em 12 categorias. “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues, tem dez indicações, seguido por “Benzinho”, de Gustavo Pizzi, com nove. Confira aqui a lista completa de indicações.
Este ano, serão premiados pela primeira vez o melhor filme latino-americano exibido no Brasil e as melhores séries de ficção e documentais independentes exibidas na TV por assinatura e em outras plataformas digitais.
Os finalistas da 18ª edição são nomeados pelos sócios da Academia em votação sigilosa pela internet, apurada pela PwC. E, como acontece todo ano, os vencedores serão escolhidos no segundo turno, quando, além dos membros da Academia, o público vota nos seus favoritos nas três principais categorias: Melhor Longa-Metragem Ficção, Melhor Longa-Metragem Documentário e Melhor Longa-Metragem Estrangeiro.
Circuito Spcine
Entre 18 de julho e 14 de agosto, os finalistas do Grande Prêmio também entram na programação oficial do Circuito Spcine, nas salas Spcine Roberto Santos, Spcine Olido, Spcine Cidade Tiradentes e nos CEUs.
A lista é composta por 22 filmes indicados nas categorias de Melhor Longa-Metragem de Ficção (como “Benzinho”, “Chacrinha: O Velho Guerreiro” e “O Grande Circo Místico”), Melhor Longa-Metragem de Documentário (como “My Name is Now, Elza Soares” e “O Processo”), Melhor Longa-Metragem Estrangeiro (como “Bohemian Rhapsody”, “Infiltrado na Klan” e “Me Chame pelo seu Nome”) e Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano (como “As Herdeiras” e “Uma Noite de 12 Anos”). Confira a programação abaixo.
O Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019 tem patrocínio master da TV Globo e patrocínio do Canal Brasil através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do BRDE/FSA-Ancine, da Sabesp e da Spcine/Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

·         Programação do Grande Prêmio no Circuito Spcine
SPCINE ROBERTO SANTOS
R. Cisplatina, 505, Ipiranga
Até R$ 4
18/07 - 17h00 Benzinho, 19h00 A Forma da Água | 19/07 – 17h00 Todos os Paulos do Mundo, 19h00 Chacrinha: O Velho Guerreiro | 20/07 – 17h00 O Grande Circo Místico, 19h00 Eu, Tonya | 21/07 – 17h00 As Herdeiras, 19h00 Uma Noite de 12 Anos | 23/07 – 17h00 A Voz do Silêncio, 19h00 The Square – A Arte da Discórdia | 25/07 – 17h00 A Noiva do Deserto, 19h00 O Processo | 26/07 – 17h00 Alguém Como Eu, 19h00 Infiltrado na Klan | 28/07 – 17h00 Benzinho, 19h00 Bohemian Rhapsody | 30/07 – 17h00 A Luta do Século, 19h00 O Paciente: O Caso Tancredo Neves | 01/08 – 17h00 Ex-Pajé, 19h00 Três Anúncios para um Crime | 02/08 –
17h00 My Name Is Now, Elza Soares, 19h00 Me Chame Pelo Seu Nome | 03/08 – 17h00 A Noiva do Deserto, 19h00 Chacrinha: O Velho Guerreiro | 04/08 – 17h00 A Voz do Silêncio, 19h00 A Forma da Água | 06/08 – 17h00 O Grande Circo Místico, 19h00 Alguém Como Eu | 07/08 – 15h00 My Name Is Now, Elza Soares, 17h00 Cachorros, 19h00 Eu, Tonya | 08/08 – 17h00 Todos os Paulos do Mundo, 19h00 The Square – A Arte da Discórdia | 09/08 – 17h00 Ex-Pajé, 19h00 Bohemian Rhapsody | 10/08 – 17h00 Três Anúncios para um Crime, 19h10 Infiltrado na Klan | 11/08 – 17h00 O Paciente: O Caso Tancredo Neves, 19h00 Me Chame Pelo Seu Nome | 13/08 – 17h00 Cachorros, 19h00 O Processo | 14/08 – 15h00 A Luta do Século, 17h00 As Herdeiras, 19h00 Uma Noite de 12 Anos
SPCINE OLIDO
Av. São João, 473, Centro
Até R$ 4
01/08 – 15h00 Cachorros, 17h00 As Herdeiras, 19h00 Chacrinha: O Velho Guerreiro | 02/08 –15h00 My Name Is Now, Elza Soares, 17h00 A Forma da Água, 19h20 Me Chame Pelo Seu Nome | 03/08 – 15h00 A Voz do Silêncio, 17h00 O Paciente: O Caso Tancredo Neves, 19h00 Bohemian Rhapsody | 04/08 – 14h00 Três Anúncios para um Crime, 16h10 Benzinho, 18h10 Infiltrado na Klan | 06/08 – 15h00 A Luta do Século, 17h00 Eu, Tonya, 19h15 O Grande Circo Místico | 07/08 – 15h00 Todos os Paulos do Mundo, 17h00 A Noiva do Deserto, 19h00 The Square – A Arte da Discórdia | 08/08 – 15h00 Ex-Pajé, 17h00 Uma Noite de 12 Anos, 19h20 Três Anúncios para um Crime | 09/08 – 15h00 Cachorros, 17h00 A Voz do Silêncio, 19h00 Bohemian Rhapsody | 10/08 – 15h00 Chacrinha: O Velho Guerreiro, 17h10 A Forma da Água, 19h30 Me Chame Pelo Seu Nome | 11/08 – 13h45 O Grande Circo Místico, 15h45 Eu, Tonya, 18h00 The Square – A Arte da Discórdia | 13/08 – 15h00 Alguém Como Eu, 17h00 Benzinho, 19h00 O Processo | 14/08 – 15h00 As Herdeiras, 17h00 O Paciente: O Caso Tancredo Neves, 19h00 Infiltrado na Klan
SPCINE CIDADE TIRADENTES
R. Inácio Monteiro, 6900 - Conj. Hab. Sitio Conceição
Entrada Gratuita
01/08 – 16h30 Chacrinha: O Velho Guerreiro | 02/08 – 16h30 O Grande Circo Místico | 03/08 – 16h30 Benzinho | 04/08 – 16h30 A Voz do Silêncio | 07/08 – 16h30 O Paciente: O Caso Tancredo Neves | 08/08 – 17h00 A Luta do Século | 09/08 – 17h00 Todos os Paulos do Mundo | 10/08 – 16h20 O Processo | 11/08 – 17h00 My Name Is Now, Elza Soares | 14/08 – 17h00 Ex-Pajé
SPCINE ARICANDUVA, SPCINE JAÇANÃ, SPCINE JAMBEIRO, SPCINE PARQUE VEREDAS, SPCINE QUINTA DO SOL, SPCINE VILA ATLÂNTICA
Entrada Gratuita
01/08 – 17h00 My Name Is Now, Elza Soares | 04/08 – 15h50 Chacrinha: O Velho Guerreiro |
07/08 – 17h00 A Luta do Século | 08/08 – 17h00 Ex-Pajé | 11/08 – 16h00 Benzinho | 14/08 –
17h00 O Paciente: O Caso Tancredo Neves
SPCINE BUTANTÃ, SPCINE CAMINHO DO MAR, SPCINE FEITIÇO DA VILA, SPCINE MENINOS, SPCINE PERUS, SPCINE TRÊS LAGOS, SPCINE VILA DO SOL
Entrada Gratuita
01/08 – 16h55 Todos os Paulos do Mundo | 04/08 – 16h00 O Grande Circo Místico | 07/08 – 17h00 My Name Is Now, Elza Soares | 08/08 – 17h00 A Voz do Silêncio | 11/08 – 15h20 O Processo | 14/08 – 16h45 Chacrinha: O Velho 






%5B0%5Dlogoresidenciabase
ÚLTIMA SEMANA PARA INSCRIÇÕES NA SEGUNDA EDIÇÃO DA “RESIDÊNCIA BASE
Programa tem como objetivo promover uma imersão criativa para o desenvolvimento de roteiros cinematográficos, dando visibilidade a novos talentos, recebe inscrições até 23 de junho
baseultima

Última semana para as inscrições no programa RESIDÊNCIA BASE que acontece de 05 a 11 de agosto. O programa gratuito, que estimula o diálogo entre roteiristas promovendo rodas de conversas e consultoria especializada, tem como objetivo desenvolver roteiros cinematográficos dando oportunidade a novos talentos. Dentre os projetos selecionados para a primeira edição, realizada em 2013, destacam-se “Para Minha Amada Morta”, de Aly Muritiba, e “Pela Janela”, de Caroline Leone. 

As inscrições acontecem até o dia 23 de junho, exclusivamente pelo site www.residenciabase.com

RESIDÊNCIA BASE surgiu a partir da inspiração dos realizadores Esmir Filho, Mariana Bastos e Thereza Menezes em residências artísticas internacionais. Ao proporcionar uma semana de imersão aos participantes, em um espaço de inspiração e em contato com a natureza, amplia-se a experiência criativa.

Podem participar candidatos de todo o Brasil, que tenha realizado até dois filmes. Além de preencher a ficha de inscrição, é preciso enviar um argumento de longa-metragem de seis a dez páginas. As inscrições são limitadas a 400 projetos, por isso é importante que os interessados se inscrevam nos primeiros dias. Depois da análise dos inscritos por uma comissão julgadora da RESIDÊNCIA BASE, haverá uma segunda etapa de entrevistas e sete projetos – de ficção, documentário ou animação – serão selecionados.

Nessa segunda edição da RESIDÊNCIA BASE, seis anos após a primeira, Fernando Sapelli se juntou aos realizadores. Eles explicam a motivação em continuar com o programa: “estamos vivendo um momento difícil no audiovisual e acreditamos que iniciativas que fortaleçam a base da cadeia são essenciais para a continuidade dos avanços conquistados. A experiência e resultados da primeira edição confirmam a necessidade dessas iniciativas”.

Nesta edição, os roteiristas selecionados ficarão hospedados na Pousada Fazenda Maristela (Tremembé), de 5 a 11 de agosto, trabalhando em seus projetos com a consultoria do cineasta Fabio Meira (As Duas Irenes, Bingo). Também receberão convidados como os roteiristas Bráulio Mantovani (Cidade de Deus, Tropa de Elite 2) e Carolina Kotscho (2 Filhos de Francisco, Quebrando o Tabu), que dividirão suas experiências com os participantes.

RESIDÊNCIA BASE é um programa realizado com patrocínio do UOL e apoio da Pousada Fazenda Maristela.

Para saber mais sobre a primeira edição: https://vimeo.com/74461065

SERVIÇO 
2ª edição do programa RESIDÊNCIA BASE  
Inscrições: até 23 de junho
www.residenciabase.com
Residência Base: 5 a 11 de agosto
Local: Fazenda Maristela (Tremembé)
Consultor: Fabio Meira
Convidados: Bráulio Mantovani e Carolina Kotscho
Realizadores: Esmir Filho, Fernando Sapelli, Mariana Bastos e Thereza Menezes
facebook.com/residenciabase
instagram.com/baseresidencia

SOBRE OS REALIZADORES 

Esmir Filho 
Esmir Filho é formado em cinema e fundou a Saliva Shots em 2011. Nela participou da criação e direção geral de diversas obras em vários formatos – videoclipe, televisão, teatro, instalações e cinema. Seu longa “Os Famosos e os Duendes da Morte”, distribuído pela Warner Bros. no Brasil, foi selecionado pelos festivais de Berlim e Locarno e vendido para mais de 5 países, além de ter ganhado o prêmio de melhor filme no Festival do Rio. Seu curta “Alguma Coisa Assim” foi premiado no Festival de Cannes em 2006, enquanto “Saliva” esteve na corrida pela vaga no Oscar de 2008. Em 2016 realizou seu segundo longa com Mariana Bastos, uma coprodução Brasil e Alemanha, também premiada no Festival do Rio. Atualmente prepara-se para lançar “Verlust - Estado de Praia”, seu terceiro longa, uma coprodução Brasil e Uruguai, em conjunto com a Globo Filmes.

Fernando Sapelli 
Fernando Sapelli é formado em Cinema e Novas Mídias, assim como artes dramáticas, pela Universidade da Califórnia, Santa Barbara. Em Los Angeles trabalhou na produtora Appian Way, do ator Leonardo Di Caprio, e na Sony Pictures Television. Em 2010, Fernando iniciou o projeto People of Change, focado na documentação do trabalho de organizações de impacto, e seus esforços para mudar a sociedade positivamente, em mais de 15 países. Em 2014, fundou a produtora Claraluz Filmes, por meio da qual produziu os longas-metragens "Exodus - De Onde Eu Vim Não Existe Mais" (2016), em coprodução com O2 Filmes, com estreia na Mostra Internacional de São Paulo, e "Alguma Coisa Assim" (2017), com estreia no Festival do Rio, onde recebeu o prêmio de melhor edição. Também já produziu séries de televisão, como "Filosofia Pop (Segunda Temporada)" (2019) e conteúdo seriado para empresas como TAP Airlines e Google.

Mariana Bastos 
Atualmente trabalha no desenvolvimento de seu segundo longa-metragem, "Raquel 1,1", um suspense bíblico pop produzido pela Claraluz Filmes.
Escreveu e dirigiu seu primeiro longa-metragem "Alguma Coisa Assim", uma coprodução Brasil - Alemanha, ao lado de Esmir Filho, a partir do curta homônimo premiado no Festival de Cannes.
Roteirizou e assumiu a Direção Geral da série de doc-reality "Expedição Xingu", para a Rede Globo - Fantástico. Trabalhou para grandes produtoras e emissoras do Brasil como Paranoid BR, Barry Company, Globomedia, Saliva Shots, Rede Globo, GNT, Sony, entre outras.
Foi roteirista da série "Tudo o que é Sólido Pode Derreter", da TV Cultura. Venceu por duas vezes o concurso de roteiros do Festival Cultura Inglesa, o que lhe permitiu realizar curtas-metragens (“Perto de Qualquer Lugar”, em 2007, e “Sete Anos Depois”, em 2014) premiados em vários festivais nacionais e internacionais.  

É uma das autoras do hit da internet "Tapa na Pantera", com mais de 10 milhões de acessos no Youtube.

Thereza Menezes 
Dirigiu o curta-metragem documental SABA, juntamente à Gregório Graziosi, que entrou na seleção do Cinefondation da 60a edição do Festival de Cannes. Trabalhou como editora e produtora durante alguns anos até entrar como sócia na produtora Saliva Shots e trabalhar como produtora executiva de diversos projetos, entre eles, os programas de TV, videoclipes e longas-metragens. 

Como produtora executiva, lançou dois longas-metragens – “Eu Nunca”, dirigido por Kauê Telloli, e “Alguma Coisa Assim”, dirigido por Esmir Filho e Mariana Bastos – além de diversos programas de televisão para GNT e SESCTV. 

Atualmente, está em pós-produção de seu terceiro longa-metragem pela Saliva Shots, “Verlust”, dirigido por Esmir Filho, com Andréa Beltrão e Marina Lima.
Em 2016, juntou-se à Mariana Bastos para montar o Bloco Pagu que hoje é um dos maiores blocos da cidade.


SOBRE O CONSULTOR 

Fabio Meira 
Roteirista e diretor, Fabio Meira começou no cinema como assistente de Ruy Guerra em "Veneno da Madrugada" de 2004. “As Duas Irenes”, seu primeiro longa como diretor, estreou no Festival de Berlim e recebeu quatro Kikitos no Festival de Gramado, entre eles o de Melhor Roteiro e Melhor Filme pela crítica. Fabio tem especialização em roteiro na ESCAC em Barcelona e é Mestre pela Universidade de São Paulo. Como professor atuou em instituições como Escola de Cinema e Vídeo de Santo André, Inspiratorium, Academia Internacional de Cinema, além da rede Sesc e da Escola Internacional de Cinema de Cuba. Foi líder de um Núcleo Criativo e consultor de roteiro para eventos do Festival Latino de SP e para o Laboratório Novas Histórias. 

Foi também roteirista do documentário cubano “The Illusion” (2009), premiado na Berlinale e nos Festivais de Chicago e Havana, e do longa “De Menor”, de Caru Alves de Souza, Melhor Filme no Festival do Rio de 2013. Trabalhou no roteiro de “Bingo, o rei das manhãs”, de Daniel Rezende, escolhido como o representante brasileiro para vagas no Oscar e nos prêmios Goya. Também atuou em roteiros para Marcelo Lordello, Sérgio Machado, René Sampaio, Marcelo Gomes e Karim Aïnouz. 

Entre curtas e médias-metragens, Fabio Meira realizou nove filmes. Recebeu prêmio de Melhor Documentário de 2007 pela UNEAC (União dos escritores e artistas de Cuba) com “Adios a Cuba”, Melhor Curta Documentário pela ABD no É Tudo Verdade de 2010 com “Hoje tem alegria”, destaque também para “Pátria” de 2013, na programação da ESPN Brasil, além do prêmio de Melhor Curta-metragem no Festival de Toulouse de 2009 com a ficção em 35mm “Atlântico”.
Mais Informações - Residência Base:

Sinny Assessoria e Comunicação
+55 11 3554 1837
logosinnymargembrancac
Rua Bela Cintra, 217 Conjunto 203 01415-000 SÃO PAULO SP Brasil


*********************


News #28 | 14/06/2019

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...