sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Crítica: Te Amarei Para Sempre



O cinema já nos trouxe muitas histórias de viajantes do tempo. Algumas fizeram mais sucesso que outras e até viraram filmes em série. Já vimos gente viajando através do tempo pelas mais diversas razões: amor, vingança, ambição, tarefa escolar..., e isso tudo com muito humor ou violência ou amor ou suspense ou terror. Mas, acho que nunca se viu uma história como esta d’A Mulher do Viajante do Tempo, com direção de Robert Schwentke, que ganhou um título terrivelmente piegas: Te Amarei Para Sempre.

Baseado no best-seller A Mulher do Viajante do Tempo (The Time Traveler’s Wife), de Audrey Niffenegger, Te Amarei Para Sempre (The Time Traveler's Wife, EUA, 2009) conta a estranha e curiosa história Henry (Eric Bana), um sujeito que, a partir dos seis anos de idade, frente a um terrível acidente de automóvel, descobre-se portador de uma anomalia genética que o faz viajar no tempo. Sem ter nenhum controle sobre si mesmo e sobre essas viagens, rumo ao passado ou ao futuro, onde chega sempre nu, Henry acaba conhecendo e se apaixonando por Clare (Rachel McAdams). Ele a reencontra em algumas dessas viagens e enquanto busca a cura, Clare tenta sobreviver à solidão de ter e não ter o seu amado ao seu lado.

Ao ler um conto ou ver algum filme sobre viagem no tempo, muita gente deve ficar desejosa de tal façanha, imaginando tirar algum proveito. Mas, e se o viajante não tiver controle algum sobre essas viagens para o futuro ou passado e tão pouco souber qual é o seu presente? É tentando decifrar esta interessante questão que embarcamos no bonito drama Te Amarei Para Sempre e viajamos sem saber para onde, a reboque de Henry, numa história sedutora e repleta de fantasia, dirigida com eficiência por Schwentke. No entanto, apesar da trama muito bem resolvida, o filme pode não agradar o espectador que gosta de algo mais previsível, de uma história de amor cheia de reviravoltas rumo a um final feliz. Porém, se ele se deixar levar pela fantasia, como se deliciasse com um Contos de Fadas, onde as coisas acontecem assim-assim, sem maiores explicações, vai ter uma surpresa e tanto e vai querer ver outros filmes que parecem iguais, mas que têm um quê de diferente. E viva a diferença!

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