segunda-feira, 30 de abril de 2012

Crítica: Anjos da Lei



Para a Hollywood de hoje, o cinema e a televisão de ontem são uma mina de ouro, ou melhor de dólares. É um tal de requentar (e rebentar) filmes e séries que não tem mais fim. O programa da vez é o Anjos da Lei, seriado protagonizado por Johnny Deep (Tom Hanson), em fins dos anos 1980 e começo dos 1990, onde um grupo de jovens policiais se infiltrava nas escolas para investigar os mais diversos crimes cometidos ou não por alunos. O título original da série é 21 Jump Street e se refere ao endereço de uma igreja abandonada e QG do grupo.

Anjos da Lei (21 Jump Street, EUA, 2012), dirigido por Phil Lord e Chris Miller, com “roteiro” de Michael Bacall (o mesmo de Projeto X, por isso não estranhe a "festa" parecida) e Jonah Hill, é uma “comédia” de ação recheada de (velhas) piadas escatológicas e de conotação sexual (de humor duvidoso e indefectível obsessão pela genitália masculina) e com “diálogos” que nem os insones Tico e Teco aguentam. Comparar o filme à série é bobagem, ambos são esquecíveis após a projeção.


A recente produção trata da parceria policial entre Tom Hanson (Channing Tatum) e Doug Penhall (Jonah Hill), que cursaram o colegial na mesma época, mas não cultivaram amizade..., descartados pela parvoíce e pela nerdice. Agora, a dupla (de diferenças físicas e mentais, evidentemente!) vai precisar de toda “esperteza” para desbaratar uma gangue que está agindo no colégio, traficando uma droga que coloca em risco a vida dos “ingênuos” alunos estadunidenses.

Anjos da Lei até começa engraçadinho, com a premissa de uma boa comédia (ou melhor, paródia!). No entanto, basta a dupla executar a primeira prisão para se perceber o engano e ver que se trata de mais uma bobagem ao gosto (?) do público adolescente, que não está nem aí para as mesmas piadas e as mesmas situações vexatórias das últimas produções norte-americanas (e também brasileiras!). Ou seja, quem gosta de filmes do “gênero” (droga/basbaquice/sexo) não vai ter do que reclamar. É capaz de gostar até das enfadonhas cenas típicas de perseguição, inclusive daquela em limusines.

Ah, tem ainda uma “surpresinha!” para quem se lembra (ou não!) da série televisiva. Talvez o que há de melhor neste filme que não disse a que veio, mas que promete (não perder a boquinha!) virar franquia.

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